Sunday, May 30, 2010
O CÁLICE DE NOSSA SENTENÇA
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Friday, May 21, 2010
O RUMOR DE UM BEIJO
Sandra Waihrich Tatit
Da boca brota a fala , brota o canto , o beijo ...
bocas que ardem de desejo ,
bocas que dizem o que não querem ...
bocas que se vestem de saudade ,
bocas que ardem de rancor .
Rompem amizades .
Bocas de minha vida ,
quantos beijos , quantas horas vividas ...
a boca é uma sublime caixa de som ,
onde a acústica de meu canto se encontra
com teu grito de ressentimento .
Num momento somos um ,
em outros somos a distância !
Bocas que lamentam e atormentam ...
bocas de minha vida , doce guarida
para minhas nostalgias !
bocas que calam ...
e se eternizam!
Sandra Waihrich Tatit
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Wednesday, May 19, 2010
QUANDO O AMOR VOS CHAMAR
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Monday, May 17, 2010
TEXTOS DE NIETZSCHE (Trechos dos livros: "Para além do bem e do mal", "O crepúsculo dos ídolos", "A gaia ciência", "O anti-Cristo", "Humano ...
(Trechos dos livros: "Para além do bem e do mal", "O crepúsculo dos ídolos",
"A gaia ciência", "O anti-Cristo", "Humano, demasiado humano")
Moral nobre e moral escrava - Aqui, Nietzsche traça, com seu estilo direto e irreverente, as características que demarcam os dois tipos de vida, representados pelas duas morais: a nobre (ou dos senhores) e a escrava.
"Numa perambulação pelas muitas morais, as mais finas e as mais grosseiras, que até agora dominaram e continuam dominando na terra, encontrei certos traços que regularmente retornam juntos e ligados entre si: até que finalmente se revelaram dois tipos básicos, e uma diferença fundamental sobressaiu. Há uma moral dos senhores e uma moral de escravos; acrescento de imediato que em todas as culturas superiores e mais misturadas aparecem também tentativas de mediação entre as duas morais, e, com ainda maior freqüência, confusão das mesmas e incompreensão mútua, por vezes inclusive dura coexistência até mesmo num homem, no interior de uma só alma.
As diferenciações morais de valor se originaram ou dentro de uma espécie dominante, que se tornou agradavelmente cônscia da sua diferença em relação à dominada, ou entre os dominados, os escravos e dependentes de qualquer grau. No primeiro caso, quando os dominantes determinam o conceito de "bom", são os estados de alma elevados e orgulhosos que são considerados distintivos e determinantes da hierarquia. O homem nobre afasta de si os seres nos quais se exprime o contrário desses estados de elevação e orgulho: ele os despreza. Note-se que, nessa primeira espécie de moral, a oposição "bom" e "ruim" significa tanto quanto "nobre" e "desprezível"; a oposição "bom" e "mau" tem outra origem.
Despreza-se o covarde, o medroso, o mesquinho, o que pensa na estreita utilidade; assim como o desconfiado, com seu olhar obstruído, o que rebaixa a si mesmo, a espécie canina de homem, que se deixa maltratar, o adulador que mendiga, e, sobretudo, o mentiroso - é crença básica de todos os aristocratas que o povo comum é mentiroso. "Nós , verdadeiros" - assim se denominavam os nobres da Grécia antiga.
É óbvio que as designações morais de valor, em toda parte, foram aplicadas primeiro a homens, e somente depois, de forma derivada, a ações: por isso é um grande equívoco, quando historiadores da moral partem de questões como "por que foi louvada a ação compassiva?". O homem de espécie nobre se sente como aquele que determina valores, ele não tem necessidade de ser abonado, ele julga: "o que me é prejudicial é prejudicial em si", sabe-se como o único que empresta honra às coisas, que cria valores. Tudo o que conhece de si, ele honra: uma semelhante moral é glorificação de si.
Em primeiro plano está a sensação de plenitude, de poder que quer elevada, a consciência de uma riqueza que gostaria de ceder e presentear - também o homem nobre ajuda o infeliz, mas não ou quase não por compaixão, antes por um ímpeto gerado pela abundância de poder.
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Sunday, May 09, 2010
ENQUANTO UMA MÃE CANTAR JUNTO A UM BERCINHO CANTARÁ ESPERANÇA PARA O MUNDO
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Friday, May 07, 2010
A INCONSTÂNCIA DAS MARÉS DO AMOR
Longe , muito longe deste horizonte , repousa a imensa serenidade que buscamos , distante de
nossos olhos sedentos de amor , lá está o outro amor , o amor maior que nutre nossa alma , este amor nos espera e , a ele retornaremos e lá buscaremos a paz eterna . Somos carentes desta paz e somos conscientes que ela existe bem no fundo de nossa alma , bem escondida em nosso coração . Vamos procurá-la e a encontraremos certamente , a nos esperar e nos oferecer seu eterno amor , aquele que o criador dos mundos nos oferece , aquele que nasce de nossa prece , de nossa confiança , de nossa fé , esta fé que tudo nos dá , a qual nos entregamos cada hora do dia , ela nos conforta e reabilita , para que possamos enfrentar muitos momentos duros e difíceis , e eles existem e nos machucam , somente esta fé nos dá condições de irmos em busca do ser supremo e , se nos dermos conta , encontraremos ainda , um amor maior , o amor das montanhas e dos mares , o amor das marés em sua eterna instabilidade , na inconstância dos mares , encontramos a nós mesmos , a nossa essência interior plena , nas diferenças , muitas vezes tão difíceis de contornarmos . Na saúde e na doença , o poder maior de nosso supremo criador nos restabelece e , pela prece nos habilita a viver , a anfrentar e suportar , a sofrer todas as dores , vermos todas as verdades , e respirarmos amor , dentro da dor , seu sabor é mais evidente e verdadeiro . Nada vem a nós sem que possamos segurar e superar , pelo esforço constante e pelo crédito dado à supremacia da força sobre o desestímulo , desta imensa superação , diante da dificuldade eminente , desta razão inteira de viver , de morrer e de renascer . Assim seguimos nas alamedas do tempo e acabamos por chegar ao fim de nossa estrada , maltratados mas refeitos , aceitos pela providência divina e eterna , esta que restaura vidas e devolve a saúde . Tudo é perfeito na magnitude e essência de nosso criador supremo . Cultivar nossa fé , é tudo que precisamos para alavancar nosso cotidiano e aceitar a vontade de Deus , é a maior provação de nossa verdadeira fé.
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5:46 AM
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que o beijo nunca acabasse,
que o beijo fosse eternizado,
por ser tão esperado, por ser tão amado ...
tão degustado, embriagado, forte, quente,
intenso, assim nos assaltam ...
emolduram nossos lábios trêmulos, sedentos,
há pessoas que se transformam em musas,
com a rapidez de um raio de luar,
há pessoas que é impossível não amar ...
são sublimes, doces, imensamente da gente,
assim as sentimos ...
inesperadamente,
sem que as soubessemos tão presentes,
já estavam há séculos em nossa mente...
gravadas nas eras de amores passados,
não completamente vividos, esquecidos mas gravados,
retornam então, e os reconhecemos em um instante, inesperado e fascinante,
excitantemente belo,
como um sol a despedir-se numa tarde colorida, por mim, por ti, pela natureza toda, microcosmo e macrocosmo cúmplices,
já era amor, paixão, já era busca, já era saudade, eu não sabia, ninguém sabia, sei que nasceu assim em mim,
me acalentou no improviso de uma madrugada nua..
de uma nova era, de uma nova rua ...
minha e tua.
Meus poemas de Improviso
sandra waihrich tatit