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ARTE É VIDA

ARTE É VIDA
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

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Aqui em 'Arte é Vida', você é o principal personagem deste roteiro de músicas, de paz e amor. Obrigada pela sua presença, é valiosa para mim, se quiser, deixe sua mensagem em meu livro de visitas, abraços, Sandra

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Sandra Waihrich Tatit

Sandra Waihrich Tatit
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

BIOGRAFIA I

Sandra Waihrich Tatit
Aniversário: 11 de Fevereiro
Signo astrológico: Aquário
Atividades: Direito , Literatura , Música e Educação
Profissão: Advogada
Local: Júlio de Castilhos : Rio Grande do Sul : Brasil
Clip de áudio
Quem sou eu
NASCI EM JÚLIO DE CASTILHOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
MÃE DE TRÊS FILHOS, RUBENS, RUSSAIKA E ANGELA. FILHA DE RUBENS CULAU TATIT E CLÉLIA WAIHRICH TATIT.
SOU ADVOGADA, CURSEI DIREITO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
CULTIVO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO, PIANO, VIOLÃO, CANTO E LITERATURA.
INTEGREI O CORAL DA UNIVERSIDADE.
LIVRO DE ARTE PUBLICADO, "UMA NOVA DIMENSÃO DA ARTE NA EDUCAÇÃO".
CURSEI PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LATU SENSU.
VEJO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO DO SER HUMANO, UMA TERAPIA QUE AMENIZA OS SOFRIMENTOS DO COTIDIANO.
A MÚSICA É A HARMONIA DO HOMEM, A LINGUAGEM DO UNIVERSO.
INTERPRETO PIANO E VIOLÃO, APRECIO CANTAR.
POSSUO COMPOSIÇÕES MUSICAIS, PARA PIANO E VIOLÃO.
NA EUROPA, CONHECI UM POUCO DA HISTÓRIA DA ARTE, ESPECIALMENTE NA ITÁLIA.
DIZ GANDHI, "PRECISAMOS SER AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS VER NO MUNDO".
SOU DO SIGNO DE AQUÁRIO, ACREDITO NA ASTROLOGIA E SUA INFLUÊNCIA EM NOSSA VIDA E PERSONALIDADE.
PRETENDO ESCREVER AQUI NO BLOG, SOBRE DIVERSOS TEMAS E POESIAS, TAMBÉM PUBLICAR TEXTOS RELEVANTES DE OUTROS AUTORES.
ESCREVO POEMAS, É UMA FORMA DE DAR MAIS LEVEZA À VIDA. PREGO A ARTE COMO UMA UMA VIDA DENTRO DA PRÓPRIA VIDA QUE SE ETERNIZA PELO ESPÍRITO, UMA LINGUAGEM UNIVERSAL.
UM TRIBUTO A CAMÕES NESTA FRASE ,"CESSA TUDO QUANTO A MUSA CANTA QUANDO UM PODER MAIS ALTO SE AGIGANTA."
Interesses:
ARTE E MÚSICA
DIREITO E EDUCAÇÃO .
Filme favorito
"FREUD ALÉM DA ALMA".
Música favorita
A CLÁSSICA " SONATA AO LUAR " DE BEETHOVEN.
Livros favoritos
" O PROFETA " DE GIBRAN KHALIL GIBRAN . GOSTO MUITO DE LITERATURA ORIENTAL. "OS HETERÔNIMOS" DE FERNANDO PESSOA (Poeta Português). OS POEMAS DE NOSSO POETA OLAVO BILAC
ME FASCINAM
COMO "A VIA LÁCTEA E BENEDITICE". CECÍLIA MEIRELES E LYA LUFT
MINHAS GRANDES MUSAS DA POESIA . "O ATENEU" DE RAUL POMPÉIA . A "DIVINA COMÉDIA" DE DANTE ALIGHIERI
"DON QUIXOTE DE LA MANCHA"
DE MIGUEL DE CERVANTES. QUERO RENDER UM TRIBUTO À MAGISTRAL LITERATURA DE CAMÕES EM " OS LUSÍADAS . "

SEJAM BEM VINDOS AMIGOS!


Arte é Vida e Educação

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

BIOGRAFIA II

Sobre Mim
Advogada
Universidade Federal de
Santa Maria

Brazil

Artes
Música-Piano-Violão
Literatura

ARTE É VIDA
A Arte é Linguagem Universal

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Advogada
Produtora Rural
Agropecuária - Agronegócios
Arte-Música - Piano Violão e Literatura
Aprecio as pessoas transparentes e verdadeiras. As relações humanas me cativam, direito, justiça e paz
são minhas trajetórias de vida, ajudar o ser humano o máximo que me seja permitido, sentindo a beleza de minha vocação e o apelo do mundo atual à disponibilidade de minhas energias. Meu primeiro livro publicado 'Uma Nova Dimensão da Arte na Educação'. Na Europa conheci a História da Arte. Na Itália, França. Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Suiça. Cursos e estudos na área artística e 'História da Arte'.
Sou membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Estado do Rio Grande do Sul.
Cursei a Escola Superior do Ministério Público e Pós Graduação em Educação Latu Sensu, minha tese foi sobre a Arte e a sua Dimensão no Ensino. Possuo composições musicais de minha autoria, música e letra.
Também alguns vídeos, os quais se encontram no youtube. Mensagens que circulam na internet, formatadas e sonorizadas. Músicas gravadas em seleção e editadas, para sites ou audiência .
Sou funcionária pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Brasil.
Creio na Educação como a forma de melhorar o mundo e o ser humano, a Arte na Educação, como uma libertação e incentivo à aprendizagem mais eficiente. Na Arte Terapia, como forma de cura e amenização de conflitos existenciais. Na música, como a Linguagem Universal. Arte Pura como uma vida dentro da própria vida, se eternizando pelo Espírito.
Os artistas são as antenas da raça humana, eles auscultam e pressentem o porvir. Arte é Vida.
Sou mãe de três filhos, Rubens, Russaika e Angela.

'Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita.Tem o peso de uma lembrança.Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros'.
Clarice Lispector

UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA...

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ARTE É INSPIRAÇÃO E EMOÇÃO

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Divina Música!
Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
E do Amor.
Sonho do coração humano,
Fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
E desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
Confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
E dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
Das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
Que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
Fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.

Gibran

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UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA

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Grandes verdades são traduzidas pelo silêncio

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A OBRA DE ARTE É O EFÊMERO QUE SE TORNA IMORTAL

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A música é a linguagem dos espíritos. Khalil Gibran

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Na dimensão daquilo que pensamos ou sentimos não há lugar ou tempo definidos ...

ARTE É VIDA

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Fernando Pessoa.

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Sunday, May 31, 2009

* A IDADE DE SER FELIZ *

A IDADE DE SER FELIZ
Mário Quintana
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.Essa idade tão fugaz na vida da gente chamase PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Saturday, May 30, 2009

* A CRISE SEGUNDO EINSTEIN *

A crise segundo "Einstein"
"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".Quem atribue à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".
Albert Einstein

Friday, May 29, 2009

*MENSAGEM DA SEMANA* " Um Dia Seremos Luz " André Luiz



Psicografia de André Luiz : Um dia seremos Luz!
Não renegue a mendicância. Ajude ! A vida dá muitas voltas, e um dia, poderá ser você o pedinte. Pense bem!Não condene o ofensor. Perdoe sempre! Um dia poderá ser você a rogar compreensão e tolerância para seus erros.Não menospreze o solitário. Ampare! Saberá, um dia, o valor de um sorriso e da amizade. Não julgue o ingrato! Releve. Reflita sobre alguns momentos onde não valorizou a amizade e o favor prestado.Não divulgue falhas alheias. Silencie ante o Mal. A maledicência dificulta a vida.Não condene o preguiçoso. Compreenda. O julgamento apressado e maldoso não lhe favorece.Não endureça seu coração ante às misérias humanas. O apoio fraterno em qualquer instância é luz em seu caminho.Não condene. Não julgue. Perdoe sempre e sempre!Sabe o alívio sentido ante o perdão da falta cometida.Sabe o quanto é doce e amistoso o abraço de um amigo.Sabe o quanto um prato de comida alivia o estômago vazio.Sabe como é bom quando erra e relevam seu deslize.Sabe como é restaurador o amparo na hora em que necessita!Sabe como é bom quando recebe amor e atenção!Trabalhe sempre em favor do Bem e o Amor sempre cruzará seu caminho.A sombra desaparece quando a Luz chega!Um dia, todos seremos Luz!
André Luiz

Thursday, May 28, 2009

*** TRISTEZA OU DEPRESSÃO? ***

Por: Flávio Gikovate
Tristeza ou depressão?
Quem trabalha na área sabe que somos seres bio-psico-sociais. Acontece que cada um tem suas preferências teóricas e assim existe a “turma” do bio, a do psico e a do social. A depressão é um problema para todos os que não sabem operar com as 3 variáveis ao mesmo tempo. Os psiquiatras clínicos (“bio”) acham que quase tudo depende da concentração da serotonina nas sinapses cerebrais: quando ela fica baixa nos sentimos fracos e tristes e passamos a ver a vida pela ótica pessimista que acaba interferindo sobre o estado mental e sobre nossas relações interpessoais. Os psicoterapeutas (“psico”) acham que quase tudo depende de conflitos íntimos derivados de experiências dolorosas na infância e adolescência: inseguranças sexuais, baixa auto-estima dentre tantas condições negativas nos deixam tristes, incompetentes para o amor e para as boas relações sociais, condição na qual também nos sentimos deprimidos. Os sociólogos (“sociais”) acham que quase tudo acontece por força das circunstâncias que nos rodeiam: criamos um meio social mais voltado para a produção e o consumo e nosso habitat, exigente e cada vez mais difícil, nos leva a um estado depressivo por não estarmos de acordo com todas as expectativas (riqueza, magreza, etc.).
Nunca me filiei a escolas e tenho horror a dogmas. Fui dos primeiros a ver a depressão como um tema complexo: as pessoas estão crescendo mais frágeis por força de uma educação mais permissiva e não estão sendo capazes de lidar com as pressões sociais que só têm crescido. Isso faz com que a incidência de quadros depressivos esteja crescendo efetivamente. Os médicos não sabiam fazer diagnóstico que, de fato, se tornou mais acurado (em parte, é verdade, por pressão da indústria farmacêutica, interessadíssima em vender os novos antidepressivos) e isso também modificou o número de casos de depressão. Qualquer que seja a causa, psicológica ou social, ao longo do tempo, sempre existem repercussões sobre os neurotransmissores cerebrais e o uso de antidepressivos pode ajudar a aliviar a dor mesmo naqueles casos em que os problemas são concretos e objetivos, para os quais a psicoterapia também está indicada. A concomitância de psicoterapia com o uso de antidepressivos é algo que faço desde 1967 e ainda hoje muitos psicanalistas (e alguns psiquiatras clínicos) acham prática indevida. É claro que as depressões podem acontecer por força de perturbações originárias de predisposições orgânicas (familiares ou não) e aí acontece o contrário: a pessoa deprimida enxerga mal a si mesmo e sua realidade.
Minha convicção é a de que se trata de um caminho de mão dupla: perturbações na química cerebral alteram a forma de pensar ao passo que pensamentos equivocados, derivados de conflitos psicológicos íntimos ou de se ter que viver num meio social inóspito, provoca alterações na química do cérebro. Apesar de não parecer, o pensamento é o subproduto misterioso da atividade cerebral. Um subproduto curioso uma vez que ganha poderes próprios, inclusive para interferir na atividade cerebral. É tudo muito complexo e a questão não cabe numa fórmula simplista. Assim, cada caso é um caso que deve ser estudado detalhadamente. O ramo é mais parecido com a “alta costura” do que com o “prêt-à-porter”.

Dr. Flávio Gikovate , médico psicoterapeuta , escritor e palestrante .

Wednesday, May 27, 2009

* APARÊNCIAS E VERDADES * ... *LIMITES DA LIBERDADE HUMANA *

Limites da liberdade humana
Do ponto de vista gnosiológico a liberdade está sujeita à verdade, ou, em sentido contrário, às vicissitudes da ignorância. Não é necessário ser nenhum Aristóteles para saber que, ao conhecer uma verdade qualquer (a utilidade da roda, por exemplo), ao homem se abrem novas possibilidades de ação e de ciência. Ignorar certas verdades, por outro lado, reduz tremendamente a liberdade humana — não quanto à essência, certamente, mas quanto ao escopo das escolhas livres. A sentença evangélica “Conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres” (Jo. VIII, 32) resume bem o que aqui se diz: a verdade é o limite da liberdade no que diz respeito ao leque de eleições da vontade. Raciocinando per absurdum, poderíamos mesmo dizer que um hipotético homem alienado de TODA E QUALQUER verdade seria um homem sem liberdade alguma, entre outras coisas porque a liberdade está circunscrita pelo ser, e não o contrário.Vejamos isto a partir da premissa a que aludimos acima:1- A liberdade só se pode dar no ser (in esse);2- Ora, o acesso formal que temos ao ser é por intermédio da inteligência, que, imaterialmente, assimila a essência dos entes (que têm ser), estabelecendo uma espécie de adequação entre o intelecto cognoscente e a coisa conhecida;3- Logo, sem o acesso formal ao ser, que é a verdade assimilada pelo intelecto, não pode haver liberdade em sentido próprio.Como, nas relações entre a vontade e a inteligência, a primeira moção é da inteligência (já que o objeto próprio da vontade é o bem formalmente apreendido pela inteligência), um homem alienado DE TODA E QUALQUER verdade não poderia nem sequer querer livremente isto ou aquilo, pois lhe faltaria o insumo fundamental, subministrado pela inteligência: o bem sub ratione veri captável pelo intelecto, ou o ente sub ratione boni.Noutro artigo, falaremos das aporias acarretadas pelas teorias voluntaristas (como a de Duns Scot) que, artificiosamente, separam a inteligência e a vontade, dando a esta última um caráter “absoluto”.Por ora, fiquemos com a conclusão de que não pode haver liberdade onde não há verdade sob nenhum aspecto. Mesmo o erro e a ignorância laboram com pedaços de verdades, aspectos de verdades, aparências de verdades, etc.Do ponto de vista psicológicoA liberdade está sujeita às paixões e aos hábitos, na exata medida em que estes podem restringi-la. Como o homem não opera como puro espírito, as suas ações levam sempre o selo da matéria, do apetite sensitivo — com todas as potências que, em várias circunstâncias, podem obliterar a vontade e a inteligência, e, conseqüentemente, restringir a liberdade. Como o objeto da vontade humana é o bem apreendido sob um modo específico (e não o Bem em si, em sentido absoluto), se essa apreensão estiver prejudicada ou deformada por uma paixão ou hábito vicioso, a liberdade sofrerá um déficit, ou seja: não operará no nível de excelência, no optimum que caracteriza toda natureza.A paixão pode ser violenta a ponto de paralisar um homem, como por exemplo alguém que, por causa dos delírios persecutórios em que a imaginação se detém, tenha uma invencível fobia de sair de casa. Aqui, também, embora a essência da liberdade não tenha sido afetada, as suas operações (os atos livres), sim, o foram. Uma vez mais, a forma não foi corrompida, e sim a matéria.Do ponto de vista metafísicoA liberdade está sujeita às potências inscritas na essência humana. Daí a formulação muito conhecida (retirada da segunda das famosas 24 teses tomistas) de que, nos entes compostos, a potência limita o ser. Assim, o homem não é livre para prender a respiração indefinidamente, não é livre para voar batendo os dois braços, não é livre para atravessar uma parede, etc. Em suma: o homem não é livre para executar nenhuma ação que transcenda às possibilidades de sua forma, de sua essência.A forma, como bem frisavam alguns filósofos medievais, é o princípio (e o fim) de operação; a matéria, o princípio de individuação.Do ponto de vista ontológicoA liberdade está, formalmente, na vontade — no querer. Somos absolutamente livres apenas quando queremos isto ou aquilo. Este é o signo da liberdade humana: querer, escolher, eleger.Mas, ainda aqui, há limitações, como já indicamos acima: a vontade, como apetite intelectivo, quer as coisas que a inteligência lhe apresenta formalmente como “boas”, pois o mal em si não é capaz de mover o apetite, embora o seja o mal secundum quid, como diziam os escolásticos. Se, por um problema qualquer (como uma vívida paixão ou a inclinação de um mau hábito), a inteligência não informa que tal bem deve estar necessariamente ordenado a outro bem mais excelente, sob algum aspecto e em dada situação, sobrevém a ação má. Por ex.: alguém que, visando ao bem material do dinheiro, roube um banco; que, visando ao gozo físico, cometa um estupro; etc. Vale todavia ressalvar que, mesmo aqui, a liberdade se deu sob a razão de bem, ou seja: a vontade escolheu não o mal em si, mas escolheu um bem desordenadamente, sem a devida deliberação acerca de outros bens implicados na ação. Neste caso, o defeito na vontade, no ato de escolha, deu-se por uma desordem da inteligência ou por uma ignorância (na inteligência) de algum aspecto do objeto, ou então dos dados implicados na relação de que se trata: entre o querer e a coisa querida.Em síntese, uma liberdade “absoluta” só se poderia dar no Ser absoluto: o Ipsum Esse Subsistens, Deus, doador do ser aos entes por um influxo proveniente de sua inesgotável superabundância ontológica. A nossa liberdade não é absoluta porque é uma relação que se dá no ser, e não uma criação do ser. Em termos metafísicos: só um ente com potência absoluta (ou seja: omnipotente!) poderia ser absolutamente livre para querer e fazer tudo o que é possível. E mais: o seu querer seria uma espécie de decreto instantâneo e inamovível. Noutras palavras, o seu querer seria, no ato, um fazer. Dixitque Deus: “Fiat lux”, et facta est lux. E este é o Todo-Poderoso.O homem, por sua vez, tem a liberdade limitada por suas potências. E, embora nesta vida essa liberdade não possa ser atingida na essência — na sua forma, que é a vontade —, de fato ela pode ser tão corrompida materialmente que, ao fim e ao cabo, não lhe restará outra coisa senão transformar-se numa paródia de si mesma, num negro espectro, numa escravidão voluntária.A liberdade, por mais excelente que seja, é no homem uma faculdade da razão e da vontade (facultas voluntatis et rationis), como dizia Santo Tomás, e, portanto, circunscrita ao modo de operação dessas duas potências.Imaginar algo além disso é loucura.

Monday, May 25, 2009

" CONFIAR UM NO OUTRO ESSENCIAL PARA UM AMOR MADURO"

Flávio Gikovate
Confiar um no outro, essencial para um amor maduro
– Amor implica depender, estar na mão da outra pessoa. Por isso, amar alguém que não nos transmite confiança é ser irresponsável para consigo mesmo.
Poucos são os casais que vivem em concórdia, num relacionamento que crie condições para que ambos cresçam emocional e intelectualmente. Mas, porque existem alguns casais que vivem em harmonia, devemos nos empenhar para também fazermos parte dessa minoria privilegiada. Hoje quero me dedicar a um aspecto essencial das boas relações amorosas que é o desenvolvimento da confiança recíproca. Amar implica depender, estar na mão de outra pessoa. Ela tem, mais do que ninguém, o poder de nos fazer sofrer. Basta querer nos magoar que conseguirá isso, com uma simples palavra ou gesto. Se quiser nos fazer sentir insegurança, não terá problema algum. Fica mais do que evidente que, quando uma pessoa ama alguém que não se empenha em despertar a sensação de confiança e de lealdade, ela irá padecer muito. Irá se sentir permanentemente ameaçada, terá ciúme de tudo e de todos. Amar alguém que não nos passa confiança é, pois, uma irresponsabilidade para consigo mesmo. É uma ousadia, uma ingenuidade e uma grande demonstração de imaturidade emocional – ou sinal de que se tem satisfação com o sofrimento.
Em geral as pessoas se colocam nessa condição em virtude de terem se encantado com alguém que, de fato, não dá sinais de confiabilidade. Aceitam essa atitude egoísta do amado imaginando que seja uma fase, um período doloroso que irá passar com o tempo. Fazem tudo para demonstrar o seu amor, para cativar o outro e esperam que isso faça com que, finalmente, ele se renda, e também se entregue de corpo e alma à relação afetiva. Acaba se compondo uma espécie de desafio, em que aquele que não é confiável percebe que recebe mais atenções e carinho exatamente por agir dessa forma. Com isso se perpetua a situação e me parece bobagem achar que o futuro será diferente do presente. Afinal de contas, aquele que não se entrega ao amor, acaba sendo altamente recompensado por isso e não terá nenhuma tendência para alterar sua atitude.
Quando a “mágica” do encantamento amoroso não vem acompanhada da “mágica” da confiança a pessoa está posta numa situação muito difícil, na qual o sofrimento e insegurança serão as emoções mais constantes. E essa “mágica” da confiança de onde ela vem? De vários fatores, sendo que o primeiro deles depende do comportamento da pessoa amada. Não é possível confiarmos numa pessoa que mente, a não ser que queiramos nos iludir e tentemos achar desculpas para não perder o encantamento por ela. Não é possível confiarmos em pessoas cujo comportamento não está de acordo com suas palavras e suas afirmações. Aliás, quando o discurso não combina com as atitudes, penso que devemos tomar essas últimas como expressão da verdadeira natureza da pessoa. Não é possível confiarmos em pessoas que mudam de opinião com a mesma velocidade com que mudamos de roupa. É evidente que todos nós, ao longo dos anos, atualizamos nossos pontos de vista. Porém, acreditar em certos conceitos num dia – na frente de certas pessoas – e defender conceitos opostos no outro – diante de outras pessoas – significa que não se tem opinião firme sobre nada e que se quer apenas estar de bem com todo mundo. Amar uma pessoa assim é, do ponto de vista da autopreservação, uma temeridade.
A capacidade de confiar depende também de como funciona o mundo interior daquele que ama e não apenas da forma de ser e de agir do amado. Não são raras as pessoas que não conseguem desenvolver a sensação de confiança em virtude de uma auto-estima muito baixa. Desconfiam da capacidade que têm de despertar e conservar o amor da outra pessoa; se sentem inseguras, acham que a qualquer momento podem ser trocadas por criaturas mais atraentes e ricas de encantos. E, o que é mais grave, se sentem assim mesmo quando recebe, sinais constantes, coerentes e persistentes de lealdade por parte da pessoa amada. Nesses casos, não há o que essa criatura possa fazer para atenuar o desconforto daquelas, cuja única saída é um sério mergulho interior em busca de resgatar a auto-estima e a autoconfiança perdidas em algum lugar do passado.
Finalmente, para uma pessoa desenvolver a capacidade de confiar é necessário que ela seja uma criatura confiável. Costumamos avaliar as outras pessoas tomando por base nossa própria maneira de ser. Se nos sabemos mentirosos, capazes de deslealdade e de desrespeito aos outros, como ter certeza de que as outras pessoas não farão o mesmo conosco? Só aquele que tem firmeza interior, que tem confiança em si mesmo no sentido de respeitar as regras de conduta nas quais acredita, pode imaginar que existam pessoa em condições de agir da mesma forma. Se a felicidade sentimental depende do estabelecimento da confiança recíproca, ela será, pois, um privilégio das pessoas íntegras e de caráter.
Dr. Flávio Gikovate , médico psicoterapeuta e escritor.

Sunday, May 24, 2009

"INTEGRAR TODAS AS FACES" grande dificuldade da maioria das mulheres é a integração de todas as suas faces , a liberdade de ser plenamente ...

Integrar todas as faces
Através dos sete principais arquétipos femininos representados pelas Deusas Gregas, ou sete padrões de comportamento que caracterizam a personalidade da mulher, ela tem a possibilidade de fazer sua auto-análise e trazer para a consciência questões fundamentais para a compreensão e transformação dos vários aspectos que a compõe. É a relação harmoniosa entre esses vários aspectos que permitem à mulher ser inteira, íntegra, e a não ter medo de seu próprio poder, pois cada aspecto tem a sua necessidade própria de ser nutrido.
São eles: Afrodite (criatividade, sexualidade, amor), Hera (fidelidade, casamento sagrado), Atena (planejamento, estratégias), Ártemis (independência, ideais de vida), Perséfone (autoconhecimento, sensibilidade), Deméter (maternidade, fertilidade, cuidado com o outro) e Héstia (espiritualidade, fogo sagrado).
Geralmente, não temos consciência de todas essas faces e é essa falta de consciência e integração que traz os conflitos. Ela é gerada na cultura ocidental pela cisão entre a razão e a intuição. Linguagens como a dos símbolos, mitos e sonhos passaram a ser associadas a linguagens infantis, e não tiveram espaço na cultura ocidental racional.
Pânico, tédio, crises de choro, comportamentos destrutivos, entre outros sintomas depressivos que hoje acometem muitas mulheres, estão, em muitos casos, relacionados com uma certa negligência da mulher em relação ao próprio ser feminino, por não procurar compreender e acolher suas diversas faces.
A depressão feminina aparentemente "sem explicação", como nos casos de mulheres bem sucedidas profissionalmente, mas que se sentem fracassadas e tristes, é muito comum em mulheres que se viram "obrigadas" a relegar a um segundo plano arquétipos ligados à intuição, à sensibilidade, como, por exemplo, o de Perséfone.
Outro exemplo é o da mulher que viveu muito tempo para a carreira. Essa mulher pode não saber como seduzir um homem, como dançar e se soltar - nesse caso viveu muito a Atena e não deu muita importância à Afrodite. Também a mulher de 50 anos que só viveu para o marido e para os filhos pode, nessa altura da vida, se sentir vazia, sem chão, quando os filhos crescem e vão embora - nesse caso viveu muito Deméter e não deu muita importância para si, para seus ideais (Ártemis).
A grande dificuldade da maioria das mulheres é a integração de todas as suas faces. A cura vem da integração dos vários aspectos da psique feminina, da liberdade que a mulher tem de ser o que realmente é, em toda sua plenitude.
Toda mulher é linda, atraente, curandeira, xamã, sacerdotisa, anciã sábia!
Necessitamos acreditar em nós mesmas, no poder que temos de curar todos os nossos aspectos sombrios, aspectos que por milênios não nos permitiram viver! Aspectos que foram considerados perigosos, talvez por conter tanta simplicidade em sua forma, tanta beleza, tanta sabedoria e compaixão, que alguns se sentiram ameaçados por serem tão diferentes dessa natureza!!!
A mulher é um ser sagrado, pleno de sabedoria, instintivo, intuitivo... Ela conhece os Mistérios Sagrados ligados aos ciclos, pois ela própria é cíclica, mutante, e conhece como ninguém os segredos da vida/morte/vida, ou seja, junto com o processo da vida está a morte e as transformações decorrentes desta, abrindo assim a possibilidade do renascimento. É assim que o seu corpo a avisa todo mês, através do ciclo menstrual, que a vida continua. Que o sangue verte, que os filhos nascem, que os frutos amadurecem e caem novamente no solo, e que a vida ressurge novamente!
Homenagem ao Grande Feminino
Desperta mulher!
Não te deixes influenciar por aquelas vozes que só sabem afrouxar teus laços...
Zela por tua vida como um felino cuida de sua cria...
Predadores existem por toda parte, por isso estejas atenta...
Ama sempre, será aí que buscarás tua força...
Sejas sempre tu mesma, um lindo caminho te aguarda...
Não desanimes nunca, pois mesmo que não te lembres, fizeste tua escolha...
Confia!
Fonte: Internet

Saturday, May 23, 2009

"CRESCER É COMPARTILHAR" ... este ciclo é o ciclo da vida , viver em paz é dar paz , viver com amor é dar amor , seja como as manhãs que acolhem você!

"Suas manhãs chegam, uma a uma...E você prossegue...Sua vida, sua conduta, suas confusões...Suas alegrias, suas tristezas, estados passageiros...Se olhar para traz verá quantas coisas já foram vividas. Quanto já chorou, quanto já sorriu, quanto já amou, quanto já se enfureceu...Quanto já ganhou, quanto já pareceu perder... Quanto cresceu!E, aos poucos, em seu curso, verá que os milagres estão presentes no dia a dia.Um pouco de amor àquele que precisa, e saberá ter o amor em seu coração.Um pouco de compreensão àquele que necessita, e poderá compreender melhor a si próprio.Dar é receber.Este ciclo é o ciclo da vida, onde se aprende que crescer é compartilhar, que viver com amor é dar amor, que viver em paz é dar paz.Desfrute dessa condição, ela foi feita para que você perceba a importância do compartilhar.Seja como as manhãs que acolhem a sua presença, compartilhando as suas cores, os seus ares, a sua leveza, para que o seu dia seja realmente lindo!"

Friday, May 22, 2009

" MENSAGEM DA SEMANA " Segue adiante , não olhe as encruzilhadas da vida , nem fique parado diante dos portões fechados , segue e espera em Deus!

Segue adiante, não olhe para as encruzilhadas da vida,
nem fique parado diante dos portões fechados,
das montanhas de dificuldades que parecem intransponíveis,
anda mais um pouco, visita um pouco mais,
ligue, escreva, fale, se comunique,
a oportunidade pode estar logo ali, depois daquela curva.
O milagre que esperamos nasce da nossa persistência,
como na parábola onde Jesus fala do juiz iníquo,
que todos os dias recebia a visita da viúva que pedia:
"Julga a minha causa contra o meu adversário",
e de tanta insistência, o juíz achou melhor julgar,
e deu ganho de causa para a viúva.(Lc 18.1)
Então, se te parece que vai fraquejar,
que já não tem mais forças para nada,
ainda assim, segue adiante, pois o que era longe,
após o nosso caminhar, mesmo que lento, se torna perto,
e o perto é sempre mais próximo de onde queremos chegar.
Quantas vidas já foram transformadas em instantes,
na mudança da estação, na virada da esquina,
entre o pranto e o riso, entre o dia e a noite?
Tudo porque as pessoas que querem ser felizes,
não desistem nem mesmo diante do que parece ser impossível,
pois o impossível é apenas algo que ainda não aconteceu,
e se você acreditar, poderá acontecer ainda hoje,
antes de terminar essa leitura.
Não desista de você, acredite no seu poder de transformar,
ainda hoje, nesse mesmo instante,
tudo pode estar conspirando a seu favor,
e sua vida nunca mais será a mesma,
com um novo amor, com a família reconstituída,
com as dívidas pagas, com um novo emprego,
com uma doença finalmente curada,
com a esperança renovada,
como o cheiro da terra molhada depois da chuva,
como o sol que insiste em aparecer,
como Deus te ama, e Jesus te quer,
assim a vitória já é sua, basta não desistir.
Paulo Roberto Gaefke

Thursday, May 21, 2009

"PAPEL AO VENTO"

Papel ao Vento

Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz acabou preso! Dias depois, descobriram que era inocente.O rapaz foi solto, e processou o homem.No tribunal, o velho diz ao juiz:- Comentários não causam tanto mal.E o juiz responde:- Escreva os comentários num papel, depois pique e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença. O senhor obedeceu e voltou no dia seguinte.- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem - disse o juiz. Responde o velho:- Não posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. Responde o juiz:- Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada.Sejamos donos de nossa boca para não sermos escravos de nossas palavras.

Fonte: Internet

Wednesday, May 20, 2009

** O CASAL PERFEITO ** Lya Luft , escritora gaúcha

O casal perfeito
A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi – e repito – em dezenas de palestras por este país afora. Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios. O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro – ou sem se isolar dele? O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união. Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas – a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto. Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do ‘enfim nunca mais só!’, porque aí é que a coisa começa a ferver. Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos. Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente. O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio. A conta a pagar, a empregada que não veio o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor. E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota – pode ser uma trivialíssima gota – e nos damos conta: nada mais é como era no começo. Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir. Na verdade devia-se reconstruir todos os dias. Usar da criatividade numa relação. O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio. Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: ‘Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher’. Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida? Quero continuar vivendo assim? Se não quero, o que posso fazer para melhorar? Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão. Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobre tudo abertura com o outro. Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casa são terrivelmente tristes e terrivelmente comuns. É difícil? É difícil. É duro? É duro. Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino. Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente, e amém.
© Lya Luft

* A FORÇA DE UM HOMEM *


A Força de um Homem
Maxine Chong
Tradução: Sergio Barros

A força de um homem não é vista
na largura de seus ombros
Vê-se na largura de braços que o rodeiam.
A força de um homem não está
no tom profundo de sua voz.
Está nas palavras delicadas que sussurra.
A força de um homem não é medida
por quantos amigos ele têm.
É medida no quanto é um bom amigo
com seus filhos.
A força de um homem não está
em como é respeitado no trabalho.
Está em como é respeitado no repouso.
A força de um homem não está
no cabelo em seu peito.
Está no coração que se encontra
dentro de seu peito.
A força de um homem não está
em quantas mulheres amou.
Está em se ele pode verdadeiramente
amar uma mulher.
A força de um homem não está
em como duramente bate.
Está em como amorosamente ele toca.
A força de um homem não está
no peso que pode levantar.
Está na carga que pode compreender
e superar.

Tuesday, May 19, 2009

* DIAS E IDADES *

Dias e idades
Por Pedro J. Bondaczuk
A insatisfação é a mola propulsora das grandes realizações. Claro, sozinha não basta para que conserte o mundo, com suas injustiças, dores e contradições. Isolada, soa a estéril frustração. Tem que vir, necessariamente, acompanhada de atos concretos, na tentativa de mudar o que precisa ser mudado e que não nos satisfaz. Mas são inúteis ações incompetentes, às cegas, sem nenhum preparo ou planejamento, que de antemão sinalizam para o fracasso. Elas devem ser não apenas persistentes, mas, sobretudo, competentes. Sou dos tais que nunca me satisfaço com o que sou, tenho ou faço. Procuro sempre melhorar, como profissional, como artista e, sobretudo, como homem. Estudo, leio, pesquiso, reflito, debato, dialogo, discuto, critico, participo. Claro que tenho consciência de que jamais atingirei a perfeição, mas é ela que me serve de parâmetro, de objetivo, de meta a ser atingida.Quanto a ter... não me refiro a dinheiro, a propriedades e a bens materiais que, ademais, ao morrer, não levarei para o túmulo. Ninguém é proprietário de fato de nada no mundo. Tem, sim, posse transitória das coisas (quando tem), enquanto for vivo. Depois...Minha insatisfação mais aguda, todavia, refere-se ao fazer. Em vez de juntar objetos, que as convenções sociais consideram valiosos (e que não são), minha obsessão é a de dispersar. Ou seja, a de me doar ao máximo à família, aos amigos, aos conhecidos, aos desconhecidos, ao mundo e produzir, produzir, produzir, não para meu conforto pessoal, glória ou riqueza material, mas para suprir o que outros não podem ou não querem fazer.Não há, a rigor, quem se satisfaça, por exemplo, com um dia aparentemente perfeito. Sempre fica a certeza de que, por melhor que tenha sido, faltou alguma coisa nele. E é bom que haja esse sentimento, desde que não levado a extremo. Aliás, o exagero não é bom em nada. Talvez, somente, no amor. Mas nisso... poucos (ou ninguém) exageram (infelizmente).A insatisfação é a companhia freqüente do artista, não importa qual seja a sua arte. O pintor, diante de uma tela que todos julgam perfeita, sempre encontra algum defeito, alguma imperfeição, algum senão, para ele grave, mesmo que, por estratégia, não revele a ninguém. Acha que faltou, por exemplo, um pouco mais de sombra aqui, um tanto de luz ali, uma dobrinha na roupa do personagem retratado acolá, e assim por diante.O escultor, por seu turno, acha que poderia desbastar a pedra um pouco mais na mão, nos pés ou no dorso da sua escultura. O compositor detecta uma nota a mais ou a menos em determinada composição, excesso ou ausência que só ele percebe. E assim por diante.O cúmulo do insatisfeito, porém, é o escritor (refiro-me ao que o é, de fato, e não ao mero escrevinhador, que posa de gênio, sem que seja sequer redator comum). Não raro, os editores precisam confiscar seus textos – romances, contos, novelas etc. –, se não estes nunca serão publicados. Por mais perfeitas que as obras pareçam, o autor zeloso sempre vê nelas um parágrafo supérfluo, uma oração inadequada, um período desnecessário, algo a ser suprimido ou acrescentado. Meus amigos escritores sabem do que estou falando. Em relação aos anos da nossa vida, então, a insatisfação é muito mais extensa, aguda e freqüente. Não conseguimos caracterizar nenhuma das idades pelas quais passamos como perfeita. Aquela foi marcante, porque ganhamos, do nosso pai, o presente que tanto sonhávamos, mas sofremos a perda irreparável de algum parente que amávamos. Esta outra é inesquecível, porque conquistamos a primeira namorada e conhecemos as delícias e sofrimentos do amor. Todavia, fomos passados para trás, por ela nos haver trocado por um rival que, no nosso entender, nos era inferior em charme e beleza. Ah, o ano tal foi perfeito! Formamo-nos na faculdade, conseguimos um emprego rentável e uma posição social de prestígio e nos casamos. Mas... espera lá! Não foi nesse ano que nosso pai morreu?! E assim vai a vida.Essa insatisfação, porém, não deve nos servir de motivo para desânimo, para que nos consideremos irremediáveis fracassados, contumazes perdedores (embora seja o que pareça) e nem para esculacho do nosso amor próprio. Tem que ser encarada – sempre, sempre e sempre – sejam quais forem as circunstâncias e ocorrências, como desafios dos quais não possamos (e não queiramos) recuar.E por que os dias, principalmente os aparentemente mais perfeitos, nos parecem tão pobres, esfarrapados e medíocres? Por que nenhuma das idades por que passamos sequer se aproxima na nossa mente, nem de leve, da perfeição? Basicamente, por dois motivos.O primeiro é que não os analisamos em conjunto, mas isoladamente. Isso faz uma diferença enorme. O poeta e romancista alemão, Johann Christinan Friedrich Holderlin, disse que se os víssemos em conjunto, veríamos neles “um grande caudal de vida e alegrias”. Concordo com ele. Mas não é como os vemos.E o segundo e principal motivo é que a perfeição é interdita a esse ser, tão contraditório, às vezes sublime, às vezes tétrico, às vezes a imagem e semelhança de Deus e às vezes a mais feroz e sanguinária das feras, embora, reitero, deva ser a meta, o alvo, o objetivo a ser perseguido incansavelmente e sem-cessar.
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”

Monday, May 18, 2009

QUANDO APENAS CONTEMPLAMOS A BELEZA PERMANECEMOS COM ELA ETERNAMENTE

Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre.

Sunday, May 17, 2009

" AS QUATRO ESTAÇÕES DA VIDA "

Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos Mundos.Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria.Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no Mundo, que corrigirão todos os erros.Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... Como as tempestades de verão.Mas a vida corre célere. E um dia – que surpresa – a força do verão já se foi.Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono.Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis – traduzem bem esse momento de nossa vida.No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências.Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa idéia.Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade.Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito.Amar as pessoas, as flores, os bichos, os Mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.
Redação do Momento Espírita.

Saturday, May 16, 2009

"SOBRE A SOLIDÃO" Krishnamurt

SOBRE SOLIDÃO

Krishnamurti

NÃO É MUITO estranho que, num mundo como este, com tantas distrações e entretenimentos, quase todos sejam só expectadores e muito poucos os atuantes? Sempre que temos algum tempo livre, buscamos alguma espécie de distração. Apanhamos um livro sério, um romance, uma revista. Se estamos na América, ligamos o rádio ou a televisão, ou nos comprazemos em intermináveis conversas. Há o constante desejo de nos divertirmos, nos entretermos, fugirmos de nós mesmos. Temos medo de estar sós, desacompanhados, privados de distrações.
Mui poucos dentre nós saímos a passear no campo ou na floresta — não conversando nem cantando cantigas, porém andando tranqüilamente e observando as coisas em torno e dentro de nós. Quase nunca fazemos isso, porque quase todos vivemos sumamente entediados; vemo-nos colhidos numa estúpida rotina de aprender e ensinar, de deveres domésticos e profissionais e, por isso, em nossas horas de folga queremos distrair-nos, fútil ou seriamente. Tratamos de ler alguma coisa, de ir ao cinema; ou, o que é a mesma coisa, recorremos a uma religião. A religião se tornou também uma forma de distração, uma espécie de fuga “séria”, ao tédio, à rotina.
Não sei se já notastes estas coisas. A maioria das pessoas está constantemente ocupada com alguma coisa — puja, recitação de certas palavras, preocupações a respeito disto ou daquilo - porque todos têm medo de estar a sós consigo mesmos. Experimentai estar sós, sem distração alguma, para verdes como logo desejais fugir de vós mesmo e esquecer o que sois. Eis a razão por que essa enorme estrutura de diversão comercializada, de distração automatizada, se tornou parte tão relevante dessa coisa que chamamos civilização. Se observardes, vereis que no mundo inteiro as pessoas se estão tornando cada vez mais distraídas, cada vez mais afetadas e mundanas. A multiplicidade de prazeres, os inumeráveis livros que se vão publicando, as páginas dos jornais cheias de notícias esportivas — não há dúvida que tudo isso indica que estamos constantemente necessitados de distrações. Por que interiormente somos vazios, embotados, medíocres, servimo-nos de nossas relações e de nossas reformas sociais como meios de fugirmos a nós mesmos. Não sei se já notastes a grande solidão em que vive a maioria das pessoas. E, fugindo à solidão, corremos para os templos, as igrejas, as mesquitas, vestimo-nos a rigor para assistir a solenidades sociais, vemos televisão, ouvimos rádio, lemos etc, etc.
Sabeis o que significa solidão? Esta palavra poderá ser pouco familiar a alguns de vós, mas conheceis muito bem o sentimento. Experimentai sair sozinho a passeio, ou estar sem um livro, sem alguém com quem conversar, para verdes com que rapidez ficais entediado. Conheceis suficientemente esse sentimento, mas não sabeis por que vos entediais, pois nunca investigastes isso. Se investigardes um pouco o sentimento de tédio, descobrireis que sua causa é a solidão. É para fugirmos à solidão que procuramos andar juntos, que desejamos entretenimentos, distrações de todo gênero: gurus, cerimônias religiosas, rezas, ou os romances mais recentes. Vendo-nos interiormente sós, tornamo-nos na vida meros espectadores; e só seremos “os atuantes” quando compreendermos a solidão e a transcendermos.
Afinal de contas, a maioria das pessoas se casam e procuram outras relações sociais porque não sabem viver sós. Não estou dizendo que se deva viver só; mas, se uma pessoa se casa porque deseja ser amada — ou, sentindo-se entediada, se serve do trabalho como meio de esquecimento próprio — verá como sua vida inteira nada mais é que uma interminável busca de distrações. São muito poucos os que transcendem esse extraordinário medo à solidão; mas é preciso transcendê-lo, porque é além que se encontra o verdadeiro tesouro.
Deveis saber que há uma vasta diferença entre solidão e “estar só”. Alguns dos alunos mais novos ainda devem desconhecer a solidão, mas os mais velhos a conhecem: o sentimento de completo isolamento, de medo súbito sem causa aparente. A mente conhece esse medo quando, em dado momento, compreende que em nada pode confiar, que nenhuma espécie de distração poderá tirar-lhe aquele sentimento de vazio e de enclausuramento em si própria. Isso é solidão. Mas “estar só” é coisa toda diferente; é um estado de liberdade, que surge depois de termos passado pela solidão e a termos compreendido. Nesse “estar só”, de ninguém dependemos psicologicamente, porque já não buscamos o prazer, o conforto, a satisfação. É só então que a mente está completamente só, e só essa mente é criadora.
Tudo isso faz parte da educação: enfrentar a dor da solidão, aquele extraordinário sentimento de vazio que todos conhecemos e, quando ele se apresenta, não ter medo, não ligar o rádio, não correr para o cinema, porém enfrentá-lo, penetrá-lo, compreendê-lo. Não há ente humano que não tenha sentido ou não venha a sentir essa tremenda ansiedade. É porque, toda vez que essa ansiedade se apresenta, tratamos de fugir por meio de distrações e satisfações de todo gênero — sexo, Deus, trabalho, bebida, escrever poesias ou recitar certas palavras aprendidas de cor — que nunca chegamos a compreendê-la.
Assim, quando a dor da solidão vos assaltar, enfrentai-a, olhai-a, sem nenhuma idéia de fuga. Se fugirdes, jamais a compreendereis e ela estará sempre à vossa espera, em cada volta do caminho. Mas, se puderdes compreender e transcender a solidão, vereis que não haverá nenhuma necessidade de fugir, nenhuma ânsia de satisfação ou entretenimento, porque vossa mente conhecerá então uma riqueza incorruptível e indestrutível.
Tudo isso faz parte da educação. Se, na escola, só estudais certas matérias para passardes nos exames, então o próprio estudo se torna um meio de fuga à solidão. Refleti um pouco nisso, e vereis. Conversai sobre o assunto com os vossos educadores, e logo vereis quanto estais só, e quanto eles também estão sós. Mas, os que estão interiormente sós, aqueles cuja mente e cujo coração estão livres da dor da solidão — esses é que são indivíduos reais, porque são capazes de descobrir por si próprios o que é a Realidade, e de receber o Atemporal.
João Siqueira da Mata
"Esse ensinamento para mim é tão grande porque ele nos ensina a viver" Rabolu.
"Devemos ser as mudanças que queremos ver no mundo" Gandhi
http://www.gnoses.net/

Friday, May 15, 2009

"O TEMPO DE CADA UM"

O tempo de cada um
A tolerância é uma virtude ainda rara na atualidade.
Ela permite viver em harmonia junto a quem pensa e age de forma diferente.
Não se trata apenas de suportar um modo distinto de ver e entender a vida.
O exercício da tolerância engloba também o esforço em perceber o que possa haver de admirável na conduta alheia, especialmente quando difere da nossa.
Mesmo perante equívocos, não criticar gratuitamente, pelo simples gosto de denegrir.
Por certo, a título de ser tolerante não vale adotar conduta omissa e conivente.
Na defesa de um bem maior, de um inocente, do patrimônio público, não é lícito deixar de agir.
Mas ainda aí é preciso ter não apenas energia, mas também doçura, para não se converter em um carrasco.
Muitas pessoas se angustiam porque seus amores não lhes compartilham os ideais.
Incontáveis pais estimariam que seus filhos tivessem padrão de conduta mais digno.
Entre esposos, costuma haver descompasso no entendimento de questões capitais da existência.
Essa dificuldade em compreender o ritmo alheio se manifesta em incontáveis setores.
Às vezes, notícias sobre determinados crimes despertam o desejo generalizado de exterminar os seus responsáveis.
Notícias de desmandos na política produzem grande desencanto.
Tem-se a sensação de que a Humanidade está perdida e de que nada mais há para fazer.
Entretanto, embora de forma lenta, tudo se aprimora.
A reencarnação é a chave que permite vislumbrar a lenta sofisticação de todos os Espíritos.
Quem hoje parece lamentável amanhã será um anjo radioso.
Os seres de grande virtude, cujos atos tanto encantam, igualmente cometeram erros em sua jornada milenar.
Assim, o desencanto e o esmorecimento traduzem incompreensão dos mecanismos superiores da vida.
Certamente não é possível e nem desejável alegrar-se perante indignidades de qualquer ordem.
Mas é necessário compreender que cada criatura tem o seu ritmo e o seu momento de transformação.
Perante os equivocados, é necessário exemplificar o bem, mas sem violências e arrogância.
Não vale ser conivente e omisso, mas também não cabe a imposição das próprias idéias.
Se criaturas difíceis estão presentes em sua vida, há uma razão para isso.
Na grande oficina da vida, você foi considerado digno do bom combate.
Os levianos e rudes são os mais necessitados de amor.
Afinal, como afirmou o Divino Amigo, os sãos não necessitam de remédio.
Se os valores cristãos iluminam o seu íntimo, rejubile-se.
Exemplifique-os mediante uma vida laboriosa e digna.
Mas não os imponha a ninguém.
Afinal, Deus a todos assegura o livre arbítrio e pacientemente espera o lento desabrochar das virtudes dos anjos.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita

Thursday, May 14, 2009

O BICHO-PAPÃO DA AUTO-ESTIMA


O BICHO-PAPÃO DA AUTO-ESTIMA


   Num país como o Brasil, descobrir forças para levantar a auto-estima sempre foi um desafio. A felicidade e o sucesso, em todos os sentidos da vida, estão relacionados à auto-estima. Só consegue amar o próximo aquele que realmente se gosta e/ou se relaciona bem consigo mesmo. A perplexidade constante diante de autocríticas indica que é preciso, inicialmente, trabalhar numa auto-avaliação. O desprezo ao autoconhecimento implica na incapacidade do indivíduo de se arriscar e tomar decisões necessárias para levar uma vida plena. A carreira, um relacionamento, uma amizade e a relação que o indivíduo tem com a família, tudo isso tem grandes chances de desmoronar quando se tem uma baixa auto-estima.

Valorizar a si mesmo e alimentar o amor-próprio é imprescindível para se ter uma vida saudável, mas, infelizmente, o discurso da mídia sobre os padrões aceitáveis por certos grupos sociais ainda é uma das maiores barreiras para quem está disposto a tentar. No Brasil, segundo pesquisa realizada, a maioria dos brasileiros tem tendência a se diminuir e viver embriagado em meio a uma pasmaceira extremamente passiva, a ponto de aceitar qualquer tipo de extorsão e/ou exploração do mundo externo. Existe uma grande massa com complexo de inferioridade em nosso país, em sua maioria crianças e adolescentes, pois quando se é adulto alguns complexos podem ser controlados, ou melhor, camuflados.

Os pequenos tupiniquins passam o início da infância sendo amedrontados e aterrorizados por canções de ninar aparentemente inocentes, ou seja, desde cedo, nossas crianças, ainda bebês, já são obrigadas a encarar tragédias. Que tal "O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada. O cravo saiu ferido e a rosa despedaçada!" ou "Boi, boi, boi! Boi da cara preta, pega esse menino que tem medo de careta!" ou ainda "Nana neném que a cuca vem pegar!"? É difícil acreditar que a maioria das crianças consegue dormir escutando esse tipo de contexto. Elas dormem, mas o medo do boi da cara preta ou a desgraça da briga do cravo com a rosa ficam incrustados em seus subconscientes.

Essas musiquetas infantis que cantamos há décadas para nossas criancinhas estão longe da inocência. Somente um indivíduo que sofre de extremo sadismo inconsciente acredita ser normal dizer a uma criança que a música que seus pais cantam para fazê-la dormir é, literalmente, ameaçadora. "Marcha, soldado, cabeça de papel! Quem não marchar direito vai preso pro quartel." Quer dizer, se a criança não fizer tudo direito ela será presa. É realmente lindo assistir a menininhos de 5 anos de idade marchando como soldados, não é mesmo? E quando se tornam adolescentes são incentivados pelos pais a lutar pela paz mundial. "Eu sou pobre, pobre, pobre de marré de si. Eu sou rico, rico, rico de marré de si." Eis aqui pedaços de uma canção infantil que, inconscientemente, incentiva a criança a dar início a um processo de discriminação social financeira.

Não é certo esconder a verdade das crianças, mas antes de dormir é aconselhável que ouçam coisas meigas, pois a dura realidade da vida, certamente, elas enfrentarão mais tarde. O clássico "Atirei um pau no gato" é uma menção nada honrosa à falta de respeito com os animais e também à crueldade. E o medo de levar umas boas palmadas por ter ficado doente como "Samba Lelê"? Ou o receio de trabalhar em equipe por não poder deixar "a canoa virar" algumas vezes? Que criança vai acreditar no amor depois de ouvir "O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou"?

Infelizmente, são raras as canções infantis do folclore brasileiro que apontam para causas positivas e alegres. As ameaças são tantas que podemos compreender por que grande parte dos brasileiros se diminui e admite quase tudo de cabeça baixa. Não nos lembramos muito bem das coisas da infância, mas algumas delas ficam em nosso subconsciente sob a forma de um trauma. Em algum momento da vida elas vêm à tona e, infelizmente, acabam

afetando, de forma negativa, nosso projeto de vida plena.

(Extraído de www.revistatpm.com.br)

Wednesday, May 13, 2009

* TOCANDO EM FRENTE *

TOCANDO EM FRENTE

Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco eu sei
Eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
Ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada
Eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora um dia
A gente chega
E outro vai embora
Cada um de nós
Compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Almir Sater e Renato Teixeira
(letra de música )

Tuesday, May 12, 2009

* VIDAS EM RENOVAÇÃO *

Vidas em Renovação
Por Sandra Waihrich Tatit

Folhas de outono , tão frágeis e vazias , leves e escravas dos ventos bravios , cumpriram a sua missão e , agora tombam em decadência neste outono , porque as folhas verdes que outrora faziam a sua imagem e paisagem , estão hoje ressecadas e endurecidas . Mas seu tempo é eterno e lhes pertence , na incógnita da natureza viva , é seu ainda este tempo e , com sua força incansável , poderá nutrí-las novamente e prepará-las para novas existências terrenas . Para isto , é necessário que antes se joguem à terra , em fértil e conformado decanso e abandono , em aparente esquecimento . Sendo frutos , outra vez se reintegrarão à terra , à natureza majestosa , se reabastecerão e voltarão a germinar, na terra nativa , encontrarão seus novos nutrientes e , de sua natureza brotarão suas novas sementes latentes . Numa doce morte viva e necessária . Novos rostos estarão nas janelas , novos tempos surgirão no processo da renovação , se identificarão ao longe no horizonte , que também se renova a cada amanhecer , refletirão : 'precisaremos morrer para que a renovação dos tempos se faça e sejamos , na natureza milagrosa , novas geradoras de vidas' , e começaremos a brotar novamente , até que passado o inverno de nossas vidas , possamos retornar . Então , brotaremos outra vez , refeitas e fortalecidas , seremos brotos que se transformarão em folhas fortes e flores nascentes , na primavera que virá . Nossa morte viva , nada mais será que a tranformação perene da matéria em movimento , a negação à estagnação , a lograr novos renascimentos , nossa tranformação evolutiva gerará frutos benditos , frutos com novas missões na terra , conscientes retornamos à jornada traçada anteriormente . Nosso renascer será dor , sabedoria e calor , essência eterna do equilíbrio de nosso movimento , da rejeição à estagnação e de nosso renascimento glorioso , num mundo evolutivo , no qual nosso espírito é recriado pela divindade suprema . Então novas folhas renascerão e o mundo se renovará através de nós , somente por isto morremos e renascemos , nessa matéria transitória , invólucro que nos é emprestado para nosso crescimento , no palco magnífico da natureza , no amor e na eternidade dos tempos .




Sandra Waihrich Tatit
Meus Poemas de Improviso

Monday, May 11, 2009

* A FORÇA EMOCIONAL FEMININA *

A força emocional feminina

Um novo paradigma referente às emoções questiona a analogia entre o emotivo e o débil ou o irracional, inaugurando assim uma nova era que contesta o arquétipo romântico da mulher como ser frágil e instável e evidenciando que a emotividade feminina, longe de ser fator de vulnerabilidade, é fonte de força.
O poder proporcionado pelas emoções nasce de viver intensamente em profunda vinculação com as próprias emoções e, graças a esta conexão visceral, ser motor de transformação para empreender ações que permitam às mulheres apostar em seus desejos mais profundos, romper barreiras, superar-se e desenvolver ao máximo todo o potencial.
O aspecto emocional como bússola inteligente:
As emoções femininas são ferramentas poderosas que funcionam como sinais que permitem o autoconhecimento e - se ouvidas atentamente – orientam com sabedoria. Senti-las, reconhecê-las e colocá-las em jogo intensamente pode conduzir à realização pessoal e em um marco de melhores relações interpessoais.
A força vital e criadora da mulher sustenta-se em aspectos não racionais ligados ao sentimento e à intuição (entendida como certeza profunda). As emoções positivas ampliam o espectro de atenção e pensamento, recursos cognoscitivos essenciais para apreender o mundo e atuar sobre o mesmo.
O poder transformador e criador de atrever-se a sentir:
A potência emocional vai muito além da mera adaptação para a sobrevivência, ou seja, não se trata simplesmente de uma ferramenta para reagir ao meio, mas de mecanismos que permitem atuar sobre o mundo. Há nas emoções de maneira latente, potencialmente, o gérmen dos processos de transformação.
Atrever-se a sentir tem então um poder transformador e criador que permite às mulheres tomar as rédeas de sua própria vida. As emoções são inspiradoras e potencializadoras. Percorrê-las e experimentá-las incita a ensaiar, a criar e a transformar.
Exercer o poder (“empoderar-se”) permite tomar as rédeas da própria vida e assumir os desafios pessoais independentemente dos discursos sociais estabelecidos. Dessa forma, o conceito de empowerment trata especificamente de um processo de aquisição de força por parte da mulher, de poder de decisão sobre a própria vida. As emoções são inspiradoras, além de possibilitar uma percepção da realidade muito mais rica, elas encorajam a conhecer, a provar e a inventar.
A função do aspecto emocional na capacidade de auto-superação:
As emoções são um aviso que indica a existência de conflitos ou desejos íntimos; por isso dispor dessa informação é essencial para que a mulher possa atingir a auto-superação e manifestar todo o seu potencial. Quando se sabe “ler” as emoções ganha-se sabedoria emocional. O caminho da sabedoria emocional é um veículo para a ligação consigo mesma, para atrever-se a conquistar o mundo “a partir do próprio interior”, expressando a melhor versão de si.
Deixar-se levar pelas emoções permite detectar os conflitos e desejos mais íntimos, conduz a mulher à auto-superação e à realização de seu potencial através de ações guiadas pelo poder do aspecto emocional.
A influência da força emocional sobre o corpo:
Está comprovado que existem conexões diretas entre as terminações nervosas do sistema nervoso autônomo e as células do sistema imunológico. Esta é a base físico-química que explica porque as emoções positivas evitam doenças ou, se estas já se manifestaram, contribuem para a sua cura.
Experimentar emoções positivas como o otimismo, o senso de humor, a resiliência e a criatividade estimula o pensamento flexível, favorecendo a melhor compreensão das situações complexas e o maior distanciamento emocional perante acontecimentos negativos e estressantes. Essa capacidade emocional feminina é uma força construtiva, preventiva e reparadora de efeito duradouro.
As emoções dão sentido à vida:
O poder emocional contribui para outorgar significado à vida, as emoções são motor e dirigem as ações cotidianas e transcendentes. Se a felicidade se define como uma experiência carregada de significado, a contribuição do aspecto emocional à felicidade é mais que relevante.
Fonte pesquisa: Internet

Sunday, May 10, 2009

À QUERIDA AMIGA MAGDA VASCONCELLOS DE MINAS GERAIS UMA HOMENAGEM ESPECIAL DE ARTE É VIDA PELO DIA DAS MÃES

Ser Mãe
Coelho Neto

Ser mão é desdobrar fibra por fibra o coração ,
Ser mãe é ter no alheio lábio que suga,
o pedestal do seio,
onde a vida, onde o amor, cantando, vibra.
Ser mãe é ser um anjo que se libra
sobre um berço dormindo
É ser anseio, é ser temeridade,
é ser receio, é ser força que os males equilibra!
Todo o bem que a mãe goza é bem do filho,
espelho em que se mira afortunada,
Luz que lhe põe nos olhos novo brilho!
Ser mãe é andar chorando num sorriso!
Ser mãe é ter um mundo e não ter nada!
Ser mãe é padecer num paraíso!

Saturday, May 09, 2009

* TODA MULHER É MÃE *

Toda Mulher é Mãe
"Toda mulher é mãe.Mesmo que nunca tenha gerado um filho.Mesmo que nunca venha gerá-lo.Toda mulher é mãe.Primeiro da boneca.Mais tarde do irmãozinho.Casada, é mãe do marido, antes de sê-lo dos filhos.Sem filhos, será mãe adotiva ou madrinha;Entregará a alguém os benefícios do seu amor.Os sobrinhos, os filhos alheios, talvez uma justa causa.Joana D´Arc foi mãe de sua causa e por ela morreu queimada,como qualquer mãe morreria por seu filho.Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade de seus próprios filhos, não se tornaram mães das próprias mães?Quantas?Ou do pai ou do avô.A maternidade é irreprimível.Como uma fonte de água que uma pedra obstrui, ela vai brotar mais adiante.A freira é filha de Deus, mas numa repetição perpétua do mistério da Virgem,torna-se mãe de Jesus.Na guerra, a mulher é mãe dos feridos, mesmo que usem outras bandeiras e vistam outro uniforme.A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências.É das poucas coisas que bastam a si próprias.Tem a sua própria religião.Tem a sua própria ideologia.Madre, mãe, mater.Causa, origem, começo.Toda mulher é mãe."
Fonte: Internet

Friday, May 08, 2009

* CONVÍVIO COM A SOLIDÃO *

Convívio com a solidão
Por Pedro J. Bondaczuk
A solidão é outro dos meus temas recorrentes (como o amor, as artes, o tempo e o cultivo de valores e ideais, entre outros) nas tantas crônicas que escrevo. Não que me sinta solitário. Pelo contrário! Às vezes até gostaria de poder privar de mais momentos a sós, comigo mesmo, às voltas com meus sentimentos e lembranças. Porém, apenas às vezes. Gosto da companhia alheia, mesmo que esta não seja da minha livre escolha e me tenha sido imposta, digamos, pelas circunstâncias.Sou profissional de comunicação, por opção e vocação. E como tal, escrevo sobre pessoas para outras pessoas lerem. Uma das minhas crônicas que tiveram a maior repercussão na internet foi a que publiquei aqui no Planeta News, postada no site às 14h46 de 6 de junho de 2005, intitulada “Tormento da solidão”. Alguns leitores concordaram, totalmente, com minhas colocações; outros manifestaram acordo apenas parcial e outros, ainda, discordaram delas. Tudo, ressalte-se, de forma democrática e respeitosa. É gratificante para o escritor contar com este retorno.Os que apontaram restrições ao referido texto argumentaram (sabiamente, por sinal) que a solidão nem sempre é opressiva, terrível, ou um mal. Estão cobertos de razão! Apenas não leram outra crônica minha, publicada no mesmo portal, e antes de fazerem essas observações, tratando exclusivamente dos que, por alguma razão, optam por serem solitários e se sentem bem dessa maneira.Convenhamos, o tema é bastante amplo e complexo para se esgotar em apenas um, dois, dez ou vinte textos. Escrevi, inclusive, um livro (ainda inédito, mas que breve estará nas mãos dos leitores) sobre o assunto. E, mesmo assim, este está ainda a milhões de anos-luz de haver sido esgotado.Uma observação se faz necessária e indispensável: nenhuma pessoa sã e ativa – viva como ou onde viver – goza (ou sofre de) solidão absoluta. Absolutamente solitários são aqueles que, vítimas de doenças graves, por exemplo, levam vidas meramente vegetativas, sem a menor possibilidade de comunicação com o mundo, inclusive tendo contra elas a “torcida” dos parentes para que morram logo, por considerá-los um “peso” (quer no sentido material, quer no afetivo) para a família. É impossível, todavia, saber se têm ou não consciência dessa condição. Suponho (mas não tenho certeza e ninguém a tem) que não.Por mais solitário que alguém se sinta, tem sempre ao seu redor alguém com quem se comunicar. Provavelmente, admito, não seja a pessoa ideal. Mas está ali, presente. Raros, também, são os que não têm sequer um animal (cachorro, gato, passarinho, jabuti etc.) para lhes fazer companhia. Estão distantes, portanto, da solidão (e muito menos da absoluta). Caso sintam-se solitárias, a probabilidade é a de que não saibam valorizar companheiros (ainda que fortuitos).Tudo na vida tem modo e momentos adequados. Da minha parte, sinto-me privilegiado. “Tempero” meus dias (como um refinado cozinheiro) com instantes de solidão e outros de plena companhia. As horas solitárias são as oito diárias em que trabalho na minha produção literária. A presença de qualquer pessoa, nesse período, é sumamente inoportuna. O ato de criação é assim: exige silêncio e solidão.A rigor, nem mesmo nesses instantes estou só. Os amigos sempre estão presentes, de uma forma ou de outra. Tenho, por exemplo, a companhia dos meus livros. Esta, aliás, é a amizade ideal. Privo dela quando quero (e preciso). E quando não mais necessito dos seus préstimos? Simples! Basta fechar o livro e recolocá-lo na prateleira, sem que haja nenhum melindre e nem arrufo. Tenho, ainda, a companhia de pessoas que me consultam a toda a hora pelo MSN ou pelo Skype a propósito de vários assuntos. Como se vê, mesmo optando, num período do dia, pela solidão, esta está anos-luz de ser absoluta.Já meus períodos vespertinos são a etapa social de cada um dos meus dias. Trabalho numa empresa que edita e imprime o Diário Oficial de Campinas. Privo, portanto, do convívio de centenas de colegas de atividade, com os quais converso, rio, brigo etc.etc.etc. Mas meus contatos com os outros não se restringem a isso.Finda a jornada de trabalho, encontro amigos, em um bar da cidade, para bebericar, descontrair, jogar conversa fora, falar de literatura, política, mulheres e, não raro, filosofar (depois da terceira dose) e apontar caminhos para “salvar o mundo”. De regresso para casa, ainda conto com a presença sempre amiga (e compreensiva, na verdade cúmplice) da esposa, além do carinho dos filhos.Como se vê, sou mesmo privilegiado. O que mais posso querer? Privo de solidão, quando preciso ficar sozinho, ou quando me dá na veneta. Todavia, tenho sempre e sempre e sempre ao meu alcance as pessoas de que gosto (e que me completam), além (não posso deixar de mencionar) dos meus bichinhos de estimação: nove gatos, criados a “pão-de-ló” e meu fidelíssimo cão, o Nick, já um tanto caduco, dada sua avançada idade. Reitero: o que mais posso querer?!!
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”

Thursday, May 07, 2009

* SÚPLICA DE MÃE * Antonieta Manzieri

SÚPLICA DE MÃE

©Antonieta E. Manzieri

Durma tranqüilo em meu regaço,
Tenha lindos sonhos sem pressa de acordar.
Docemente irei te embalando,
Cantando uma doce canção de ninar.
Quando penso em tuas mãos pequeninas
Cheias de areia brincando alegremente,
Rogo a Deus que o tempo pare num repente
Que fique assim, criança, eternamente,
Para que eu possa sempre te guardar.
Temo tanto pelo mundo que te espera...
Vejo teu rostinho, a pureza de teu olhar,
Meu coração fica angustiado...
Aperto-te em meu peito e me ponho a orar.
Sei que não posso livrar-te de todos os perigos,
As crianças crescem, vão atrás de seus sonhos!
Inexperientes desconhecem o mal, o inimigo,
Transformando a alegria em pesadelo medonho.
Isto tudo me tira a tranqüilidade, fico insegura...
Meus pensamentos viajam enquanto brincas
Fazendo castelos despreocupadamente,
Conversando com amiguinhos imaginários
Que povoam teu mundo de fantasia.
Como é linda a idade da inocência!
Nela é tudo tão real sem complicações...
Ó Deus de infinita misericórdia!
Proteja sempre meu filho, onde quer que ele esteja.
É o meu maior tesouro, razão de minha vida!
Amém.

©Antonieta E. Manzieri
Cidade de São Pedro /SP /BR.
Poetisadacolina@uol.com.brAnny.elias@uol.com.br/

* MÃE * Mário Quintana , poeta do Rio Grande do Sul

MÃE
Mário Quintana

Mãe...
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!

* MÃES E FILHOS *

Mães e filhos
Pela Internet recebi outro dia uma carta assim: "Sempre soube que ela era importante para mim. Só não sabia o quanto ela era realmente valiosa e especial. Sempre imaginei que se um dia ela me faltasse, eu sentiria sua falta. Mas nunca calculei o que sua falta verdadeiramente representaria para mim. Sempre me disseram que amor de mãe é algo diferente, sublime, quase divino. Sempre me disseram tantas coisas a respeito desse relacionamento: mães e filhos. Tanto disseram, mas foi pouco o que eu ouvi e entendi sobre isso. Banalizei. Não acreditei. Até o dia em que ela se foi. Era uma tarde de final de primavera. O vento brando soprava e em minha casa não havia a mais leve suspeita da dor que se avizinhava. De repente, a notícia. Mas não poderia ser verdade. Não, Deus não permitiria que as mães morressem. Não assim. Não a minha. Engano meu. Era verdade. A verdade mais cruel e mais dura que meu coração precisou encarar, enfrentar, suportar. Ela partiu sem me dizer adeus, sem me dar mais um abraço, mais um beijo, sem me pegar no colo pela última vez, sem me dizer como fazer para prosseguir só, dali para frente ... Simplesmente partiu. E uma ferida no meu peito se abriu. Ferida que não cicatriza, que não sara, que não passa. É a falta que ela me faz. É minha tristeza por querer seu aconchego mais uma vez, seu consolo, sua orientação segura. Querer seu cafuné antes do meu adormecer, sua voz antes do meu despertar. Sua presença silenciosa em meus momentos de angústia, sua mão amiga a me amparar e confortar. Querer outra vez ouvir seu sussurro baixinho me dizendo que tudo vai dar certo e que tudo vai acabar bem. É uma saudade que aperta meu coração e me faz derramar lágrimas às escondidas. É uma dor de arrependimento por todas as mal-criações que fiz, pelas palavras atravessadas e rudes que lhe disse. Arrependimento porque agora sei que mãe é mesmo alguém muito especial e porque me dou conta de que os filhos só percebem isso muito tarde. Tarde demais, como eu." A morte é um afastamento temporário entre os seres que habitam planos diversos da vida. Embora saibamos disso é compreensível a dor que atinge aqueles que se vêem afastados de seus amores pela ocorrência da morte. Muitas vezes essa angústia decorre do arrependimento pelas condutas equivocadas que os feriram, ou que não demonstrar o verdadeiro afeto que sentíamos por aqueles que partiram. Às vezes são as mães que partem, outras são os filhos, ou os pais, os amigos ... E tantas coisas deixam de ser ditas, de ser feitas, de ser vividas ... Pense nisso! A vida é marcada por acontecimentos inesperados que a transformam, muitas vezes, de modo irreversível. Cuide de seus amores porque, embora eles sejam para sempre, poderão não estar sempre ao seu lado.
Equipe de Redação do Momento Espírita

Wednesday, May 06, 2009

*MENSAGEM DA SEMANA* " Não desista de você , acredite no seu poder de transformar e sua vida nunca mais será a mesma , entre o pranto e o riso " ...

Mensagem da Semana
Segue adiante, não olhe para as encruzilhadas da vida,
nem fique parado diante dos portões fechados,
das montanhas de dificuldades que parecem intransponíveis,
anda mais um pouco, visita um pouco mais,
ligue, escreva, fale, se comunique,
a oportunidade pode estar logo ali, depois daquela curva.
O milagre que esperamos nasce da nossa persistência,
como na parábola onde Jesus fala do juiz iníquo,
que todos os dias recebia a visita da viúva que pedia:
"Julga a minha causa contra o meu adversário",
e de tanta insistência, o juíz achou melhor julgar,
e deu ganho de causa para a viúva.(Lc 18.1)
Então, se te parece que vai fraquejar,
que já não tem mais forças para nada,
ainda assim, segue adiante, pois o que era longe,
após o nosso caminhar, mesmo que lento, se torna perto,
e o perto é sempre mais próximo de onde queremos chegar.
Quantas vidas já foram transformadas em instantes,
na mudança da estação, na virada da esquina,
entre o pranto e o riso, entre o dia e a noite?
Tudo porque as pessoas que querem ser felizes,
não desistem nem mesmo diante do que parece ser impossível,
pois o impossível é apenas algo que ainda não aconteceu,
e se você acreditar, poderá acontecer ainda hoje,
antes de terminar essa leitura.
Não desista de você, acredite no seu poder de transformar,
ainda hoje, nesse mesmo instante,
tudo pode estar conspirando a seu favor,
e sua vida nunca mais será a mesma,
com um novo amor, com a família reconstituída,
com as dívidas pagas, com um novo emprego,
com uma doença finalmente curada,
com a esperança renovada,
como o cheiro da terra molhada depois da chuva,
como o sol que insiste em aparecer,
como Deus te ama, e Jesus te quer,
assim a vitória já é sua, basta não desistir.

Paulo Roberto Gaefke

Tuesday, May 05, 2009

* MÃE ... DEUSA , LUZ , LUA , ESTRELA , AQUELA QUE TE FEZ ... " MAIS DO QUE ESTAMPA ÉS ALMA " ... o espelho te dirá: estás de passagem ...

Espelho
Mariza Calsavara
Todos os dias você vê seu rosto no espelho.
Olha, mas não enxerga.
É uma imagem conhecida
é uma estampa refletida.
Mas, quem mora dentro dela?
Olha bem dentro dele,
converse um pouco com ele,
descubra quem é aquele que está
em frente a ti.
Pergunte a ele, quem sou?
Ele dirá a você:
Olhe bem lá no fundo que terá
num instante a resposta.
Estou de passagem no mundo...
Mais do que estampa, sou Alma.