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ARTE É VIDA

ARTE É VIDA
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

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Aqui em 'Arte é Vida', você é o principal personagem deste roteiro de músicas, de paz e amor. Obrigada pela sua presença, é valiosa para mim, se quiser, deixe sua mensagem em meu livro de visitas, abraços, Sandra

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Sandra Waihrich Tatit

Sandra Waihrich Tatit
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

BIOGRAFIA I

Sandra Waihrich Tatit
Aniversário: 11 de Fevereiro
Signo astrológico: Aquário
Atividades: Direito , Literatura , Música e Educação
Profissão: Advogada
Local: Júlio de Castilhos : Rio Grande do Sul : Brasil
Clip de áudio
Quem sou eu
NASCI EM JÚLIO DE CASTILHOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
MÃE DE TRÊS FILHOS, RUBENS, RUSSAIKA E ANGELA. FILHA DE RUBENS CULAU TATIT E CLÉLIA WAIHRICH TATIT.
SOU ADVOGADA, CURSEI DIREITO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
CULTIVO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO, PIANO, VIOLÃO, CANTO E LITERATURA.
INTEGREI O CORAL DA UNIVERSIDADE.
LIVRO DE ARTE PUBLICADO, "UMA NOVA DIMENSÃO DA ARTE NA EDUCAÇÃO".
CURSEI PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LATU SENSU.
VEJO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO DO SER HUMANO, UMA TERAPIA QUE AMENIZA OS SOFRIMENTOS DO COTIDIANO.
A MÚSICA É A HARMONIA DO HOMEM, A LINGUAGEM DO UNIVERSO.
INTERPRETO PIANO E VIOLÃO, APRECIO CANTAR.
POSSUO COMPOSIÇÕES MUSICAIS, PARA PIANO E VIOLÃO.
NA EUROPA, CONHECI UM POUCO DA HISTÓRIA DA ARTE, ESPECIALMENTE NA ITÁLIA.
DIZ GANDHI, "PRECISAMOS SER AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS VER NO MUNDO".
SOU DO SIGNO DE AQUÁRIO, ACREDITO NA ASTROLOGIA E SUA INFLUÊNCIA EM NOSSA VIDA E PERSONALIDADE.
PRETENDO ESCREVER AQUI NO BLOG, SOBRE DIVERSOS TEMAS E POESIAS, TAMBÉM PUBLICAR TEXTOS RELEVANTES DE OUTROS AUTORES.
ESCREVO POEMAS, É UMA FORMA DE DAR MAIS LEVEZA À VIDA. PREGO A ARTE COMO UMA UMA VIDA DENTRO DA PRÓPRIA VIDA QUE SE ETERNIZA PELO ESPÍRITO, UMA LINGUAGEM UNIVERSAL.
UM TRIBUTO A CAMÕES NESTA FRASE ,"CESSA TUDO QUANTO A MUSA CANTA QUANDO UM PODER MAIS ALTO SE AGIGANTA."
Interesses:
ARTE E MÚSICA
DIREITO E EDUCAÇÃO .
Filme favorito
"FREUD ALÉM DA ALMA".
Música favorita
A CLÁSSICA " SONATA AO LUAR " DE BEETHOVEN.
Livros favoritos
" O PROFETA " DE GIBRAN KHALIL GIBRAN . GOSTO MUITO DE LITERATURA ORIENTAL. "OS HETERÔNIMOS" DE FERNANDO PESSOA (Poeta Português). OS POEMAS DE NOSSO POETA OLAVO BILAC
ME FASCINAM
COMO "A VIA LÁCTEA E BENEDITICE". CECÍLIA MEIRELES E LYA LUFT
MINHAS GRANDES MUSAS DA POESIA . "O ATENEU" DE RAUL POMPÉIA . A "DIVINA COMÉDIA" DE DANTE ALIGHIERI
"DON QUIXOTE DE LA MANCHA"
DE MIGUEL DE CERVANTES. QUERO RENDER UM TRIBUTO À MAGISTRAL LITERATURA DE CAMÕES EM " OS LUSÍADAS . "

SEJAM BEM VINDOS AMIGOS!


Arte é Vida e Educação

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

BIOGRAFIA II

Sobre Mim
Advogada
Universidade Federal de
Santa Maria

Brazil

Artes
Música-Piano-Violão
Literatura

ARTE É VIDA
A Arte é Linguagem Universal

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Advogada
Produtora Rural
Agropecuária - Agronegócios
Arte-Música - Piano Violão e Literatura
Aprecio as pessoas transparentes e verdadeiras. As relações humanas me cativam, direito, justiça e paz
são minhas trajetórias de vida, ajudar o ser humano o máximo que me seja permitido, sentindo a beleza de minha vocação e o apelo do mundo atual à disponibilidade de minhas energias. Meu primeiro livro publicado 'Uma Nova Dimensão da Arte na Educação'. Na Europa conheci a História da Arte. Na Itália, França. Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Suiça. Cursos e estudos na área artística e 'História da Arte'.
Sou membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Estado do Rio Grande do Sul.
Cursei a Escola Superior do Ministério Público e Pós Graduação em Educação Latu Sensu, minha tese foi sobre a Arte e a sua Dimensão no Ensino. Possuo composições musicais de minha autoria, música e letra.
Também alguns vídeos, os quais se encontram no youtube. Mensagens que circulam na internet, formatadas e sonorizadas. Músicas gravadas em seleção e editadas, para sites ou audiência .
Sou funcionária pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Brasil.
Creio na Educação como a forma de melhorar o mundo e o ser humano, a Arte na Educação, como uma libertação e incentivo à aprendizagem mais eficiente. Na Arte Terapia, como forma de cura e amenização de conflitos existenciais. Na música, como a Linguagem Universal. Arte Pura como uma vida dentro da própria vida, se eternizando pelo Espírito.
Os artistas são as antenas da raça humana, eles auscultam e pressentem o porvir. Arte é Vida.
Sou mãe de três filhos, Rubens, Russaika e Angela.

'Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita.Tem o peso de uma lembrança.Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros'.
Clarice Lispector

UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA...

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ARTE É INSPIRAÇÃO E EMOÇÃO

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DIVINA MÚSICA

Divina Música!
Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
E do Amor.
Sonho do coração humano,
Fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
E desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
Confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
E dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
Das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
Que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
Fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.

Gibran

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UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA

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A OBRA DE ARTE É O EFÊMERO QUE SE TORNA IMORTAL

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A música é a linguagem dos espíritos. Khalil Gibran

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PLANTE AQUILO QUE DESEJA COLHER

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Monday, June 30, 2008

* A MÚSICA *

A Música é a Harmonia do Ser
A MÚSICA
Que mistério é esteQue se junta ao perfumeE nos transporta pelo túnel do tempo...Que mistério é este Que não importa a época em que foi criada,mas sim o sentimento que transmite a cada um de nós...Que mistério é esteQue ao ouvirmos os primeiros acordes, nossas mentes identificam alguém, uma época ,um dia, um momento, um ... prazer...Que mistério é esteQue nos faz viajar, que nos hipnotiza, que nos embriagano momento em que a evolução da melodia atinge seu ápice...Que mistério é este Que forma um balé de sonhos à nossa volta...com nuances de uma sobrenatural e interminável viagem...Que mistério é esteQue arranca de dentro do meu coraçãoas palavras que escrevo ao ouvir esta música ...?É o mistério da sensibilidade da alma!É o mistério da busca, do desejo, do amor, da tristeza ,da saudadeda paixão ... da emoção, do desespero, da esperança e ... principalmente da Paz!É o mistério que neste momento ,com esta melodiame faz imaginar a ânsia de subir um morro numa corrida desenfreada;desesperada para chegar ao topo e ... lá do alto com o vento forte batendo em meu rosto que agita minhas roupas esvoaçantes...querendo me levar consigo tentando a todo custo tirar este momento mágico e inebriante da minha vida!aaahhhh...Um momento lindo...Um raro momento que talvez não haja outro!O momento em que a imaginação ao som desta melodia, une Corpo, Alma e Espírito que se juntam para sonhar !E, lá de cima bem do alto ... contemplarsua majestade o MAR !Com todo seu mistério ,beleza e grandeza como esta música ... para logo em seguida, cair suavemente ao chão em pranto de emoçãoadormecer ali mesmo ao som das ondas batendo nas rochas ...Sonhar com a felicidade presente e ... só acordar quando realmente a encontrar... num momento de grande Paz !
Marilene Laurelli Cypriano

* A MÚSICA NA MENTE * __ a atividade musical envolve quase todas as regiões cerebrais conhecidas e quase todos os subsistemas neurais ...

Sound is transmitted through the air by molecules vibrating at certain frequencies. These bombard the eardrum, causing it to wiggle in and out depending on how hard they hit it (related to the volume, or amplitude, of the sound) and how fast they are vibrating (related to what we call pitch). But there is nothing in the molecules that tells the eardrum where they came from, or which ones are associated with which object. Voices may be mixed in with other voices, or the sounds of machines, wind and footsteps. Most of the time the input is incomplete or ambiguous. So how does the brain figure out, from this disorganised mixture of molecules beating against a membrane, what is out there in the world?
Most people assume that the world is just as they perceive it to be. Yet experiments have forced researchers, including myself, to confront the reality that this is not the case. What we actually hear is the end of a long chain of mental events that give rise to an impression - a mental image - of the physical world. Nowhere is this more striking than in the perceptual illusion in which our brain imposes structure and order on a sequence of sounds to create what we call music.

A cadeia de eventos mentais começa com um processo chamado de "extração de características". O cérebro extrai da música características básicas e de baixo nível, usando redes neurais especializadas que decompõem o sinal sonoro em informações relacionadas à altura, timbre, localização espacial, intensidade, reverberação do ambiente, duração tonal e o tempo de ataque para diferentes notas (e para componentes tonais diferentes). Esse processamento em baixo nível de elementos básicos ocorre nas partes periféricas e filogenéticas de nossos cérebros. Depois, ocorre um processo chamado de "integração". Partes superiores do cérebro – mais freqüentemente o córtex frontal – recebem as características básicas das regiões inferiores e trabalham para integrá-las em uma percepção completa.
O cérebro enfrenta três dificuldades na "extração de características" e na "integração". Primeiro, a informação que chega aos receptores sensoriais é indiferenciada em termos de localização, fonte e identidade. Segundo, a informação sonora é ambígua: diferentes sons podem gerar padrões de ativação similares ou idênticos ao atingirem o tímpano. Terceiro, a informação sonora raramente é completa. Partes do som podem vir encobertas por outros sons, ou se perderem. O cérebro tem que fazer um cálculo estimado do que realmente está acontecendo no mundo. Assim, a percepção auditiva é um processo de inferência. E quando a origem do som é musical, as inferências incluem muitos fatores, que vão além dos próprios sons: o que veio antes deste trecho musical que estamos ouvindo; o que nos lembramos que virá em seguida, o que esperamos que virá em seguida, se conhecemos o gênero ou o estilo musical; e quaisquer outras informações adicionais que possamos ter, como o resumo que lemos da música, um movimento repentino de um artista ou um cutucão dado pela pessoa sentada ao nosso lado.
Portanto, o cérebro constrói uma representação da realidade, baseada tanto nos componentes do que efetivamente ouvimos, quanto em nossas expectativas do que achamos que deveríamos estar ouvindo. Existem boas razões para que o cérebro funcione assim – um sistema perceptivo que é capaz de restaurar informações perdidas pode nos ajudar a tomar decisões rápidas em situações de ameaça – mas isso não acontece sem desvantagens. As associações cerebrais, integradas nas partes superiores do cérebro, podem nos levar a uma percepção equivocada das coisas, através da reorganização de alguns dos circuitos nos processadores cerebrais inferiores. Isto é, em parte, a base neural para as ilusões perceptivas, como aquela demonstrada pelo psicólogo da cognição, Richard Warren, da Universidade de Wisconsin. Ele gravou uma frase: "O projeto de lei passou pelas duas assembléias legislativas". Depois cortou da fita uma parte da frase e colocou em seu lugar uma explosão de "barulho branco" (estática), de mesma duração. Praticamente todos que ouviram a gravação alterada disseram que ouviram, ao mesmo tempo, o resto da frase e a estática. Uma proporção grande de pessoas não pôde dizer quando a estática aconteceu, porque o sistema auditivo havia preenchido a parte da frase que estava faltando. Assim, a frase pareceu a eles como se não estivesse interrompida.
Este fenômeno de preenchimento não é apenas uma curiosidade científica. Compositores musicais exploram o mesmo princípio, sabendo que a nossa percepção de uma linha melódica irá continuar, mesmo que partes dela sejam obscurecidas por outros instrumentos. Esse fenômeno também acontece sempre que ouvimos as notas graves de um piano ou de um contra-baixo. Não estamos realmente ouvindo 27.5 ou 35 hertz, porque esse tipo de instrumento é incapaz de produzir energia suficiente para fazer soar essas freqüências ultra graves. Ao invés disso, nossos ouvidos preenchem a informação, dando-nos a ilusão de que a altura é tão grave.
MÚSICA NA MENTE

A atividade musical envolve envolve quase todas as regiões cerebrais conhecidas e quase todos os subsistemas neurais
A audição da música começa com as estruturas subcorticais (abaixo do córtex) - o núcleo cloclear, o bulbo cerebral, o cerebelo - e então se move para cima, para os córtex auditivos, de ambos os lados do cérebro.
Ao acompanharmos músicas que conhecemos, ou que sejam de um estilo ao qual somos familiarizados, regiões adicionais são mobilizadas, incluindo o hipocampo - o centro da memória - e subseções do lobo frontal, particularmente o córtex frontal inferior.
Acompanhar o ritmo da música, quer em voz alta ou somente em nossa mente, envolve os circuitos de tempo do cerebelo.
A execução musical envolve os lobos frontais para o planejamento, o córtex motor na parte posterior do lobo frontal e o córtex sensorial, o qual fornece respostas táteis.
A leitura musical envolve o córtex visual, localizado na parte mais traseira do cérebro, no lobo occipital.
Ouvir ou lembrar-se da letra invoca os centros da linguagem, incluindo as áreas de Broca e Wernicke, bem como outros centros de linguagem nos lobos temporal e frontal.
As emoções que experimentamos em resposta à música envolvem estruturas que estão nas regiões instintivas do verme cerebelar e da amídala - o coração do processamento emocional no córtex.
A maioria das gravações contemporâneas contém outro tipo de ilusão auditiva. Nossos cérebros usam sugestões relacionadas ao espectro de som e os tipos te ressonâncias para dizer-nos sobre o mundo auditivo ao nosso redor, assim como um rato usa seus bigodes para aprender sobre o mundo físico que o cerca.
Engenheiros de som aprenderam a imitar essas sugestões com a intenção de inserir nas gravações uma qualidade de "mundo real", mesmo quando estas foram gravadas em estúdios sem qualquer reverberação. Reverberação artificial faz com que os sons de um vocalista ou de um guitarrista pareçam vir da parte de trás de uma sala de concerto, mesmo quando estamos ouvindo aquela música com fones de ouvido, quando o som está a apenas alguns centímetros de nossos ouvidos. Os mesmo princípios podem gerar truques sonoros, como aquele que faz com que um violão soe como se tivesse 3 metros de largura, e seus ouvidos estivessem exatamente onde onde fica a abertura acústica (boca).
Efeitos Especiais
Gravações musicais nos permitem experimentar outras impressões sonoras que nunca teríamos no mundo real. Engenheiros de som e músicos criam efeitos especiais que enganam nosso cérebro por simular circuitos neurais especializados em discernir características importantes de nosso ambiente auditivo. Por exemplo, nosso cérebro pode estimar o tamanho de um espaço fechado tendo como base a reverberação e o eco presentes no sinal sonoro que atinge os nossos ouvidos. Mesmo que poucos de nós consigamos compreender as equações necessárias para descrever como os ambientes são diferentes uns dos outros, todos poderíamos dizer se estamos em um banheiro pequeno e apertado, ou em uma sala de concerto de tamanho médio, ou em uma imensa igreja, com tetos bem altos. E podemos também dizer o tamanho da sala que um cantor ou um narrador está, quando ouvimos suas vozes gravadas. Engenheiros de som exploram essa habilidade para criarem o que chamo de "hiper-realidades", brincando com nossa percepção sonora de espaço de forma equivalente aos truques cinemtográficos, onde uma câmera é montada no pára-choque de um carro em alta velocidade.
Outra ilusão sonora envolve o tempo. Nosso cérebro é delicadamente sensível às informações sobre o tempo. Somos capazes de localizar objetos no mundo baseados em diferenças de apenas alguns milissegundos entre o momento da chegada do som em um ouvido, em relação ao outro. Muitos dos efeitos sonoros que gostamos de ouvir em músicas gravadas são baseados nesta sensibilidade. Os sons realizados pelo guitarrista de jazz Pat Metheny ou os de David Gilmour, do Pink Floyd, utilizam múltiplos atrasos de sinal, que são capazes de criar um ambiente etéreo e um efeito inesquecível, que acionam partes de nosso cérebro de formas que os seres humanos nunca experimentaram antes, simulando o som de uma caverna fechada com múltiplos ecos de uma maneira que nunca aconteceria no mundo real – é o equivalente sonoro do espelho do cabeleireiro, que repete imagens infinitamente.
Talvez a ilusão musical mais importante, todavia, é aquela relacionada à estrutura e à forma. Não há nada em uma seqüência de notas que possa criar a riqueza de associações emocionais que sentimos na música. Não há nada em uma escala, um acorde, ou uma seqüência de acordes que, intrinsecamente, nos leve a esperar uma resolução.
Nossa habilidade de dar sentido à musica depende da experiência e das estruturas neurais que aprendem sobre os sons e podem se auto-modificar a cada vez que uma nova canção ou um trecho musical são ouvidos, ou ainda a cada vez que ouvimos uma música que já conhecemos. Nosso cérebro aprende sobre um tipo de gramática musical que é específica de nossa cultura, assim como aprendemos a falar a língua do país em que nascemos. Esse fenômeno se torna a base para nossa compreensão musical e, finalmente, a base para o que gostamos nas músicas, qual música nos toca, e como a música nos toca.
Nota:
Daniel Levitin está no Departamento de Psicologia da Universidade de Montreal, no Canadá. Este artigo é um trecho de seu novo livro (ainda não disponível no Brasil): This is Your Brain On Music: Understanding a human obsession, published by Atlantic Books.
Fonte: Revista New Scientist, vol. 197, nr. 2644 (23 de fevereiro de 2008), pp. 34-38.Artigo original disponível on-line em http://www.newscientist.com/article/mg19726441.500-music-special-the-illusion-of-music.html
Tradução: Adrian Theodor (fev./2008). Revisão: Levi de Paula Tavares.

Sunday, June 29, 2008

* MOMENTO MUSICAL __ UM DIA DE DOMINGO *

O ‘Momento musical’ desta semana recorda a canção “Um Dia de Domingo” de autoria de Michael Sullivan e Paulo Massadas. A música ficou famosa em 1985 na voz de Tim Maia e Gal Costa.
UM DIA DE DOMINGO
(Michael Sullivan/Paulo Massadas)
“Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento.
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontecer
Como um dia de domingo.
Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta
Que ainda é cedo
E deixa falar a voz do coração.”

Saturday, June 28, 2008

* RELIGIÕES *

Religiões
"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras". A frase que você acabou de ouvir foi dita por uma das mais importantes personalidades do século vinte: o Mahatma Gandhi. Veja quanta sabedoria nas palavras do homem que liderou a independência da Índia sem jamais recorrer à violência! Nos tempos atuais, são raros os que realmente têm uma posição como a de Gandhi, que manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros. Muitas pessoas acreditam que sua religião é superior às demais. Acreditam firmemente que somente elas estão salvas, enquanto todos os demais estão condenados. Pouquíssimas pensam na essência da mensagem que abraçam, já que estão muito preocupadas em converter almas que consideram perdidas. E, no entanto, Deus é Pai da Humanidade inteira. Todos nós temos a felicidade de trazer, em nossa consciência, o sol da Lei Divina. Ninguém está desamparado. De onde vem, então, essa atitude preconceituosa, exclusivista, que nos afasta de nossos irmãos? Vem de nosso pensamento limitado e ainda egoísta. Quase sempre o homem acredita que tem razão. Imagina que suas opiniões, crenças e opções são as melhores. Você já notou que a maior parte das pessoas acha que tem muito a ensinar aos outros? É que, em geral, as pessoas quase não se dispõem a ouvir o outro: falam sem parar, dão opiniões sobre tudo, impõem sua opinião. São almas por vezes muito alegres, expansivas, que adoram brincar. Chamam a atenção pela vivacidade, pelos modos espalhafatosos, pelas risadas contagiantes e pelas conversas em voz alta. Mas são raras as vezes em que param para escutar o que o outro tem a dizer. São como crianças um tanto egoístas, para quem o Mundo está centrado em si ou na satisfação de seus interesses. É uma atitude muito semelhante a que temos quando acreditamos que o outro está errado, simplesmente por ser de uma religião diferente. É que não conseguimos parar de pensar em nossas próprias escolhas. Não estudamos a religião alheia, não nos informamos sobre o que aquela religião ensina, que benefícios traz, quanta consolação espalha. Se estivéssemos envolvidos pelo sentimento de amor incondicional pelo próximo, seríamos mais complacentes e mais atentos às necessidades do outro. E então veríamos que, na maioria dos casos, as pessoas estão muito felizes com sua opção religiosa. A nossa religião é a melhor? Sim, é a melhor. Mas é a melhor para nós. É óbvio que gostamos de compartilhar o que nos faz bem. Ofertar aos outros a nossa experiência positiva é uma atitude louvável e natural. Mas esse gesto de generosidade pode se tornar inconveniente quando exageramos. Uma coisa é ofertar algo com espírito fraternal, visando o bem. Mas diferente quando desejamos impor aos demais a nossa convicção particular. Se o outro pensa diferente, respeite-o! Ele tem todo o direito de fazer escolhas. Quem de nós lhe conhece a alma? Ou a bagagem espiritual, moral e intelectual que carrega? Deus nos deu nosso livre arbítrio e o respeita. Por que não imitá-Lo? Enquanto não soubermos amar profundamente o próximo, respeitando-lhe as escolhas, não teremos a atitude de amor ensinada por todas as religiões e pelos grandes Mestres da Humanidade.
Equipe de Redação do Momento Espírita
Som de Fundo:"Lost In Your Eyes"

* SEM DEIXAR PARA AMANHÃ *

Sem Deixar Para Amanhã
A vida sempre surpreende. Ou talvez se deva dizer que a morte surpreende a vida? Afinal, ela sempre aparece em momento inoportuno. Quando estamos para nos aposentar e gozar do que consideramos um merecido descanso. Ou quando estamos nos preparando para o casamento. Ou, ainda, quando acabamos de passar por um concurso que nos garantiria uma carreira de sucesso. Por isso mesmo, nunca devemos deixar para amanhã as declarações de afeto. Por vezes, tivemos um professor que nos influenciou muito e realmente deu sentido, propósito e direção à nossa vida. Entretanto, nunca reservamos um tempo para lhe agradecer. De repente, ele morre e ficamos a pensar: "meu Deus, ao menos eu deveria lhe ter escrito uma carta." De outras, brigamos com alguém e punimos a pessoa com nosso silêncio. Passam-se os dias, os meses, os anos. E continuamos com a punição. Aí a pessoa morre. O que acontece? Quase sempre o remorso nos alcança e começamos a cogitar: "eu devia ter falado com ela." Para compensar a nossa culpa, vamos à floricultura e compramos muitas flores, para enfeitar o caixão, a sala mortuária, o túmulo. Teria sido muito mais compensador ter comprado algumas flores antes, um pequeno ramalhete e ter tentado fazer as pazes. Reatar a afeição. É até possível que a pessoa rejeitasse as flores, as jogasse no chão. E nos desse as costas. Mas, então, o problema não seria mais nosso, mas exclusivamente dela. Um dos exemplos mais comoventes a respeito do arrependimento por deixar para depois, nos vem de uma carta escrita por uma jovem americana ao namorado. É mais ou menos assim: "lembra-se do dia em que eu pedi emprestado seu carro novo e o amassei? Achei que você ia me matar, mas você não me matou. Lembra-se de quando eu o arrastei para ir à praia, e você disse que ia chover, e choveu? Pensei que você fosse dizer: ‘eu não a avisei?’, mas você não falou. Lembra-se da época em que eu paquerava todos os rapazes para lhe fazer ciúmes, e você ficava com ciúmes? Achei que você fosse me deixar, mas você não me deixou. E quando deixei cair torta de amora nas suas calças novas? Pensei que você nunca mais fosse olhar para mim, mas isso não aconteceu. E quando me esqueci de lhe dizer que o baile era a rigor, e você apareceu de jeans? Achei que você fosse me bater, mas você não me bateu. Havia tantas coisas que eu queria fazer para você quando você voltasse do Vietnã... Mas você não voltou..." Não permitamos que a morte arrebate a chance de dizermos o quanto amamos as pessoas. O quanto elas são importantes para nós. Pode ser uma avó, um irmão, um amigo. Não necessariamente somente pessoas do círculo familiar. Aprendamos a esboçar gestos de amor e a dizer palavras que alimentam a alma do outro. Mesmo que um dia alguém nos tenha dito que não é bom o outro saber que o amamos, porque se aproveitará de nós. Mesmo que outro alguém tenha insinuado que parecemos tolos quando ficamos afirmando a intensidade do nosso amor, da nossa amizade e da nossa ternura. O ser mais perfeito que andou pela Terra, o Mestre Galileu, não temeu demonstrar amor e dizer: "amai-vos como eu vos amei."
Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. "O Casulo e a Borboleta", do livro O Túnel e a Luz, de Elisabeth Kübler-Ross, ed. Verus.
Som de Fundo:"Impossible Dreams"

Friday, June 27, 2008

UM CONTO DE AMOR

Um Conto de Amor
O rapaz passava pelo empório da cidade, quando o proprietário o chamou. Tinha 19 anos e tinha boa aparência. O dono lhe ofereceu um bandolim para comprar e lhe disse que tocar um instrumento era uma ótima forma de atrair garotas. O rapaz achou interessante a idéia e depois de uma negociação, comprou o instrumento. Ele já ouvira falar de uma orquestra de bandolins que praticava todas as semanas no porão de uma sinagoga. Eram filhos de imigrantes judeus, vindos da Europa oriental. Foi lá, aprendeu a tocar e a ler partituras musicais. A jovem Dora já tocava na orquestra. Foi olhar o rapaz e ir se encantando aos poucos. Um dia, ela criou coragem e o convidou para ser seu par numa festa de formatura da escola. Começaram a namorar. Quando andavam lado a lado, Kelly segurava o braço de Dora gentilmente. A vizinhança dizia que eles pareciam Cinderela e o príncipe encantado. O jovem par se casou. Era o ano de 1944 e Dora acabara de completar 20 anos. Três anos mais tarde, nasceu o primeiro filho, e depois o segundo e o terceiro. Preocupações sempre havia. Orçamento familiar. Comportamentos na escola. Momentos sérios de conversas ao redor da mesa da cozinha, depois de colocar as crianças na cama. E elas ouviam, de seus quartos, as vozes suaves dos pais flutuarem pelo corredor. Risos eram constantes naquele lar. Contavam histórias bobas, só para rir. Criavam danças malucas, ouviam e tornavam a ouvir os mesmos discos. Quando as crianças ficaram maiores, Dora manifestou desejo de trabalhar meio período. E, se isso a faria feliz, tudo estava bem para Kelly. Logo, ela chegaria à conclusão que, sem um diploma universitário, não teria promoções, não cresceria. E nem seu salário. Reuniu marido e filhos ao redor da mesa da cozinha e expôs seu plano. Precisava e desejava obter um diploma universitário. Queria ser professora de verdade. No entanto, o marido teria de cuidar das crianças, durante a noite. O filho maior teria que colaborar, chegando em casa cedo o suficiente para ajudar o pai com o jantar. A filha do meio deveria auxiliar a menor nos deveres de casa. Kelly respirou fundo e disse: "Dora, não se preocupe. Ficaremos bem. Sei o que isso representa para você. Serei o homem mais feliz desta cidade porque terei a mulher mais feliz ao meu lado." Aos 50 anos, Dora recebeu o grau de bacharel em educação pré-escolar. Kelly enxugou lágrimas de alegria, irradiando orgulho. Ele não conseguiu terminar os estudos, pois precisava trabalhar para ajudar no sustento da família. Dia desses, Dora precisou viajar para ir ao casamento de um parente. Kelly ficou em casa, porque não gosta de viajar. A filha, preocupada com o pai sozinho em casa, telefonou. Achou a voz dele muito estranha. "Algum problema?" Perguntou. "Promete que não vai rir?" - disse ele. "Sinto falta de sua mãe." "Mas, pai, ela viajou há poucas horas." "Eu sei, mas depois de 60 anos de casamento..." Na história de amor desse casal, nada de extraordinário. O seu conto de amor não tem mágica, castelo, fada madrinha, varinha de condão. Como eles conseguem viver juntos há tanto tempo? Eles nunca brigam. Não são abertamente carinhosos, mas têm uma união muito profunda. Importam-se um com o outro. Relevam pequenas falhas. Exaltam as virtudes de um e de outro. Sobretudo, entre carinho, ternura e afeto, uma grande dose de respeito mútuo.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no artigo "Uma História de Amor à Moda Antiga", de Lorri Benedik, da revista Seleções do Reader´s Digest, outubro/2005.
Som de Fundo:"Alma"

Thursday, June 26, 2008

"VOCÊ PODE SE LAMENTAR MUITAS VEZES POR TER PRONUNCIADO UMA PALAVRA INDELICADA MAS NUNCA POR TER PRONUNCIADO UMA PALAVRA BONDOSA "

"Você pode se lamentar muitas vezes por ter pronunciado uma palavra indelicada, mas nunca por ter pronunciado uma palavra bondosa."
Bert Estabrook

A Mais Bela Flor

O bosque estava quase deserto quando o homem sentou-se para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.
Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar.
Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria:
- Veja o que encontrei!
O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor.
Que visão lamentável! Pensou consigo mesmo. A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume.
Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado.
Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
- O cheiro é ótimo, e é bonita também...
- Por isso a peguei. Tome! É sua.
A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali.
Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito:
- Era o que eu precisava.
Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão.
E naquela hora o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos.
A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes...
Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim.
O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo.
Certamente iria consolar outros corações, que embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida.
Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade. Perguntava-se a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer.
Concluiu que talvez a sua auto-piedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume...
E como as Leis da Vida são misericordiosas, permitiram que um garoto privado da visão física o despertasse daquele estado depressivo.
E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo.
E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa...
Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca.
Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza.
Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "o essencial é invisível aos olhos." Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem volante, sem menção ao autor.

Wednesday, June 25, 2008

À Cara Poetisa Nanci Moisés do Site Lua em Poemas Agradeço Este Destaque

Com a voz embargada, ouço o meu silencio interno…Um sussurro dentro de mim,quer dizer algo…Em volta nada definido…Quando sombras me cercam e tudo fica cinza eu choro e passa…Não olho o caminho que percorri,assim faço com minhas angústias e tristezas,é comum este estado e normal este momento,mas existe uma força que luta e abre meus horizontes,percebo que dai sai meu novo amanhecer cheio de luz e de vontades,e sorrio, sorrio muito…
Nancy Moises
Os méritos são seus...

No louvor de sua precisão,
no encontro as vezes passageiro,
os méritos são seus...
Salve, salve, nossos encontros,
quando rápidos...
saudades,
quando constantes ,
uma alegria eterna...


Nancy Moisés

RECANTO DE LUZ

Recanto de Luz
Quantas pessoas caminham desoladas e sós... Andam, e sentem que seus passos as conduzem a lugar nenhum... Perderam, há muito, o endereço da esperança... Várias se debatem nas trevas da desilusão, do abandono, da desdita... Sucedem-se os dias, as horas dobram-se umas sobre as outras, e os minutos passam como se trouxessem consigo uma soma cada vez maior de dissabores... A vida lhes parece um eterno anoitecer, uma escuridão perpétua. Milhares de criaturas estão à beira de um colapso nervoso. Muitos corações estão quase sufocados de angústia, de saudade, de desespero, debruçados no passado, em busca de memórias perdidas. Diante desse quadro, nós podemos ser um recanto de luz, convidando as criaturas a suave reconforto. Podemos cultivar na intimidade um jardim de flores e luzes, a espalhar bênçãos de esperança. Podemos ser a madrugada ridente, que traz consigo a melodia dos pássaros, anunciando o alvorecer. Podemos ser o amanhecer daqueles que se debatem na escuridão, trazendo os primeiros raios de sol que vencem as trevas, irradiando claridade e conforto. Podemos emitir uma frase de otimismo ou apenas uma palavra de fé viva que lhes restaure a confiança no futuro... Incentivar-lhes a coragem de modo a que o desalento não se transforme em moléstia destruidora. Ou então, estender a ponte do diálogo amigo, capaz de induzir ao reequilíbrio e à serenidade. Sejamos um recanto tranqüilo. Mas para isso é preciso que o cultivemos portas adentro do coração. É preciso que semeemos flores de compreensão, de afabilidade e doçura. É tão triste caminhar na solidão! Mais triste ainda é ter como companhia a desesperança. Pensemos em romper, de vez por todas, as amarras de egoísmo que nos detêm os gestos de amizade, de dedicação e afeto. Vençamos, em definitivo, a indiferença, derrubando as muralhas do orgulho que nos impedem de vislumbrar as necessidades dos que caminham ao nosso lado. Sejamos um recanto de luz, de paz, de esperança! Agindo assim, sentiremos suave felicidade a invadir-nos a alma, penetrando-nos o coração e aliviando nossas carências e dores. Na medida em que nos fazemos úteis a alguém, recebemos as bênçãos de que tanto precisamos. Esquecemos os pés feridos nos espinhos do caminho e sentimos nossas forças ampliadas. Auxiliando-nos uns aos outros conseguiremos alcançar o topo da montanha escarpada de onde poderemos vislumbrar a ampla planície coberta de relva e flores, como prêmio pelos esforços realizados.Não há noite que perdure para sempre. O ponto mais alto da escuridão é também o início da madrugada que traz consigo a claridade, vencendo as trevas. As nuvens, por mais densas que pareçam, são efêmeras e passageiras, mas o sol é perene.
Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de Ouro, cap. "Paz e segurança", ed. Geem.
Colabore com a Melhoria da Humanidade:Imprima cópias e distribua para pessoas que não tem acesso a computador e internet.Clique aqui para imprimir.

Tuesday, June 24, 2008

A GRATUIDADE DA NATUREZA

natureza
grande cenário
que o grande artista Deus
presenteou o homem
para a realização de sua Obra Monumental
Deus Grande Regente da Sinfonia Universal
Na Gratuidade Da Natureza
encontramos o renascer de nossa plenitude cósmica
e humana
nossas partituras da vida
a cada ano se renovam
e novas notas se fundem
novos acréscimos se somam
microcosmo e macrocosmo unidos
aliados na Melodia Universal
na Harmonia já não vivida
homens e animais habitam a terra
homens em guerra
esfacelam suas almas calmas
desfragmentam a sua Luz
que conduz e refaz
e lutam pela física integridade
fogem dos assédios da luta
labutam pela Paz
Paz para o mundo
que em um segundo é destruído
pela ingrata bomba dos tempos
a bomba da morte precoce
pela insensata incoerência das horas
perdidas e disperdiçadas
nas disputas nos preconceitos nos confrontos
levando homens ao castigo da guerra
e serem aqui ainda
nesta terra vítimas silenciosas
vítimas da cumplicidade e das apropriações
ilícitas mas coniventes com tempos presentes
numa política infectada e desprezível
atuando em homens inocentes
carentes e incultos
anuncia-se então nesta hora triste
da queda dos tempos
da guerra de almas brancas e inocentes
imaculadas e persistentes
na cauda perdida da destruição
do homem pelo homem
dos homens pelas máquinas
dos seres perdidos sem rumo
a buscarem sua identidade na terra
violência , corrupção , engodos e trapaças
ardis e artimanhas vis
a vida que da à vida
o universo conspira em nós
vamos à luta porque chegou a Nova Era
a Era do Amor e da Paz
trabalhemos como homens e pelo homem livre
da escravisão deste tempo
deste indigno tormento
um lamento que explode
sejamos gentes deste Novo Mundo ...
planetas giram exuberantes e imponentes
homens ficam na terra
ainda em guerra
homens e animais habitam a terra
Nada Maior que Deus!
Sandra Waihrich Tatit
Direitos autorais preservados
24.06.2008

Ofereça a Outra Face

Ofereça a Outra Face
Quando falou que se alguém nos batesse numa face, deveríamos oferecer a outra, Jesus expressou um grandioso ensinamento que, se levado em conta, teríamos a solução para todas as situações desagradáveis que surgissem em nossa vida. Oferecer a outra face não quer dizer dar o rosto para bater. É uma metáfora que sugere que se a situação nos chega de forma desagradável, devemos mostrar a face oposta. Dar a outra face é mudar a paisagem, é uma ação positiva diante de uma negativa. Assim, quando todos atiram pedras, ofereça uma flor. Quando todos caminham para o lado errado, mostre o passo certo. Se tudo estiver escuro, se nada puder ser visto, acenda você uma luz, ilumine as trevas com uma pequena lâmpada. Quando todos estiverem chorando, dê o primeiro sorriso; não com lábios sorridentes, mas com um coração que compreenda, com braços que confortem. Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho, ensine, começando por aprender, corrigindo-se a si mesmo. Quando alguém estiver angustiado, mostre-lhe a face do conforto. Se encontrar alguém em desespero, acene com a esperança, mesmo que isso seja um desafio para você mesmo. Quando a terra dos corações estiver seca, que sua mão possa regá-las. Quando a flor do afeto estiver sufocada pelos espinhos da incompreensão, que sua mão saiba arrancar a praga, afagar a pétala, acariciar a flor. Onde haja portas fechadas para o entendimento, leve a chave da concórdia e da compreensão. Onde o vento sopra, frio, enregelando corações, que o calor de sua alma seja proteção e abrigo. Se alguém caminha sem rumo, mostre-lhe as pegadas que conduzem a um porto seguro. Onde a crítica azeda for o assunto principal, ofereça uma palavra de otimismo, um raio de esperança, uma luz que rompe as trevas e clareia o ambiente mental. Quando todos parecerem perdidos, mostre o caminho de volta. Quando a face da solidão se mostrar como única alternativa na vida de alguém, seja uma presença que conforta, ainda que uma presença silenciosa. Onde o manto escuro da morte se apresenta como um beco sem saída, fale da vida exuberante que aguarda os seres que fazem a passagem pela porta estreita do túmulo. Seja você a oferecer a face sorridente e otimista da vida, onde a tristeza e o pessimismo marcam presença. Num dia, que não vai muito distante, um homem especial nasceu na região da úmbria, na Itália. Ele ficou conhecido como Francisco de Assis, pois foi em Assis que ele nasceu. Aquele homem singular sabia o que Jesus pretendeu dizer quando falou sobre oferecer a outra face. Sua vida foi um hino de paz, e sua oração ficou imortalizada nas páginas da história, como a oração de Francisco de Assis. Ele pede ao senhor: “faze de mim um instrumento da tua paz". "Onde houver ódio, faze que eu leve o amor". "Onde houver ofensa, que eu leve o perdão". "Onde houver discórdia, que eu leve a união". "Onde houver dúvidas, que eu leve a fé". "Onde houver erros, que eu leve a verdade". "Onde houver desespero, que eu leve a esperança". "Onde houver tristeza, que eu leve a alegria". "Onde houver trevas, que eu leve a luz."
Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de autoria desconhecida.
Som de Fundo:"Doce Amargura"
Colabore com a Melhoria da Humanidade:Imprima cópias e distribua para pessoas que não tem acesso a computador e internet.Clique aqui para imprimir.

Monday, June 23, 2008

ORAÇÃO DO DEPRIMIDO

ORAÇÃO

Senhor! Se esta dor é o quinhão que me compete,faz com que eu possa suportá-la, abraçando amorosamente esta estranha cruz. Quando eu estiver em crise, conforta o meu coração ... Quando mãos de aço invisíveis apertarem minha garganta, vem em meu auxílio e me concede a dádiva de lágrimas libertadoras ... Quando a escuridão se fizer presentee de breu se travestir a minha vida,que haja uma réstia de luz, esperança e consolação, brilhando no fundo do poço ... Quando tudo tiver perdido o sentidoe eu me encontrar prostrado e abatido,desejando apenas morrer, que um Anjo Teu venha me falar de vida, de novas oportunidades e de melhores circunstâncias . Quando a aridez for tanta,que eu me torne incapaz de dar um sorriso para um filho meu, ou para quem quer que seja,eleva-me à majestade do Teu reinoe banha-me nas águas da Tua redenção benfazeja ... Quando eu estiver paralisado de terrorface aos monstros incompreensíveis do pânico,da culpa, da letargia, da fobia, do isolamento,do ódio auto-direcionado,faz-me lembrar de imediatoque o Teu amor se coloca acima de todos estes algozes ilusórios,filhos do meu transitório desequilíbrio, e que eu possa nesta hora abandonar-me em Ti,na mais irrestrita confiança. Permita Senhor,que esta dor não me coloque à margem da vida.Antes, que eu aprenda com ela e que dela, eu seja capaz de arrancar o meu aprimoramento ... Quando Senhor, a dor se agigantar de tal sorte,que estando eu vivo,eu estampe a própria morte, com os pensamentos e sentimentos em convulsão, incapacitado de balbuciar a mais simples oração, assume nesta hora o comando da minha "embarcação "e sem que eu perceba, me conduz a um porto seguro de luz e salvação ... E, se um dia Senhor, eu porventura estiver curado e reabilitado,livra-me de me tornar esquecido . Que possa eu amorosamente abrir meu coração,estender as minhas mãose ir ao encontro dos meus outros irmãos deprimidos.

Autora: Fátima Irene Pinto
Recebi há pouco , este profundo texto num pps , formatado por 'Beth Norling' do Grupo Sintonia Elevada , registro aqui meu agradecimento .

Sunday, June 22, 2008

UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO AUTENTICIDADE E PROFUNDIDADE PELO EQUILÍBRIO DO MOVIMENTO HARMONIZADO

A Dança é uma Forma de Linguagem Composta por outras Linguagens Artísticas , Música , Teatro , Literatura e Artes Plásticas
UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA DANÇA DE SALÃO
Este trabalho apresenta considerações a respeito da dança de salão, apontando, além de alguns aspectos históricos, as características expressivas e as especificidades da arte de dançar. Apresenta ainda os benefícios da dança e a sua contribuição à qualidade de vida.Palavras Chave: dança, dança de salão, cultura, emoção e qualidade de vida.AbstractThis paper presents considerations about ball dance. Besides pointing out some historical aspects, it aims the expressive characteristics and the specifities of the art of dance. It also presents the dance benefits and its contribution to the quality of life.Key Words: dance, ball dance, culture, emotion and quality of life. Nos últimos anos, tornou-se crescente o número de reportagens abordando diversas experiências no que diz respeito à dança. No âmbito educacional, enquanto cultura do movimento, a dança tem sido reivindicada como uma das práticas corporais de que se vale a Educação Física para exercer a sua ação pedagógica. Mas resgatemos um pouco de sua história.No século XIX, a dança começou a fazer parte dos encontros da nobreza em seus salões; a dança de salão, denominada genericamente como danças sociais, executada aos pares, em bailes, ou reuniões, deixa de ser considerada coisa de velho e fora de moda, para fazer parte da Educação da aristocracia da época, diferenciando-se da classe pobre que praticava as danças folclóricas.Pode-se dizer que não foi da noite para o dia que a dança de salão se tornou uma prática de excelência; tem sido necessário estudar, investigar e praticar para poder entender o prestígio desta atividade. A dança de salão evoluiu, e o homem que até então era visto como um simples cavalheiro que acompanhava a dama pelo salão, passa a ser mais participante, mais receptivo e começa a se expressar. Entrar no cobiçado mundo da dança de salão não é tarefa simples. Ela rompe as portas do século XXI, englobando os vários ritmos com uma diversidade rítmica e uma variação de andamentos que atende desde as necessidades dos mais jovens que precisam gastar as suas energias acumuladas, aos anseios de uma população que anseia por uma vida plena e feliz, como é o caso da Terceira Idade.Observamos que a mídia tem contribuído para o desenvolvimento dessa prática, ao confirmar que ela está muito viva e contribui para a qualidade de vida do seu praticante.A dança como forma de expressão e comunicação, estimula as capacidades humanas e pode ser incorporada à linguagem oral, por exemplo. Assim como as palavras são formadas por letras, os movimentos são formados por elementos, a expressão estimula e desenvolve as atividades psíquicas de acordo com os seus conteúdos e forma de ser vivida, tanto quanto a palavra, (Laban,1990).A dança a dois, é uma atividade saudável que traz benefícios para o corpo, como a melhoria da capacidade física e redução dos estados depressivos. Provavelmente, o que todos querem diante da pista de dança, é simplesmente a busca do prazer.A dança é uma forma de linguagem composta por outras linguagens artísticas (música, teatro, literatura e artes plásticas) que, dependendo do espetáculo apresentado, ou do tema encenado, apresenta uma linguagem específica. Seja o Jazz, o moderno, o contemporâneo, o sapateado, as danças de salão, as danças folclóricas, etc., todos os estilos possuem as suas peculiaridades que os tornam únicos. Saber expressar os vários ritmos e estilos é uma arte que requer muita prática.Para Duarte Jr (1995), a dança é compreendida como arte porque é capaz de criar formas expressivas dos sentimentos humanos, sendo uma forma de comunicação. A prática da dança apresenta uma riqueza em expressões não verbais e esta linguagem não deve ser desconsiderada. É necessário buscar subsídios nas formas mais puras da linguagem, a oral e a escrita, para entender e descrever a linguagem deste corpo que fala, sem dúvida.De uma maneira geral, a dança tem origem nos movimentos naturais e sua seqüência de criação colabora com a variedade de estilos que nos leva a um mesmo objetivo: descobrir e desenhar o corpo no espaço, levando-nos a experiências de caráter emocional que expressam o nosso íntimo.Garaudy (1980:24), descreve a dança como a “expressão através dos movimentos do corpo organizado em seqüências significativas de experiências que transcendem o poder das palavras e da mímica”. Para ele, à medida que o dançarino toma consciência das suas possibilidades através da dança, e se pré dispõe a praticá-la, ele transfere essa segurança para as suas atividades cognitivas de maneira que o seu desenvolvimento se torne harmonioso na comunicação e expressão, e nas características reais e integrais do corpo, ou das partes dele.Complementando o autor, Sant’Anna (2001:71), diz que o “corpo constitui nosso espaço cotidiano: é nele e por ele que sentimos, desejamos, agimos e criamos”. Percebemos, assim, que é difícil descrever sucintamente os sentimentos através do discurso da dança de salão, pois em qualquer atividade artística, os sentimentos se concretizam na forma que pode ser percebida. Dançar é uma arte. Os gestos, a expressão, é a manifestação do movimento humano.Para Achcar (1985:35), a dança é a “arte do movimento e da expressão onde a estética e a musicalidade prevalecem”.A dança de salão tem seus altos e baixos. Nas últimas décadas, após ter sofrido influência da lambada no final dos anos 80, modismo que teve vida curta, mas muita receptividade entre os amantes e apaixonados pela prática desta arte a dois, supera a faixa etária dos mais velhos e atinge um expressivo número de jovens e adolescentes. E aqui, a mídia contribui significativamente para esse desenvolvimento. O reaparecimento de ritmos "calientes" traduz a representação do corpo nos diferentes momentos históricos e contextos, interferindo na prática e no ensino da dança de salão dentro da nossa sociedade. Tudo pode não passar de "fogo de palha", mas o fato é, que a dança de salão está com uma popularidade crescente, ressurgindo no mercado de ensino e despontando de forma crescente sofisticado universo acadêmico.Conhecida como uma modalidade da dança que engloba em si vários ritmos, a dança de salão apresenta uma variação rítmica de músicas que atende às necessidades de uma atividade técnica de treinamento sendo exercida, inclusive, para fins competitivos. No campo esportivo, com a sua origem intimamente ligada à história européia, a dança de salão esportiva ainda não faz parte do nosso cotidiano, mas constitui-se em uma modalidade consagrada internacionalmente e que já vem sendo introduzida nos meios acadêmicos.Executar a dança de salão não é tarefa simples: primeiro, porque é necessário ter um parceiro; segundo, tem que trabalhar no ritmo e perceber a música; terceiro, precisa dominar os passos, manter a elegância, a postura, os gestos, ter força de vontade, enfim estar pré disposto a, literalmente, dançar. Samba, salsa, merengue, cha-cha-cha, soltinho, bolero, qualquer que seja o ritmo, é no baile que a dança de salão acontece, sempre em sentido anti-horário, para que todos possam evoluir no salão e desfrutar os prazeres da dança a dois.Hoje em dia, em matéria de dança de salão, ocorre uma mescla de diversos ritmos e estilos que surgem e desaparecem, ou incorporam definitivamente a história da dança de todos os tempos. A riqueza da dança de salão está nas possibilidades de privilegiar diversas formas de trabalho, nos quais estilos, técnicas e tendências são permanentemente influenciados pelas tradições, pelos símbolos e valores culturais de cada povo. Além dos benefícios da movimentação corporal, provocados pela dança, existe a possibilidade de resultar em cada prática, um espetáculo executado pelos pares com variados níveis de destreza e aptidão.A dança de salão também sofre com as determinações sociais, políticas, econômicas e culturais. Tomemos como exemplo o forró, sem nos prendermos nas controvérsias da origem do nome. No Nordeste, o forró nunca deixou de ser tocado e nem dançado, mas aqui, na região Sudeste, era identificado apenas pelos ritmos musicais do xote, baião e xaxado, tocados inicialmente por Luiz Gonzaga, Dominguinhos, depois pelas bandas Mastruz com Leite, Caciques do Nordeste, cavalo de pau e outras do gênero. Nas aulas de dança de salão, o forró era apresentado como uma prática simples, de poucos passos e de fácil aprendizagem. Mas é no final de 1995 e início de 1996, que o forró assume o modismo da época, invade a região sudeste e atinge em massa os estudantes universitários, que acabam adotando o forró e o denominam de “Forró Universitário”.Como uma onda nacional, este ritmo toma conta de toda a população estudantil e, com um novo e moderno ritmo que admite os instrumentos musicais eletrônicos na composição de suas músicas, mantém, do tradicional forró, apenas os instrumentos zabumba, triângulo e a sanfona. No que se refere aos estilos do forró, ocorre uma inserção de passos de outras danças provindos de ritmos como rock (soltinho), samba rock, salsa, bolero e outros, descaracterizando o forró e os demais estilos da dança de salão, que, no baile, passa a ser apreciado e executado pelo prazer de dançar, de se mostrar, enfim de se expressar.Observamos que alguns dançarinos tendem a incorporar a sensualidade, os passos, os volteios e os requebros de corpo enquanto dançam; Embora essa postura criativa faça parte da dança, percebemos que ela pressupõe uma consciência e uma assimilação dos ritmos apreendidos, bem como um domínio dos passos básicos, dos passos figurados de maneira a identificar os seus significados e as suas raízes.Hoje, na dança dos salões, encontramos dois momentos na sua prática; um, em que as pessoas dançam e executam somente os passos peculiares às danças de salão, sem grandes efeitos, ou seja, pelo simples prazer de se desenvolver no salão, e outro, em que os dançarinos exibem os chamados passos acrobáticos ou aéreos, tais como balão, panqueca, enceradeira, relógio, cabide e outros, exibidos com freqüência nos ritmos do samba de gafieira, samba pagode, salsa, rock, etc., que resultam em espetáculo realizado entre os pares, caracterizado como dança show.É incontestável a enorme influência da música sobre o ser humano; ela está dentro de cada um de nós, independente da raça, da religião, da língua, e do sexo. Este mundo mágico da música, com o seu eficiente meio de comunicação rítmica, adquire uma potência máxima no trabalho desenvolvido com o ritmo, com a dança e com os jogos.Através desta fluência rítmica percebe-se o quanto a dança envolve o nosso corpo numa exploração de todas as possibilidades articulares, sempre assessorada pelo uso do ritmo musical, de suas acentuações fortes e fracas, nos diferentes níveis de planos, eixos, formas e direções, para sentirmos os movimentos. Ser capaz de sentir e viver o movimento significa estar dançando em harmonia, com naturalidade, fluência dos movimentos e fidelidade ao caráter da música.Acredito que é essa magia de música, ritmo e movimento é que leva os casais a dançarem desembaraçados e descompromissados com o seu mundo, quando se abrem as portas dos salões. Algumas pessoas buscam a dança de salão apenas para se divertir; outras, para o lazer, outras para fugir dos problemas, por amor e dedicação e, por inúmeros outros motivos. Independentemente dos motivos que nos levam à prática da dança de salão, percebe-se que usamos os movimentos desde os mais simples aos mais complexos, dos combinados aos isolados, para explorar a nossa criatividade e a nossa capacidade de imaginação e cognição, para transformar estes movimentos em expressão. Considerando os benefícios implícitos na movimentação corporal, esta manifestação vai nos propiciar prazer, bem estar, paz, tranqüilidade, socialização e tantos outros fatores, que marcarão a nossa vida.Dentre os fatos marcantes deste início de século XXI, está a paixão pela prática da dança de salão e a busca pela qualidade de vida. Hoje mais do que nunca prima-se por uma qualidade de vida. Muitas ideologias, principalmente as ligadas ao consumo, estão sendo desmitificadas. Sabemos que não é apenas o ter que nos trará a tão sonhada qualidade de vida; é preciso muito mais.Antigamente, considerava-se qualidade de vida não estar doente, não depender de tratamentos relacionados às cirurgias, ou então, dependências financeiras, alimentares, etc. Atualmente, estas questões envolvem vários outros fatores, que têm seu significado de acordo com cada indivíduo nas diferentes formas de obter e preservar o seu estilo de vida. Comungo com Silva (1990), quando diz que as dimensões emocionais da qualidade de vida se dão sob múltiplos aspectos, a considerar a ação benéfica que uma boa qualidade de vida exerce sobre o efeito nocivo do estresse, o gerenciamento das tensões para o próprio viver, e a luta pelo equilíbrio interior. De qualquer modo, nota-se hoje, uma valorização crescente na qualidade de vida.Neste sentido, a prática da dança de salão pode ser vista sob a ótica do desenvolvimento da comunicação entre os participantes destes grupos, com propriedades para desenvolver as relações interpessoais, as aptidões e os novos interesses, relacionados ou não as tarefas diárias, proporcionadas pelas atividades culturais, físicas e do lazer que se fundamentam no interesse dos indivíduos, e, aumentam o nível geral do entendimento da realidade física e social.Referencias BibliográficasACHCAR, D. Ballet, arte, técnica interpretação. Rio de Janeiro: Cia Brasileira de Artes Gráficas, 1985.ALMEIDA, R. C.M. J. de. História da dança de salão como prática de Lazer no Rio de Janeiro: 1850-1914. Coletânea do IV encontro Nacional de História do Esporte, Lazer e Educação Física. Belo Horizonte: UFMG/EEF.4:310-318, l996.BETTI, M. Valores e Finalidades na Educação Física Escolar: uma concepção sistêmica. Revista brasileira de Ciências do Esporte. V. 16 no. 1, p. 142, 1994.BOUCIER, P. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 1987.BREGOLATO, R. A Cultura Corporal da Dança. Editôra Ícone. Vol1, 2000. FERREIRA, A. P.H. Dicionário básico de Língua Portuguesa Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.CARDOSO, S. H. B. Discurso e ensino. Belo Horizonte:Autêntica, 1999.CLARO, E. Método dança: Educação Física: uma reflexão sobre consciência corporal e profissional. S. Paulo: Robe Editorial, 1995.GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA. São Paulo: Cortez, 1992 (Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor).MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social Teoria método e criatividade. Editora Vozes, 1994.OSSONA, P. Educação pela Dança. Editora Summus, 1987.PORTINARI, M. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.RIED, B. Fundamentos de Dança de Salão. Valinhos, 2003.SILVA, M. D. Qualidade de Vida in Ghorayeb, N. & Barros, T. O exercício . São Paulo: Editora Atheneu, 1999, p. 261 a 265.VAYER, P.TOLOUSE. Linguagem Corporal: a estrutura e a sociologia da ação. Artes Mèdicas. Porto Alegre, 1982.VIANNA, K. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990.
Almeida, Ms. Cleuza Maria de. Dança de Salão. Docente da Faculdade de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e ESEF de Jundiaí. Internet, disponível em http://www.unipinhal.edu.br/movimentopercepcao/include/getdoc.php?id=153&article=41&mode=pdf.
TATIT WAIHRICH , Sandra , "UMA NOVA DIMENSÃO DA ARTE NA EDUCAÇÃO", Editora Pallotti , Santa Maria , Rio Grande do Sul , BRASIL
Educación Por El Arte
Momentos de Tango_Elza Moreira_Rio de Janeiro_Brasil

Saturday, June 21, 2008

ARTE TERAPIA __ ALTERNATIVA E SOLUÇÃO __ ARTE LIVRE UNIDA AO PROCESSO TERAPÊUTICO

Arte terapia
Arte terapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Variados autores definiram a Arte terapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. É a arte livre, unida ao processo terapêutico, que transforma a Arte terapia em uma técnica especial.
A Arte terapia distingue-se como método de tratamento psicológico, integrando no contexto psicoterapêutico mediadores artísticos. Tal origina uma relação terapêutica particular, assente na interação entre o sujeito (criador), o objecto de arte (criação) e o terapeuta. O recurso à imaginação, ao simbolismo e a metáforas enriquece e incrementa o processo.
1 Origens
2 Conceitos
3 Objetivos
4 Ver também
5 Ligações externas
Origens
O recurso da arte aplicado à Psicopatologia originou-se quando Carl Jung passou a trabalhar com o fazer artístico, em forma de atividade criativa e integradora da personalidade:
"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920).
Conceitos
Para Jung, a arte tem finalidade criativa, e a energia psíquica, consegue transformar-se em imagens e através dos símbolos, colocar seus conteúdos mais internos e profundos. De acordo com o pensamento junguiano, deve-se observar os sonhos, pois são criações inconscientes que o consciente muitas vezes consegue captar, e junto ao terapeuta pode-se buscar sua significação.
No volume XI de Obras Completas de Freud, ele relata que freqüentemente experimentamos os sonhos em imagens visuais, sentimentos e pensamentos, sendo mais comum na primeira forma. E parte da dificuldade de se estimar e explicar sonhos deve-se à dificuldade de traduzir essas imagens em palavras. Muitas vezes, quando as pessoas sonham, dizem que poderiam mais facilmente desenhá-los que escrevê-los. De acordo com escritos freudianos, as imagens escapam com mais facilidade do superego do que as palavras, alojando-se no inconsciente e por este motivo o indivíduo se expressa melhor de forma não verbal. A necessidade da comunicação simbólica origina-se deste pressuposto, como forma de auto-conhecimento no tratamento terapêutico.
Partindo do princípio de que muitas vezes não se consegue falar a respeito de conflitos pessoais, a Arte terapia propõe recursos artísticos para que sejam projetados e analisados todos esses processos, obtendo-se uma melhor compreensão de si mesmo, e podendo ser trabalhados no intuito de uma libertação emocional.
A Arte terapia baseia-se na crença de que o processo criativo envolvido na actividade artística é terapêutico e enriquecedor da qualidade de vida das pessoas. Por meio do criar em arte e do refletir sobre os processos e os trabalhos artísticos resultantes, pessoas podem ampliar o conhecimento de si e dos outros, aumentar a auto-estima, lidar melhor com sintomas, stress e experiências traumáticas, desenvolver recursos físicos, cognitivos, emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer artístico.
As linguagens plásticas, poéticas e musicais, dentre outras, podem ser mais adequadas à expressão e elaboração do que é apenas vislumbrado, ou seja, esta complexidade implica na apreensão simultânea de vários aspectos da realidade. Esta é a qualidade do que ocorre na intimidade psíquica; um mundo de constantes percepções e sensações, pensamentos, fantasias, sonhos e visões, sem a ordenação moral da comunicação verbal do cotidiano.
Uma obra de arte consegue, por si só, transmitir sentimentos como alegria, desespero, angústia e felicidade, de maneira única e pessoal, relacionadas ao estado espiritual em que se encontra o autor no momento da criação.
A utilização de recursos artísticos (pincéis, cores, papéis, argila, cola, figuras, desenhos, recortes, etc.) tem como finalidade a mais pura expressão do verdadeiro self, não se preocupando com a estética, e sim com o conteúdo pessoal implícito em cada criação e explícito como resultado final. Contudo, as técnicas de utilização dos materiais, acima citados, são para simples manuseio dos mesmos, e não para profissionalização ou comercialização.
Objetivos
A Arte terapia tem como principal objetivo atuar como um catalisador, favorecendo o processo terapêutico, de forma que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e muitas vezes inconscientes, normalmente barrados por algum motivo, assim expressando sentimentos e atitudes até então desconhecidos.
A Arte terapia resgata o potencial criativo do homem, buscando o psique saudável e estimulando a autonomia e transformação interna para reestruturação do ser. Propõe-se então, a estruturação da ordenação lógica e temporal da linguagem verbal, de indivíduos que preferem ou de outros que só conseguem expressões simbólicas. A busca da terapia da arte é uma maneira simples e criativa para resolução de conflitos internos, é a possibilidade da catarse emocional de forma direta e não intencional.
Ver também
Nise da Silveira, psiquiatra pioneira nesta área no Brasil
Ligações externas
(en) "American Art Therapy Association"
(en) "British Association of Art Therapists"
(en) "Art Therapy Resources"
(fr) Formação em Arteterapia na França
ABOUT ART THERAPY
Art therapy is a mental health profession that uses the creative process of art making to improve and enhance the physical, mental and emotional well-being of individuals of all ages. It is based on the belief that the creative process involved in artistic self-expression helps people to resolve conflicts and problems, develop interpersonal skills, manage behavior, reduce stress, increase self-esteem and self-awareness, and achieve insight.

Fontes de Pesquisa : Livro: "Uma Nova Dimensão da Arte na Educação" Autora: Sandra Waihrich Tatit
Editora Palloti . Santa Maria . Rio Grande do Sul . Brasil
Complementação: Pesquisa Google

INVISÍVEIS , MAS NÃO AUSENTES

Invisíveis, Mas Não Ausentes
Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris. Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte. Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras: "A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa. "Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, a primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo? "Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além. "O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro. "Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz. "Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída? "Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro? "A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra. "O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite. "A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz. "Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. "A morte é uma continuação. Para além das sombras, estendes-se o brilho da eternidade. "As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus. "O ponto de reunião é no infinito. "Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem. "Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito."
Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se. Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual. Prossegue em sua jornada na terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir da obra Victor Hugo e Seus Fantasmas, de Eduardo Carvalho Monteiro, em seu cap. "Palavras do Autor" e cap. "A França Chora Seu Maior Poeta".
Som de Fundo:"My Way"
(para ouvir, clique no nome da música)

Friday, June 20, 2008

PARADOXOS DO NOSSO TEMPO

Paradoxos do Nosso Tempo
Desde as primeiras idades da humanidade terrena até aos tempos atuais houve grandes progressos e isso é muito positivo. O progresso tecnológico demonstra que o homem caminha a passos largos na direção de melhores condições de vida e conforto para toda gente. Mas, apesar do progresso intelectual conquistado, muitas criaturas ainda se debatem nas sombras da miséria moral, porque só levam em conta os empreendimentos materiais. Construímos auto-estradas amplas, mas não ampliamos o nosso ponto de vista. Gastamos muito, consumimos mais, e desfrutamos menos, porque nada nos satisfaz. Temos casas maiores e famílias menores; mais ocupações e menos tempo para dedicar aos afetos. Buscamos o conhecimento e nos permitimos um fraco poder de julgamento. A medicina está mais avançada mas não conseguimos manter a saúde desejada. Bebe-se demais, fuma-se demais, gasta-se de forma perdulária e não se conquista a alegria verdadeira. Dirigimos rápido demais mas nos irritamos com facilidade. Raramente lemos um livro. Ficamos muito tempo diante da tv e dificilmente oramos. Multiplicamos as posses, mas diminuímos nossos valores. Falamos demais, amamos menos e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não sabemos aproveitá-la bem. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos. Já fomos à lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para encontrar com nosso vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas desconhecemos a nossa intimidade. Fazemos coisas em quantidade, e poucas vezes nos importamos com a qualidade. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Salvamos o mico-leão e abortamos nossas crianças. Falamos muito, reclamamos em demasia, mas poucas vezes prestamos atenção nas próprias palavras e, raramente ouvimos nosso próximo. São tempos em que planejamos mais, e realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos tido excessivo cuidado com as coisas exteriores, e pouco valor ao padrão moral. Temos ajuntado bens materiais, mas não logramos construir a paz íntima. Possuímos computadores que nos permitem viajar pela aldeia global em poucos minutos, mas diminuímos a comunicação com as pessoas que nos cercam. Temos nos permitido múltiplos relacionamentos, mas não nos preocupamos em cultivar afetos verdadeiros. Estes são tempos em que se almeja a paz mundial, mas não se envidam esforços para acabar com a guerra nos lares. São dias de duas fontes de renda familiar, e de mais divórcios; de residências mais belas, e lares destruídos. Enfim, estes são tempos de alta tecnologia que nos permitem levar estas palavras até você e que lhe dão total liberdade de escolha entre refletir sobre elas, ou simplesmente ignorar.
A tecnologia é prova irrecusável da capacidade do ser humano. Por essa razão, o homem já deu provas de que é dotado de imenso poder intelectual. Só resta agora, descobrir sua realidade de ser imortal e co-criador com Deus e fazer brilhar, de vez por todas, a sua luz interior, conforme recomendou o Homem de Nazaré.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de autoria que a equipe desconhece.
Som de Fundo:"Almost a Whisper"

NINGUÉM DISSE __ SILVANA DUBOC

Ninguém disse
Silvana Duboc
19/06/2008
Não, ninguém disse que fácil seria,
nem disse que dificuldades você não enfrentaria,
ninguém falou que só de romance você viveria.
O amor tem caminhos imperfeitos,
tem qualidades mas, também, tem defeitos,
tem deveres porém possui os seus direitos.
O amor se enraíza no nosso coração
mas, também, escorre pelas nossas mãos,
nos proporciona momentos de felicidade
mas, também, instantes de ansiedade.
O amor é real e é miragem,
é veículo que conduz à serenidade,
é dinamite que destrói paisagem.
É, nunca ninguém falou que seria
como um esplêndido raiar do dia.
Sempre se soube que existiriam noites frias,
muitas madrugadas vazias,
as horas de medo e solidão,
de insegurança e insatisfação.
Mas, afinal, o que seria do amor
se ele só provocasse alegrias e nenhuma dor?
Dizem que apenas em estado de calmaria
ele jamais sobreviveria,
então o que nos resta é conviver
com esse seu modo estranho de ser.

CONIVÊNCIA

Conivência
Atualmente, as informações circulam de forma livre e célere. Por conseqüência, é possível ter uma noção de conjunto dos valores e hábitos da humanidade. Certas ocorrências repetem-se com tanta freqüência, nos mais diversos locais e ambientes, que chamam a atenção. E a observação do que ocorre no mundo por vezes causa estarrecimento. Uma das coisas que impressionam é a audácia das pessoas desonestas. Elas parecem ter uma habilidade incomum para colocar-se nas posições mais relevantes. Na política, na educação, nos meios jurídico e empresarial, a imprensa não cessa de apontar focos de corrupção e desonestidade. Já é bastante ruim haver tantas pessoas desleais. Mas o que causa estupefação é como elas assumem facilmente posições de liderança. Ninguém consegue disfarçar sua essência por muito tempo. Quem não possui um nível ético satisfatório evidencia isso em inúmeras oportunidades. Ninguém se corrompe de repente. Uma pessoa genuinamente honesta não acorda um dia disposta a apoderar-se do que não lhe pertence. O ser humano revela suas mazelas morais ao longo do tempo. Sendo assim, como é possível que seres viciosos tornem-se tão influentes? Em todo e qualquer ambiente, há homens íntegros e inteligentes. Por que esses não agem, para obstar a influência perniciosa? À primeira vista, parece pouco caridoso evidenciar os vícios de um semelhante, para limitar sua ascensão. Ocorre que a caridade não possui como bandeira a ingenuidade e a conivência. Constitui equívoco imaginar que o homem bondoso deve ser tolo e falho de percepção. A criatura íntegra e generosa procura ser um fator de progresso e bem-estar no mundo. Mas age com critério e discernimento, não de forma piegas. Nessa delicada questão, importa considerar o móvel da ação e quanto bem ela pode produzir. Certamente é condenável divulgar os defeitos do próximo por malevolência, com o fito de denegri-lo. Mas também é censurável prestigiar a comodidade de um único ser, em detrimento de inúmeros outros. A corrupção que atinge um ambiente prejudica a todos os que se vinculam a ele. O dinheiro público surrupiado por alguns faz falta na construção de hospitais e escolas. O desfalque realizado em uma empresa talvez seja a causa de sua falência. Trata-se da vantagem desonesta de uma pessoa causando a penúria de muitas outras. A compaixão não justifica a inércia perante esse tipo de situação. Nada há de louvável em assistir-se silenciosamente a atos desonestos que prejudicam o meio social. Na verdade, a timidez e a acomodação dos homens íntegros favorece a preponderância dos desonestos. Grande parcela de culpa pela corrupção que grassa no mundo se deve às pessoas honestas. Caso estas desejassem, preponderariam. Quando o vício for combatido, sem ódio, mas firmemente, ele encontrará pouco espaço para proliferar. É preciso ter compaixão pelo delinqüente, mas jamais compactuar com seus atos. Assuma, pois, sua responsabilidade perante o mundo em que você vive. Por timidez ou preguiça de desempenhar tarefas e ocupar postos, não permita que eles caiam em mãos indignas. A título de ostentar virtude, não simule ignorância e nem seja conivente.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
Som de Fundo:"Ever Lasting Love"
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Thursday, June 19, 2008

HUMILDADE x ORGULHO

Humildade x Orgulho
Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo? Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado. O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente. Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma, a boa semente. A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice. A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real. O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende. O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade. Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões. Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita. A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo. Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas. A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza. Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser". A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos. O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho". Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir". A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo". A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência. A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores. Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade. O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece. Uma pessoa humilde defende as idéias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas. Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.
Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso? É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios. Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.
Equipe de Redação do Momento Espírita
Som de Fundo:"Broken Heart" (clique para ouvir)

Wednesday, June 18, 2008

RECOMEÇAR

Recomeçar
Não importa onde você parou... em que momento da vida você se cansou... o que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo... É renovar as esperanças na vida e, o mais importante: acreditar em você novamente. Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado... Chorou muito? Foi limpeza da alma... Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia... Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechou a porta até para os anjos... Está se sentindo sozinho? Talvez você tenha afastado as pessoas no seu "período de isolamento".. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da sua melhora... Pois bem, agora é hora de reiniciar, de pensar na luz... de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para se aproximar. Que tal dar um jeito no visual, fazer um novo curso ou realizar aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa? Observe quantos desafios a vida está a lhe oferecer! Quanta coisa nova está esperando para ser descoberta! Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis. O mau humor vai minando nosso fígado, até a boca ficar amarga. Se você está se sentindo assim, com a sensação de derrota, é hora de recomeçar... E hoje é um bom dia para enfrentar novos desafios. Defina aonde você quer chegar e dê o primeiro passo. Comece por fazer uma faxina mental, jogando fora todos esses pensamentos e sentimentos pessimistas que se acumularam ao longo do tempo. Atire para longe os ressentimentos, as mágoas, os melindres que impedem a felicidade de entrar. Desfaça-se desse sentimento de inferioridade, de incapacidade, e valorize-se. Você é o que fizer de você. Em seguida, faça uma faxina no seu quarto. Jogue fora todo aquele lixo que você acumula há tempos, só como recordação do passado. Papéis velhos dos quais você nunca precisou. Disco e fitas que você não irá mais ouvir, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e tudo aquilo que só traz recordações tristes. Abra seu guarda-roupa e retire tudo o que não usa mais. Doe para alguém que precisa. Doe os calçados que apertam seus pés ou que não servem porque seu número não é mais o mesmo. Para recomeçar é preciso abrir espaços mentais e físicos... Depois que tomar essas providências, leia um bom livro, assista um bom filme, para alimentar sua mente com idéias positivas e otimistas. Aproxime-se dos amigos, dos familiares, das pessoas alegres que ajudarão você a sustentar o bom ânimo e a coragem. Evite, enquanto se restabelece, a presença de pessoas pessimistas e desanimadas. Só as busque quando estiver forte o bastante puder ajudá-las. Busque um lugar calmo e eleve a Deus uma prece. Mas comece agradecendo pela vida, pelas oportunidades renovadas, pelos obstáculos e desafios que surgem no caminho. Eles nos fazem mais forte quando os superamos. Lembre-se: o dia de hoje é uma página em branco que o Criador lhe oferece para que você escreva um novo capítulo da sua história. Recomeçar é só uma questão de querer. Se você quer, Deus quer. É por isso que Ele acena sempre com essa nova chance chamada presente. Pense nisso e não perca nem mais um minuto!
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto de Paulo Roberto Gaefkeno, do livro Decidi ser Feliz.
Som de Fundo:"Dreaming" (clique no nome da música)

Tuesday, June 17, 2008

OS SONHOS DE CADA SIGNO


Áries(Março 21 - Abril 20) Com uma capacidade física surpreendente, está sempre procurando a liderança. Não se abate com as dificuldades da vida e enfrenta os problemas com energia. Porém, costuma ter atitudes precipitadas, impulsivas e um pouco agressivas. Seus sonhos mais característicos envolvem caçadas ou jogos. Também sonha com aventuras amorosas, onde liberta sua agressividade e suas emoções



Touro (Abril 21 - Maio 20) É capaz de suportar qualquer dificuldade para atingir seus objetivos. Embora seja reservado, tem sentimentos profundos e estáveis, além de ser generoso. Costuma sonhar que está desenvolvendo atividades artísticas e, como é ambicioso, seus sonhos podem ter carros luxuosos, comida farta e mansões. O amor sempre aparece nos seus sonhos.



Gêmeos (Maio 21 - Junho 21) Comunicativo e versátil, possui grande facilidade para fazer amigos e pode se adapar a qualquer situação com muita rapidez. Com isso, consegue ter sucesso em todas as atividades a que se dedica. Imaginação, criatividade e inteligência são outras características marcantes, além de detestar a monotonia. Costuma viver aventuras. Amigos e familiares aparecem com frequência.



Câncer (Junho 22 - Julho 22) Sincero e sensível, você é muito emotivo. Além de ser romântico, é também sonhador. Está sempre rodeado de amigos e pronto a amparar qualquer um que precise de sua ajuda. Seus sonhos mais comuns são os que envolvem crianças e pessoas em dificulddes. Seus desejos amorosos e sexuais costumam ser liberados durante os sonhos.



Leão (Julho 23 - Agosto 22) É criativo, lider e corajoso. Mas é orgulhoso e um pouco arrogante. Procura ser o centro das atenções e consegue, já que possui um grande magnetismo. Seus sonhos estão ligados ao sucesso e a desejos que não foram satisfeitos no dia-a-dia. Aventuras amorosas e sexuais, bem como poder, jóias, dinheiro e viagens também marcam presença.



Virgem (Agosto 23 - Setembro 22) É detalhista, organizado e honesto. Antes de tomar uma decisão, costuma pensar muito. Exige muito de si e acaba cobrando demais dos outros. Equilibrado e conservador, dá um jeitinho de usar os seus sonhos para viver fortes emoções. Seus impulsos sexuais são vividos desta forma, já que teria vergonha de agir assim na vida real.



Libra (Setembro 23 - Outubro 23) Gentil e romântico, transmite paz com o seu jeito equilibrado. Está sempre à procura de amor. Não gosta de brigas e tem grande poder de comunicação. Nos seus sonhos prevalece o lado poético e sensível. As artes também marcam presença, já que tem muito talento nesta área. O casamento é um sonho frequente.



Escorpião (Outubro 24 - Novembro 22) Apesar de seu magnetismo, a convivência com as pessoas costuma ser difícil, pois está sempre nos extremos. O ciúme é um traço marcante. Suas frustrações do dia-a-dia aparecem nos sonhos. Conflitos, mistérios, descobertas e conquistas estão sempre presentes.



Sagitário (Novembro 23 - Dezembro 21) É muito generoso, sincero e otimista. Valoriza a liberdade. Como é muito comunicativo, possui o dom de alegrar qualquer ambiente. Gosta de sonhar que está voando ou dirigindo veículos exóticos. A natureza está presente nos seus sonhos e costuma simbolizar a liberdade. Também sonha que está livre dos compromissos.



Capricórnio (Dezembro 22 - Janeiro 20) Leva suas responsabilidades a sério. É perseverante, organizado e perfeccionista. Não tem medo dos desafios e sempre persegue seus objetivos. É um pouco calado, mas nos sonhos fica falante e conquistador. O erotismo e a sensualidade, reprimidos na vida real, também costumam aparecer.



Aquário (Janeiro 21 - Fevereiro 18) É o mais original do Zodíaco. Suas idéias avançadas geram discussões. É vivaz e generoso. Nos sonhos, aparece fazendo coisas novas e extravagantes. Sonhos com situações absurdas, como contatos com extraterrestres, também são comuns.



Peixes (Fevereiro 19 - Março 20) Você é bondoso, criativo e inteligente. Se tem um objetivo, é capaz de perseguí-lo com todas as forças até alcançá-lo. Não costuma guardar mágoas e perdoa com facilidade. Pode sonhar com dor e sofrimento porque tem um espírito muito humanitário, mas o amor não fica de lado. Os sonhos premonitórios também marcam presença, já que a sua mediunidade costuma ser muito acentuada.