Biografia Édith Piaf is one of France’s most beloved singers and ‘Je N’en Connais Pas Le Fin’ (also known as My Lost Melody) my favourite song of hers. It’s certainly not her most famous song, but everytime I hear it I am instantly taken back to a world I used to know. Maybe it’s being far from home right now I don’t know, but lately when I listen to Piaf sing about the little square she knew when she was small I recall the comforts of my childhood when things were blissfully simple. This sense of simplicity also comes across in the playful carnivalesque sounds that fix the song in some bygone era. So while the song may be unmistakably “old,” Piaf’s voice is so full of emotion that the song becomes incredibly present and current. For me this song embodies what great music should be about: the ability to transport listeners across time, through emotions, and ultimately remain incredibly powerful 60 years later. Everytime I hear this song, I wish I was sitting on those swings listening to that merry go-round.
I came across this song through Jeff Buckley’s version about ten years ago. Buckely was a huge Piaf fan and often covered this song in concert - particularly when he toured France. Here is a live version of ‘Je N’en Connais Pas Le Fin’ from the Olympia in Paris, the venue that Piaf herself became famous for playing.
Nascida Edith Giovanna Gassion, apelidada Môme Piaf, eternizada como Edith Piaf.
Uma mulher de personalidade marcante, cujo talento incomparável atravessou décadas e será eternamente reverenciada pelos amantes da Arte, como uma das grandes vozes do século.
A história de Edith Piaf desafia a imaginação de um bom escritor. "De todas as cantoras autenticamente populares, Piaf é, talvez, aquela cuja existência e carreira foram copiosamente travestidas por uma infinidade de histórias mais ou menos confirmadas e de lendas mais ou menos verdadeiras." (1)
1. A infância
Edith Giovanna Gassion nasceu em 19 de dezembro de 1915. Conta a lenda que Anetta Giovanna Maillard, sua mãe, deu à luz sob um poste, na Rue de Belleville 72, 20º distrito de Paris, num bairro de classe média trabalhadora.
http://www.little-sparrow.co.uk/
Na foto ao lado, Rue Belleville 72 e a placa oferecida pelo prefeito Jacques Chirac.
"On the steps of this house on December 19, 1915, in direst poverty, was born Edith Piaf - whose voice would later captivate the world."
"Nos degraus desta casa, em 19 de dezembro de 1915, na mais completa miséria, nasceu Edith Piaf, cuja voz mais tarde cativaria o mundo."
O mais provável é que ela tenha nascido em um hospital local, o Hospital Tenon, endereço que consta em sua certidão de nascimento oficial.
Sua infância foi pobre e solitária. Louis Alphonse Gassion, seu pai, ganhava a vida como acrobata de rua e raramente estava em casa.
A mãe, inteiramente absorvida pelo desejo de conquistar uma carreira como cantora, apresentava-se nos cabarés locais sob o pseudônimo de Line Marsa, deixando Edith aos cuidados da avó argelina, Aicha Kabyle.
Consta que esta, além de alimentar muito mal a menina, misturava vinho tinto a sua mamadeira.
Veio a Primeira Guerra Mundial e Alphonse foi convocado.
A mãe passou a ganhar a vida cantando nas esquinas e antes que a guerra acabasse, abandonou o lar para sempre.
Entregue a sua própria sorte, Edith vivia à solta, pelas ruas, com outras crianças da vizinhança.
Dois anos depois, o pai retornou da guerra e decidiu enviar Edith para a Normandia, nas proximidades de Bernay, onde a avó paterna, Mme. Louise, dirigia um bordel.
Ali, ela viveu dias melhores, mas, uma inflamação da córnea, chamada ceratite, tirou-lhe a visão. Feito o diagnóstico, os médicos recomendaram alimentação sadia, higiene, descanso para os olhos e muita paciência, já que a cura esperada seria sobretudo obra do tempo.
Isto aconteceu anos depois, de forma espontânea, mas, as pensionistas de Mme. Louise acreditavam que fora um milagre, operado por Santa Teresa de Lisieux.
Na casa da avó paterna, Edith alimentava-se bem, ia à escola, mas, também começava a compreender o que via e ouvia. Aconselhada pelo cura local, Mme. convenceu Alphonse a retomar a guarda da filha.
Em 1922, Edith e o pai deixaram a Normandia.
De volta a Paris, ela acompanhava o pai em seus espetáculos de rua, recolhendo as moedas que lhes ofereciam ao final de cada apresentação. Juntos, percorreram o país, durante anos. Foi um período triste e miserável, onde a menina se viu privada das atividades mais comuns da sua idade.
As agruras de uma vida incerta, a pobreza e a solidão marcaram sua vida para sempre.
2. A adolescência
Aos 15 anos, consciente de sua bela voz, ela abandonou as apresentações com o pai e passou a cantar em dupla com sua amiga Simone Berteaut, apelidada Momone.
Esperta e sagaz, Momone iniciou Edith nos usos e costumes da vida noturna da Paris marginal. A aparência de Edith era péssima, mas, a voz poderosa despertava a atenção. Cantava pelas ruas, em troca de algumas moedas que lhe atiravam das janelas e assim ia levando a vida...
Corria o ano de 1932.
Edith tinha 17 anos e se apaixonou por Louis Dupont, conhecido em Belleville como P’tit Louis (Luizinho). Ele instalou Edith e Momone em um quartinho de hotel, mas, não era fácil sobreviver. O dinheiro, sempre curto, mal dava para pagar o aquecimento.
Em fevereiro de 1933, Edith deu à luz a Marcelle, apelidada de Cécelle.
"Tudo indica que ela, mesmo reservadamente, jamais disse como vivenciou esta gravidez. Contudo, não imaginemos exagerados dramas íntimos. O mundo de onde veio e aquele em que buscou encontrar-se não podem se dar ao luxo de grandes estados de espírito" (2)
Edith e Louis se separam – ele levou a filha e ela ficou com Momone.
Em 1935, "numa noite em que nos dava vontade de acabar com a vida" (segundo Momone) P’tit Louis reapareceu; trazia uma triste notícia: a menina estava gravemente enferma - meningite.
Edith correu ao hospital, mas, a criança morreu. Tinha 2 anos e cinco meses de idade e sua mãe, apenas 19 anos e meio.
Dizem que Edith se prostituiu para conseguir dinheiro para o funeral da filha e que o cliente, sensibilizado com o fato, pagou e nada exigiu em troca. Mas, a menina foi enterrada no cemitério dos pobres, em Thias, subúrbio a leste de Paris. Os recursos do pai e da mãe permitiram apenas um funeral de indigente.
Após a morte de Cécelle, Edith voltou a cantar nas ruas, nas praças e cafés próximos a Belleville, e aos poucos, nas áreas de cabarés em torno de Pigalle.
Numa tarde de outono, do mesmo ano, ela cantava na esquina da rue Troyon com av. Mac Mahon, próximo à Place de l’Étoile. Fazia frio e ventava.
Por acaso, passou por ali Louis Leplée, diretor do elegante Cabaré Le Gerny’s, situado na rue Pierre Charron, 54, em Champs Elysées.
Leplée era sobrinho de Polin, um cantor de sucesso, e tinha prestígio na noite parisiense. Impressionado com a voz de Edith, ele lhe ofereceu um teste como cantora.
No dia do teste, nervosa e hesitante, ela se atrasou por uma hora, mas, acabou por conquistar inteiramente Luis Leplée, que a contratou por 40 francos por noite.
3. "La Môme Piaf"
4. Edith Piaf - sucesso e amor
5. Edith Piaf - amores e tragédias
6. Edith Piaf - o fim
(1) (2) "Piaf Biografia" - Pierre Duclos e Georges Marin – Ed. Civilização Brasileira .
EM BUSCA.....
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..Imagem Pixabay.
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.....*..DO OUTRO*
Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o
meu!
*E como hoje busco com sofregu...
5 days ago
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