Ao vento , cavalgo minha dores , dissabores e amores ,
Domando as agruras que surgem
No horizonte bravio ...
Seguindo a caminhada , como um pássaro que busca alimento ,
No galope dos meus pensamentos ,
Domando as adversidades com rédeas curtas ,
Montando a saudade e
Galopando no tempo ,
Sem corcovear nas intempéries .
Assim , passam os dias e noites ,
Mais um dia é menos um dia ...
Nesta lenta agonia da vida ,
disfarçada de ilusão e esperança .
Desde criança acreditei na vida ,
Sem pensar na arrancada ,
na marcha e na despedida
Na partida inevitável ...
As rédeas curtas são meu prumo e minha garantia ...
Numa tropeçada sei qual o jeito
de conduzir meu cavalgar ligeiro ,
quando poderia tombar ,
encurto as rédeas
e sigo em frente mesmo em desatino .
A estrada se desalinha ,
eu quase rodando me equilibro ainda .
É a vida e seus desafios .
A sensatez que aprendi com o tempo
Me ajuda a domar o meu destino .
Ardiloso como este cavalo bravo
que me domina e desconcerta ,
eu o desarmo no galope intenso ...
Nas rédeas curtas de meu pensamento !
Curtas , para evitar o tombo ,
Temor para quem cavalga sozinho ,
Na cancha reta de sua vida !
Sandra Waihrich Tatit
Direitos Autorais Protegidos
Meus Poemas de Improviso
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