A dura verdade de ser autêntico
Você já deve ter atravessado o caminho de pessoas que costuma dizer a verdade sem medo da reação dos outros. Se foi o alvo destas "verdades", provavelmente não sentiu muita satisfação ou contentamento.
O fato é que vivemos numa sociedade onde certas "verdades" não são faladas. Quando alguém resolve soltar o verbo a coisa complica. Há os que defendem a verdade absoluta. Para todos os temas, circunstâncias e momentos.
Porém, para viver harmoniosamente é preciso fazer algumas concessões. Há situações onde a verdade não irá acrescentar nada de positivo. Há situações onde o silêncio é muito mais relevante. A verdade dita de forma indiscriminada magoa, machuca, fere profundamente.
Não defendo a mentira, mas o cuidado na forma de expressar o que sente e pensa. Os estudos voltados a inteligência emocional nos aponta um caminho importante da assertividade.
Assertividade é agir de forma correta, honesta e direta. Contudo, ser assertivo não significa sacar a metralhadora da verdade e disparar indiscriminadamente. É ter o bom senso, a percepção do momento. Ser assertivo é falar a verdade, mas de forma que possa agregar algum desenvolvimento ao outro. Não parece fácil. E não é.
Vera Martins, em Seja Assertivo! (Ed. Alegro), aponta sete atitudes que chama de base para o comportamento assertivo:
Auto-estima - origina-se da imagem que você tem de si mesmo.
Determinação - é uma energia que faz você ter coragem para ir em frente e não desistir perante os obstáculos.
Empatia - é colocar-se no lugar do outro mentalmente e sentir o que o outro está sentindo numa determinada situação.
Adaptabilidade - é adequar seu estilo de comunicação e entrar em sintonia com seu interlocutor, qualquer que seja sua idade, nível cultural etc.
Autocontrole - é assumir que o ser humano é bastante emocional e usar da racionalidade para gerenciar emoções, não perdendo o controle das situações.
Tolerância à frustração - é aceitar que não podemos só ouvir sins, pois existem os nãos que são pertinentes e justos.
Sociabilidade - é gostar de estar com pessoas, é se preocupar com o bem-estar do outro assim como o seu próprio.
Diante do exposto fica claro que agir com autenticidade é respeitar os limites sociais e do outro. Respeitar as diferenças. Estar preparado para entender novos pontos de vista. É dizer a verdade, mas com o cuidado para não destruir (a menos que seja esta a intenção).
Você já deve ter atravessado o caminho de pessoas que costuma dizer a verdade sem medo da reação dos outros. Se foi o alvo destas "verdades", provavelmente não sentiu muita satisfação ou contentamento.
O fato é que vivemos numa sociedade onde certas "verdades" não são faladas. Quando alguém resolve soltar o verbo a coisa complica. Há os que defendem a verdade absoluta. Para todos os temas, circunstâncias e momentos.
Porém, para viver harmoniosamente é preciso fazer algumas concessões. Há situações onde a verdade não irá acrescentar nada de positivo. Há situações onde o silêncio é muito mais relevante. A verdade dita de forma indiscriminada magoa, machuca, fere profundamente.
Não defendo a mentira, mas o cuidado na forma de expressar o que sente e pensa. Os estudos voltados a inteligência emocional nos aponta um caminho importante da assertividade.
Assertividade é agir de forma correta, honesta e direta. Contudo, ser assertivo não significa sacar a metralhadora da verdade e disparar indiscriminadamente. É ter o bom senso, a percepção do momento. Ser assertivo é falar a verdade, mas de forma que possa agregar algum desenvolvimento ao outro. Não parece fácil. E não é.
Vera Martins, em Seja Assertivo! (Ed. Alegro), aponta sete atitudes que chama de base para o comportamento assertivo:
Auto-estima - origina-se da imagem que você tem de si mesmo.
Determinação - é uma energia que faz você ter coragem para ir em frente e não desistir perante os obstáculos.
Empatia - é colocar-se no lugar do outro mentalmente e sentir o que o outro está sentindo numa determinada situação.
Adaptabilidade - é adequar seu estilo de comunicação e entrar em sintonia com seu interlocutor, qualquer que seja sua idade, nível cultural etc.
Autocontrole - é assumir que o ser humano é bastante emocional e usar da racionalidade para gerenciar emoções, não perdendo o controle das situações.
Tolerância à frustração - é aceitar que não podemos só ouvir sins, pois existem os nãos que são pertinentes e justos.
Sociabilidade - é gostar de estar com pessoas, é se preocupar com o bem-estar do outro assim como o seu próprio.
Diante do exposto fica claro que agir com autenticidade é respeitar os limites sociais e do outro. Respeitar as diferenças. Estar preparado para entender novos pontos de vista. É dizer a verdade, mas com o cuidado para não destruir (a menos que seja esta a intenção).
Rogério Martins , psicoterapeuta , escritor e palestrante
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