Recanto de Luz
Quantas pessoas caminham desoladas e sós... Andam, e sentem que seus passos as conduzem a lugar nenhum... Perderam, há muito, o endereço da esperança... Várias se debatem nas trevas da desilusão, do abandono, da desdita... Sucedem-se os dias, as horas dobram-se umas sobre as outras, e os minutos passam como se trouxessem consigo uma soma cada vez maior de dissabores... A vida lhes parece um eterno anoitecer, uma escuridão perpétua. Milhares de criaturas estão à beira de um colapso nervoso. Muitos corações estão quase sufocados de angústia, de saudade, de desespero, debruçados no passado, em busca de memórias perdidas. Diante desse quadro, nós podemos ser um recanto de luz, convidando as criaturas a suave reconforto. Podemos cultivar na intimidade um jardim de flores e luzes, a espalhar bênçãos de esperança. Podemos ser a madrugada ridente, que traz consigo a melodia dos pássaros, anunciando o alvorecer. Podemos ser o amanhecer daqueles que se debatem na escuridão, trazendo os primeiros raios de sol que vencem as trevas, irradiando claridade e conforto. Podemos emitir uma frase de otimismo ou apenas uma palavra de fé viva que lhes restaure a confiança no futuro... Incentivar-lhes a coragem de modo a que o desalento não se transforme em moléstia destruidora. Ou então, estender a ponte do diálogo amigo, capaz de induzir ao reequilíbrio e à serenidade. Sejamos um recanto tranqüilo. Mas para isso é preciso que o cultivemos portas adentro do coração. É preciso que semeemos flores de compreensão, de afabilidade e doçura. É tão triste caminhar na solidão! Mais triste ainda é ter como companhia a desesperança. Pensemos em romper, de vez por todas, as amarras de egoísmo que nos detêm os gestos de amizade, de dedicação e afeto. Vençamos, em definitivo, a indiferença, derrubando as muralhas do orgulho que nos impedem de vislumbrar as necessidades dos que caminham ao nosso lado. Sejamos um recanto de luz, de paz, de esperança! Agindo assim, sentiremos suave felicidade a invadir-nos a alma, penetrando-nos o coração e aliviando nossas carências e dores. Na medida em que nos fazemos úteis a alguém, recebemos as bênçãos de que tanto precisamos. Esquecemos os pés feridos nos espinhos do caminho e sentimos nossas forças ampliadas. Auxiliando-nos uns aos outros conseguiremos alcançar o topo da montanha escarpada de onde poderemos vislumbrar a ampla planície coberta de relva e flores, como prêmio pelos esforços realizados. Não há noite que perdure para sempre. O ponto mais alto da escuridão é também o início da madrugada que traz consigo a claridade, vencendo as trevas. As nuvens, por mais densas que pareçam, são efêmeras e passageiras, mas o sol é perene. Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de Ouro, cap. "Paz e segurança", ed. Geem.
Quantas pessoas caminham desoladas e sós... Andam, e sentem que seus passos as conduzem a lugar nenhum... Perderam, há muito, o endereço da esperança... Várias se debatem nas trevas da desilusão, do abandono, da desdita... Sucedem-se os dias, as horas dobram-se umas sobre as outras, e os minutos passam como se trouxessem consigo uma soma cada vez maior de dissabores... A vida lhes parece um eterno anoitecer, uma escuridão perpétua. Milhares de criaturas estão à beira de um colapso nervoso. Muitos corações estão quase sufocados de angústia, de saudade, de desespero, debruçados no passado, em busca de memórias perdidas. Diante desse quadro, nós podemos ser um recanto de luz, convidando as criaturas a suave reconforto. Podemos cultivar na intimidade um jardim de flores e luzes, a espalhar bênçãos de esperança. Podemos ser a madrugada ridente, que traz consigo a melodia dos pássaros, anunciando o alvorecer. Podemos ser o amanhecer daqueles que se debatem na escuridão, trazendo os primeiros raios de sol que vencem as trevas, irradiando claridade e conforto. Podemos emitir uma frase de otimismo ou apenas uma palavra de fé viva que lhes restaure a confiança no futuro... Incentivar-lhes a coragem de modo a que o desalento não se transforme em moléstia destruidora. Ou então, estender a ponte do diálogo amigo, capaz de induzir ao reequilíbrio e à serenidade. Sejamos um recanto tranqüilo. Mas para isso é preciso que o cultivemos portas adentro do coração. É preciso que semeemos flores de compreensão, de afabilidade e doçura. É tão triste caminhar na solidão! Mais triste ainda é ter como companhia a desesperança. Pensemos em romper, de vez por todas, as amarras de egoísmo que nos detêm os gestos de amizade, de dedicação e afeto. Vençamos, em definitivo, a indiferença, derrubando as muralhas do orgulho que nos impedem de vislumbrar as necessidades dos que caminham ao nosso lado. Sejamos um recanto de luz, de paz, de esperança! Agindo assim, sentiremos suave felicidade a invadir-nos a alma, penetrando-nos o coração e aliviando nossas carências e dores. Na medida em que nos fazemos úteis a alguém, recebemos as bênçãos de que tanto precisamos. Esquecemos os pés feridos nos espinhos do caminho e sentimos nossas forças ampliadas. Auxiliando-nos uns aos outros conseguiremos alcançar o topo da montanha escarpada de onde poderemos vislumbrar a ampla planície coberta de relva e flores, como prêmio pelos esforços realizados. Não há noite que perdure para sempre. O ponto mais alto da escuridão é também o início da madrugada que traz consigo a claridade, vencendo as trevas. As nuvens, por mais densas que pareçam, são efêmeras e passageiras, mas o sol é perene. Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Momentos de Ouro, cap. "Paz e segurança", ed. Geem.
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