Arte é Vida
Qual a diferença entre criar uma obra de arte e achar algum objeto que aparentemente poderia ser uma obra de arte?
A resposta está na análise do processo interpretativo da forma.
A arte é fato humano. Para compreender uma forma é necessário interpretá-la, percorrer seu processo de manufatura, a evolução e a interpretação do autor.
A experiência do belo também se dá através do contato com coisas que não são arte, a natureza, por exemplo.
Geralmente estabelecemos paralelos entre a natureza e a arte, pois partimos do pressuposto de que ambas possuem um formador por excelência e lhes atribuímos um autor.
Produzir uma obra de arte não é apenas idealizar e combinar cores, formas, palavras ou sons, mas pode-se também atribuir sentido, vida e expressão a um objeto encontrado na natureza ou mesmo a um casual respingo de tinta numa tela.
No caso da fotografia, arte autônoma, existe a formatação estética (focagem e enquadramento) de material natural (fornecido pela natureza), o que não deixa de ser casual.
Com o avanço das técnicas, a fotografia passa a concorrer com a pintura figurativa, que por sua vez é obrigada a “reinventar-se”, deixando de ser essencialmente retrativa.
A estética, entretanto, não é normativa e não faz a história da arte, deve limitar-se a apresentar e estabelecer tendências do processo formativo.
Cada arte tem suas próprias “regras” e, portanto, quando diferentes campos artísticos exploram um mesmo tema, inevitavelmente o resultado e as interpretações serão diversos, abrindo espaço ao alargamento dos horizontes dos espectadores mais atentos.
Fonte: A Definição de Arte. ECO, Umberto.
Qual a diferença entre criar uma obra de arte e achar algum objeto que aparentemente poderia ser uma obra de arte?
A resposta está na análise do processo interpretativo da forma.
A arte é fato humano. Para compreender uma forma é necessário interpretá-la, percorrer seu processo de manufatura, a evolução e a interpretação do autor.
A experiência do belo também se dá através do contato com coisas que não são arte, a natureza, por exemplo.
Geralmente estabelecemos paralelos entre a natureza e a arte, pois partimos do pressuposto de que ambas possuem um formador por excelência e lhes atribuímos um autor.
Produzir uma obra de arte não é apenas idealizar e combinar cores, formas, palavras ou sons, mas pode-se também atribuir sentido, vida e expressão a um objeto encontrado na natureza ou mesmo a um casual respingo de tinta numa tela.
No caso da fotografia, arte autônoma, existe a formatação estética (focagem e enquadramento) de material natural (fornecido pela natureza), o que não deixa de ser casual.
Com o avanço das técnicas, a fotografia passa a concorrer com a pintura figurativa, que por sua vez é obrigada a “reinventar-se”, deixando de ser essencialmente retrativa.
A estética, entretanto, não é normativa e não faz a história da arte, deve limitar-se a apresentar e estabelecer tendências do processo formativo.
Cada arte tem suas próprias “regras” e, portanto, quando diferentes campos artísticos exploram um mesmo tema, inevitavelmente o resultado e as interpretações serão diversos, abrindo espaço ao alargamento dos horizontes dos espectadores mais atentos.
Fonte: A Definição de Arte. ECO, Umberto.
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