A comunicação através do olhar
A linguagem não-verbal através do contato visual
Na Biodança o primeiro contato é através do olhar e a partir deste momento ter a oportunidade de uma nova forma de comunicar-se, a comunicação não-verbal, que representa para a maioria das pessoas um grande desafio. Esta forma de comunicação universal esta cada vez mais esquecida pelas pessoas no mundo moderno e através da Biodança é possível resgatá-la. Com encontros, exercícios de comunicação em duplas, trios, quartetos, grupos em círculos, tendo uma música adequada como estímulo, pode-se perceber nos olhos dos companheiros um verdadeiro universo de emoções que no dia a dia somos incapazes de enxergar.No primeiro momento fica muito difícil olhar, quem quer que seja nos olhos, por várias razões, entre elas, pela educação, repressões, religião e muito mais, sendo que cada pessoa tem a sua própria história de vida, alem de que o olhar é extremamente revelador, sob todos os aspectos, sendo muito difícil disfarçar um sentimento encarando alguém olho no olho.Jean Paul Sartre sugeriu, certa vez, que o contato visual é que nos faz real e diretamente consciente da presença de outro ser humano dotado de consciência e intenções próprias. Quando os olhos se encontram, nota-se um tipo especial de entendimento de ser humano a ser humano. Uma moça que tomava parte em manifestações políticas declarou que fora advertida de que, caso enfrentasse um policial, deveria olhá-lo diretamente nos olhos. Disseram-lhe que, se ela conseguisse que ele a considerasse como outro ser humano, a possibilidade de ser tratada como tal seria maior. Em situações em que se exige uma intimidade mínima, por exemplo: quando um mordomo atende a um convidado ou quando um oficial repreende um soldado, o subordinado deverá evitar o contato visual, mantendo seu olhar sempre para frente.As diferenças interculturais relativas ao comportamento ocular são consideráveis e algumas vezes importantes. Os árabes, às vezes, chegam-se bem perto para conversar e se olham atentamente nos olhos enquanto falam. No outro vértice da escala estão as sociedades do Extremo Oriente onde se considera falta de educação olhar a pessoa com quem se está falando. Para os estadunidenses, o olhar demorado dos árabes é irritante, mas evitá-lo definitivamente, como no Extremo Oriente, representa sintoma de doença mental, eles costumam mudar a direção do olhar ou simplesmente não encara o rosto. Também acham estranha a etiqueta dos ingleses uma vez que eles, a não ser que estejam muito próximos, fixam intensamente os olhos de seu interlocutor. E os ingleses também balançam menos a cabeça quando concordam, já que são suas pálpebras e o olhar fixo que mostram que estão prestando atenção.A forma de se olhar em lugares públicos também varia de um país para outro, por exemplo: em Tel Aviv, os israelenses não consideram nem um pouco fora do normal encarar fixamente uma pessoa na rua. Na França admite-se que um homem olhe descaradamente uma mulher em público. Por outro lado, algumas francesas admitem que ficam aborrecidas nas ruas de Nova York, porque se sentem como se fossem invisíveis. As mesmas francesas se estivessem desfilando no calçadão de Copacabana no Rio de Janeiro se sentiriam invadidas o tempo todo, isto se fossem atraentes é claro.Cada povo tem a sua maneira particular de contato visual.O comportamento ocular é talvez a forma mais sutil da linguagem física. A cultura nos programa desde pequenos, ensinando-nos o que fazer com os olhos e o que esperar do próximo. como resultado disso, quando alguém muda a direção do olhar e encontra ou não resposta de outrem, o efeito produzido é inteiramente desproporcional ao esforço muscular realizado. Mesmo quando o contato é efêmero, como geralmente é a soma do tempo dedicado a olhar a outra pessoa sempre transmite alguma coisa.O movimento dos olhos, é lógico, indica aquilo que uma pessoa está vendo. Estudos sobre comunicação demonstram um fato inesperado, segundo o qual esses movimentos também regulam a conversa. Durante a troca diária de palavras, enquanto se presta atenção àquilo que estão dizendo, o movimento dos olhos proporciona um sistema de sinalização, que indica ao interlocutor quando é sua vez de falar.Assim os olhos podem transmitir atitudes e sentimentos, os movimentos oculares podem também expressar a personalidade. Uns olham mais que os outros. Aqueles que, por natureza, são mais carinhosos, são capazes de olhar muito, do mesmo modo como aqueles que, segundo os psicólogos, sentem mais necessidade de afeto. Denominada também "motivação de amor", a necessidade de carinho é o desejo de se alcançar um relacionamento gostoso, afetivo e íntimo com as outras pessoas, necessidade que todos sentimos em maior ou menor grau.
Este tema foi desenvolvido baseado em: 1."A Comunicação Não-Verbal" Flora Davis Summus Editorial Ltda.2."Você" Desmond Morris Ed. Círculo do Livro S.A.
Na Biodança o primeiro contato é através do olhar e a partir deste momento ter a oportunidade de uma nova forma de comunicar-se, a comunicação não-verbal, que representa para a maioria das pessoas um grande desafio. Esta forma de comunicação universal esta cada vez mais esquecida pelas pessoas no mundo moderno e através da Biodança é possível resgatá-la. Com encontros, exercícios de comunicação em duplas, trios, quartetos, grupos em círculos, tendo uma música adequada como estímulo, pode-se perceber nos olhos dos companheiros um verdadeiro universo de emoções que no dia a dia somos incapazes de enxergar.No primeiro momento fica muito difícil olhar, quem quer que seja nos olhos, por várias razões, entre elas, pela educação, repressões, religião e muito mais, sendo que cada pessoa tem a sua própria história de vida, alem de que o olhar é extremamente revelador, sob todos os aspectos, sendo muito difícil disfarçar um sentimento encarando alguém olho no olho.Jean Paul Sartre sugeriu, certa vez, que o contato visual é que nos faz real e diretamente consciente da presença de outro ser humano dotado de consciência e intenções próprias. Quando os olhos se encontram, nota-se um tipo especial de entendimento de ser humano a ser humano. Uma moça que tomava parte em manifestações políticas declarou que fora advertida de que, caso enfrentasse um policial, deveria olhá-lo diretamente nos olhos. Disseram-lhe que, se ela conseguisse que ele a considerasse como outro ser humano, a possibilidade de ser tratada como tal seria maior. Em situações em que se exige uma intimidade mínima, por exemplo: quando um mordomo atende a um convidado ou quando um oficial repreende um soldado, o subordinado deverá evitar o contato visual, mantendo seu olhar sempre para frente.As diferenças interculturais relativas ao comportamento ocular são consideráveis e algumas vezes importantes. Os árabes, às vezes, chegam-se bem perto para conversar e se olham atentamente nos olhos enquanto falam. No outro vértice da escala estão as sociedades do Extremo Oriente onde se considera falta de educação olhar a pessoa com quem se está falando. Para os estadunidenses, o olhar demorado dos árabes é irritante, mas evitá-lo definitivamente, como no Extremo Oriente, representa sintoma de doença mental, eles costumam mudar a direção do olhar ou simplesmente não encara o rosto. Também acham estranha a etiqueta dos ingleses uma vez que eles, a não ser que estejam muito próximos, fixam intensamente os olhos de seu interlocutor. E os ingleses também balançam menos a cabeça quando concordam, já que são suas pálpebras e o olhar fixo que mostram que estão prestando atenção.A forma de se olhar em lugares públicos também varia de um país para outro, por exemplo: em Tel Aviv, os israelenses não consideram nem um pouco fora do normal encarar fixamente uma pessoa na rua. Na França admite-se que um homem olhe descaradamente uma mulher em público. Por outro lado, algumas francesas admitem que ficam aborrecidas nas ruas de Nova York, porque se sentem como se fossem invisíveis. As mesmas francesas se estivessem desfilando no calçadão de Copacabana no Rio de Janeiro se sentiriam invadidas o tempo todo, isto se fossem atraentes é claro.Cada povo tem a sua maneira particular de contato visual.O comportamento ocular é talvez a forma mais sutil da linguagem física. A cultura nos programa desde pequenos, ensinando-nos o que fazer com os olhos e o que esperar do próximo. como resultado disso, quando alguém muda a direção do olhar e encontra ou não resposta de outrem, o efeito produzido é inteiramente desproporcional ao esforço muscular realizado. Mesmo quando o contato é efêmero, como geralmente é a soma do tempo dedicado a olhar a outra pessoa sempre transmite alguma coisa.O movimento dos olhos, é lógico, indica aquilo que uma pessoa está vendo. Estudos sobre comunicação demonstram um fato inesperado, segundo o qual esses movimentos também regulam a conversa. Durante a troca diária de palavras, enquanto se presta atenção àquilo que estão dizendo, o movimento dos olhos proporciona um sistema de sinalização, que indica ao interlocutor quando é sua vez de falar.Assim os olhos podem transmitir atitudes e sentimentos, os movimentos oculares podem também expressar a personalidade. Uns olham mais que os outros. Aqueles que, por natureza, são mais carinhosos, são capazes de olhar muito, do mesmo modo como aqueles que, segundo os psicólogos, sentem mais necessidade de afeto. Denominada também "motivação de amor", a necessidade de carinho é o desejo de se alcançar um relacionamento gostoso, afetivo e íntimo com as outras pessoas, necessidade que todos sentimos em maior ou menor grau.
Este tema foi desenvolvido baseado em: 1."A Comunicação Não-Verbal" Flora Davis Summus Editorial Ltda.2."Você" Desmond Morris Ed. Círculo do Livro S.A.
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