By Sandra Waihrich Tatit
Ao vento, cavalgo minhas dores,
Dissabores e amores,
Domando as agruras que surgem,
No horizonte bravio...
Seguindo a caminhada,
Como um pássaro que busca alimento,
No galope de meus pensamentos,
Domando as adversidades com rédeas curtas,
Montando na saudade,
Galopando no tempo,
Sem corcovear nas intempéries.
Assim, passam os dias e noites,
Mais um dia é menos um dia,
Nesta lenta agonia da vida,
disfarçada de ilusão e esperança.
Desde criança acreditei na vida,
Sem pensar na arrancada,
Na marcha e na despedida,
Na partida inevitável...
As rédeas curtas são meu prumo e a minha garantia,
Numa tropeçada sei qual o jeito
De conduzir meu cavalgar ligeiro,
Quando poderia tombar,
Encurto as rédeas e sigo em frente
Mesmo em desatino.
A estrada se desalinha,
Eu quase rodando me equilibro ainda!
É a vida e seus desafios...
A sensatez que aprendi com o tempo
Me ajuda a domar o meu destino.
Ardiloso como este cavalo bravo,
Me domina e desconserta,
Eu o desarmo no galope intenso,
Nas rédeas curtas de meu pensamento!
Curtas, para evitar o tombo,
Temor para quem cavalga sozinho,
Na cancha reta de sua vida!
Sandra Waihrich Tatit
Meus Poemas de Improviso
1 comment:
Sandra,
Fiz comentário e perdi... Essa poesia tua que tem a frase de Camões... Meus comentários são sempre em forma de Poesia...
A frase de Camões fala sore a Musa
Quando canta a Musa...
Sempre salvo antes de enviar mas essa vez algo aconteceu e sumiu e ao voltar aqui ainda o encontrei e o programa me disse : seu comentário ainda não foi salvo e estava ali e sumiu de novo...
Meu Comentatário: mais ou menos assim:
À Musa dos meus Sonhos...
Que não
Cante a Musa
Mas me encante
Que não fale
Mas que seus olhos
Me envolvam em seu Amor
E que entre
Meu coração e minh'alma
Seje o lugar, o ninho
Onde se aninhará
Por toda a vida
Nossa doçura
De Amar...
(AGORA SALVEI ANTES)
Walter de Arruda
Do: www.recantodasletras.com.br
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