O Amor Ao Dinheiro Move os Executivos
"Postura empresarial fere os dez mandamentos." Foi a essa conclusão que o professor de pós-graduação e marketing, Marcelo Peruzzo, chegou, após realizar séria pesquisa com centenas de executivos brasileiros. Mas, afinal de conta, o que os dez mandamentos cristãos e a administração empresarial têm em comum? Tudo, na opinião do professor Peruzzo. Ele fez uma pesquisa junto a executivos brasileiros, para verificar se eles aplicam os mandamentos no dia a dia das empresas. Do total de consultados, 71% disseram acreditar nas regras divinas, mas, contraditoriamente, a maioria não as cumpre. A pesquisa do professor tem um grau de confiabilidade de 95%. Segundo ele, os empresários que praticam os pecados organizacionais correm o risco de desaparecer do mercado. "Isso já aconteceu com gente que cobiçou o mercado do próximo, quis crescer muito rápido e quebrou." O primeiro mandamento - "amar a Deus sobre todas as coisas" - é desrespeitado por pelo menos 54% dos entrevistados, que confessaram colocar o dinheiro acima de todas as coisas, cometendo, assim, o que o especialista chama de primeiro pecado organizacional. A mentira é prática entre 61% dos entrevistados, que admitem prometer coisas que não cumprem, desrespeitando, segundo a analogia do professor, o mandamento segundo o qual o nome de Deus não deve ser pronunciado em vão. O período de descanso não é respeitado por 43% dos executivos, que trabalham dia e noite, inclusive nos fins de semana e feriados, relegando tudo em nome da empresa. O professor Peruzzo também considera que 53% dos entrevistados não respeitam o quarto mandamento - honrar pai e mãe -, porque esquecem a família e os amigos para dedicação total à organização. A quinta regra divina, que determina que o cristão não deve matar, estaria sendo desrespeitada por 46%. Esse pecado organizacional pode significar matar o cliente, oferecendo um serviço de péssima qualidade; matar a concorrência, que é importante para impulsionar o próprio crescimento da organização; e matar a sociedade, não assumindo a devida responsabilidade social." A traição é uma prática comum entre 38% dos entrevistados, que começam a manter relacionamentos com funcionários ou colegas de trabalho, devido ao distanciamento da família e do amor. Mais da metade dos entrevistados (52%) confessou praticar o sétimo pecado organizacional, equivalente ao "não roubarás": fazer transações comerciais em que não existe uma troca justa, provocando prejuízo para a outra parte. Um percentual muito expressivo de 64% dos executivos respondeu que forja políticas em benefício próprio, conspirando, fofocando, com inveja e ganância, e não se importa em prejudicar o próximo para obter vantagem. Esse tipo de atitude joga por terra o oitavo mandamento que estabelece: "não prestarás falso testemunho contra teu próximo". 27% dos executivos declarou que se utiliza de poder e persuasão para seduzir colegas ou subordinados, contrariando o nono mandamento. Deixando de lado o décimo mandamento não cobiçarás coisa alguma que pertença ao teu próximo 37% dos executivos admitem como objetivo da empresa apenas o lucro e a conquista de mercado, cobiçando o espaço dos outros concorrentes. Talvez você, como empresário, ache que Deus não tem que se envolver nos negócios dos homens e que seus mandamentos devam ser atendidos apenas pelos religiosos. No entanto, se considerar que Deus é o verdadeiro dono de tudo e que você é um mero administrador, então tratará de olhar o mundo dos negócios de forma diferente. Mas se você é cristão, seu compromisso é ainda maior, pois foi o Cristo que afirmou que todos nós, um dia, seremos chamados pelas leis divinas a dar contas da nossa administração.
"Postura empresarial fere os dez mandamentos." Foi a essa conclusão que o professor de pós-graduação e marketing, Marcelo Peruzzo, chegou, após realizar séria pesquisa com centenas de executivos brasileiros. Mas, afinal de conta, o que os dez mandamentos cristãos e a administração empresarial têm em comum? Tudo, na opinião do professor Peruzzo. Ele fez uma pesquisa junto a executivos brasileiros, para verificar se eles aplicam os mandamentos no dia a dia das empresas. Do total de consultados, 71% disseram acreditar nas regras divinas, mas, contraditoriamente, a maioria não as cumpre. A pesquisa do professor tem um grau de confiabilidade de 95%. Segundo ele, os empresários que praticam os pecados organizacionais correm o risco de desaparecer do mercado. "Isso já aconteceu com gente que cobiçou o mercado do próximo, quis crescer muito rápido e quebrou." O primeiro mandamento - "amar a Deus sobre todas as coisas" - é desrespeitado por pelo menos 54% dos entrevistados, que confessaram colocar o dinheiro acima de todas as coisas, cometendo, assim, o que o especialista chama de primeiro pecado organizacional. A mentira é prática entre 61% dos entrevistados, que admitem prometer coisas que não cumprem, desrespeitando, segundo a analogia do professor, o mandamento segundo o qual o nome de Deus não deve ser pronunciado em vão. O período de descanso não é respeitado por 43% dos executivos, que trabalham dia e noite, inclusive nos fins de semana e feriados, relegando tudo em nome da empresa. O professor Peruzzo também considera que 53% dos entrevistados não respeitam o quarto mandamento - honrar pai e mãe -, porque esquecem a família e os amigos para dedicação total à organização. A quinta regra divina, que determina que o cristão não deve matar, estaria sendo desrespeitada por 46%. Esse pecado organizacional pode significar matar o cliente, oferecendo um serviço de péssima qualidade; matar a concorrência, que é importante para impulsionar o próprio crescimento da organização; e matar a sociedade, não assumindo a devida responsabilidade social." A traição é uma prática comum entre 38% dos entrevistados, que começam a manter relacionamentos com funcionários ou colegas de trabalho, devido ao distanciamento da família e do amor. Mais da metade dos entrevistados (52%) confessou praticar o sétimo pecado organizacional, equivalente ao "não roubarás": fazer transações comerciais em que não existe uma troca justa, provocando prejuízo para a outra parte. Um percentual muito expressivo de 64% dos executivos respondeu que forja políticas em benefício próprio, conspirando, fofocando, com inveja e ganância, e não se importa em prejudicar o próximo para obter vantagem. Esse tipo de atitude joga por terra o oitavo mandamento que estabelece: "não prestarás falso testemunho contra teu próximo". 27% dos executivos declarou que se utiliza de poder e persuasão para seduzir colegas ou subordinados, contrariando o nono mandamento. Deixando de lado o décimo mandamento não cobiçarás coisa alguma que pertença ao teu próximo 37% dos executivos admitem como objetivo da empresa apenas o lucro e a conquista de mercado, cobiçando o espaço dos outros concorrentes. Talvez você, como empresário, ache que Deus não tem que se envolver nos negócios dos homens e que seus mandamentos devam ser atendidos apenas pelos religiosos. No entanto, se considerar que Deus é o verdadeiro dono de tudo e que você é um mero administrador, então tratará de olhar o mundo dos negócios de forma diferente. Mas se você é cristão, seu compromisso é ainda maior, pois foi o Cristo que afirmou que todos nós, um dia, seremos chamados pelas leis divinas a dar contas da nossa administração.
Momento de Reflexão
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