A sexualidade humana ainda é um tabu para muitas mulheres. Apesar da emancipação política e social, muitas mulheres vivem no passado quando o tema é a própria sexualidade. É comum receber em meu consultório pessoas jovens e também mais experientes com dificuldades de relacionamento sexual. Parece até que a abertura do tema em diversos meios de comunicação ainda não chegou à cama de muitos casais.
É preciso entender que homens e mulheres tem visões parcialmente diferentes do ato sexual. Claro que há exceções, mas os homens são atraídos principalmente pelo visual e pelo prazer da relação. Por isso a quantidade de revistas masculinas no mercado explorando a imagem de mulheres com seios e bumbum fartos. Já as mulheres buscam no ato sexual uma comprovação do amor e da estabilidade no relacionamento.
Tudo começa com a criação e experiências obtidas na infância. Os meninos são ensinados a ter o maior número de parceiras, pois isso garante sua masculinidade. Enquanto isso, as meninas são orientadas, ainda hoje, para relações estáveis. Na idade adulta, ou madura para o sexo, acaba ocorrendo um grande conflito para uma parte das mulheres. Assumir a sexualidade é um aprendizado que passa pelo tabu de tocar no próprio corpo em busca de sensações de prazer, ou seja, exatamente o que sempre foi reprimido.
Posso dizer, da experiência em consultório que muitas das pacientes que procuram o trabalho de psicoterapia não tocam em si mesmas. Seja por vergonha, ou por simples desconhecimento. Este é o primeiro passo para uma vida sexual feliz. Assumir a própria sexualidade. Não é fácil, pois durante anos as meninas foram ensinadas a não pensar no assunto, muito menos fazer.
Pessoas muito reprimidas na cama, que só se relacionam com a luz apagada, por exemplo, são resultado de uma auto-estima enfraquecida. O mito da mulher ideal, com o corpo perfeito, permeia os sonhos de um bom contingente de pessoas que procuram a psicoterapia. São infelizes com o próprio corpo porque criaram um modelo inatingível e assim acabam se reprimindo na cama. Consideram-se gordas demais, magras demais ou com celulite, e, ao invés de buscarem o próprio prazer procuram imperfeições, o que reforça uma auto-imagem negativa. É um processo complexo parecido com um redemoinho: quanto mais se esconde, mais se cobra e, conseqüentemente, mais se frustra na relação. Para melhorar isso é necessário assumir as imperfeições. Não se acomodar com elas, mas encontrar formas de lidar melhor consigo mesma.
Encontrar o equilíbrio com o parceiro é outra parte importante para uma sexualidade feliz. Houve o caso de uma paciente que, na busca por conseguir uma melhora na relação com o marido, simplesmente o afastou. Sua ansiedade em agradar só fez com que o parceiro se sentisse sufocado. Lembre-se que numa relação a cumplicidade é fundamental. A cumplicidade na cama só se conquista com conversa e intimidade. Estabeleça um vínculo de intimidade com toques e carícias por todo o corpo. Procure saber o que o agrada e também fale o que agrada a você.
Outra situação comum é quando o marido foi, ou é, o único parceiro. Algumas se questionam sobre ter uma "aventura" para descobrir se são "boas de cama". Não tem nada a ver! Acredito que a "aventura" pode ser criada entre o casal, e para isso é preciso cumplicidade e criatividade. Lembro-me de um casal que, após alguns anos de relacionamento e uma certa acomodação na cama, buscavam apoio psicológico. A mulher desconfiava que seu marido tinha uma amante. A relação havia "esfriado" porque faziam do mesmo jeito há mais de dez anos. Um já sabia exatamente o que outro gostava e não havia mais algum atrativo. Ambos se questionavam sobre o amor que tinham sobre o outro. Descobriram que o amor se mantinha, mas a atração tinha ido embora. Após algumas sessões encontraram o caminho para reacender a relação.
Para concluir, relato o caso de uma jovem que namorava há três anos. No início a relação era intensa na cama. No último ano a relação esfriou. O motivo: preocupação e medo de não agradar. Eram tantos problemas pessoais para resolver que a relação foi ficando para depois. Com isso, o namorado foi ficando cada dia mais impaciente até que tiveram uma briga mais forte. Tudo se resolveu quando eles retomaram a conversa íntima e a espontaneidade da relação.
O relacionamento entre homens e mulheres requer muita atenção. Muitas vezes a auto-estima de cada pessoa é a responsável pela deterioração do relacionamento. O primeiro passo é gostar de si próprio. Encontrar seu charme. Ter uma atitude positiva diante da vida. Ser alegre. Ninguém gosta de pessoa que este sempre triste ou de mau humor. Claro que temos nossos dias difíceis, mas é terrível conviver com alguém que está sempre vivendo dias difíceis. Para uma boa relação é necessário primeiro uma boa relação consigo. Antes de aceitar o outro é preciso aceitar a si mesma. Antes de respeitar o parceiro é preciso respeitar a si própria. Valorize-se e seja feliz!
É preciso entender que homens e mulheres tem visões parcialmente diferentes do ato sexual. Claro que há exceções, mas os homens são atraídos principalmente pelo visual e pelo prazer da relação. Por isso a quantidade de revistas masculinas no mercado explorando a imagem de mulheres com seios e bumbum fartos. Já as mulheres buscam no ato sexual uma comprovação do amor e da estabilidade no relacionamento.
Tudo começa com a criação e experiências obtidas na infância. Os meninos são ensinados a ter o maior número de parceiras, pois isso garante sua masculinidade. Enquanto isso, as meninas são orientadas, ainda hoje, para relações estáveis. Na idade adulta, ou madura para o sexo, acaba ocorrendo um grande conflito para uma parte das mulheres. Assumir a sexualidade é um aprendizado que passa pelo tabu de tocar no próprio corpo em busca de sensações de prazer, ou seja, exatamente o que sempre foi reprimido.
Posso dizer, da experiência em consultório que muitas das pacientes que procuram o trabalho de psicoterapia não tocam em si mesmas. Seja por vergonha, ou por simples desconhecimento. Este é o primeiro passo para uma vida sexual feliz. Assumir a própria sexualidade. Não é fácil, pois durante anos as meninas foram ensinadas a não pensar no assunto, muito menos fazer.
Pessoas muito reprimidas na cama, que só se relacionam com a luz apagada, por exemplo, são resultado de uma auto-estima enfraquecida. O mito da mulher ideal, com o corpo perfeito, permeia os sonhos de um bom contingente de pessoas que procuram a psicoterapia. São infelizes com o próprio corpo porque criaram um modelo inatingível e assim acabam se reprimindo na cama. Consideram-se gordas demais, magras demais ou com celulite, e, ao invés de buscarem o próprio prazer procuram imperfeições, o que reforça uma auto-imagem negativa. É um processo complexo parecido com um redemoinho: quanto mais se esconde, mais se cobra e, conseqüentemente, mais se frustra na relação. Para melhorar isso é necessário assumir as imperfeições. Não se acomodar com elas, mas encontrar formas de lidar melhor consigo mesma.
Encontrar o equilíbrio com o parceiro é outra parte importante para uma sexualidade feliz. Houve o caso de uma paciente que, na busca por conseguir uma melhora na relação com o marido, simplesmente o afastou. Sua ansiedade em agradar só fez com que o parceiro se sentisse sufocado. Lembre-se que numa relação a cumplicidade é fundamental. A cumplicidade na cama só se conquista com conversa e intimidade. Estabeleça um vínculo de intimidade com toques e carícias por todo o corpo. Procure saber o que o agrada e também fale o que agrada a você.
Outra situação comum é quando o marido foi, ou é, o único parceiro. Algumas se questionam sobre ter uma "aventura" para descobrir se são "boas de cama". Não tem nada a ver! Acredito que a "aventura" pode ser criada entre o casal, e para isso é preciso cumplicidade e criatividade. Lembro-me de um casal que, após alguns anos de relacionamento e uma certa acomodação na cama, buscavam apoio psicológico. A mulher desconfiava que seu marido tinha uma amante. A relação havia "esfriado" porque faziam do mesmo jeito há mais de dez anos. Um já sabia exatamente o que outro gostava e não havia mais algum atrativo. Ambos se questionavam sobre o amor que tinham sobre o outro. Descobriram que o amor se mantinha, mas a atração tinha ido embora. Após algumas sessões encontraram o caminho para reacender a relação.
Para concluir, relato o caso de uma jovem que namorava há três anos. No início a relação era intensa na cama. No último ano a relação esfriou. O motivo: preocupação e medo de não agradar. Eram tantos problemas pessoais para resolver que a relação foi ficando para depois. Com isso, o namorado foi ficando cada dia mais impaciente até que tiveram uma briga mais forte. Tudo se resolveu quando eles retomaram a conversa íntima e a espontaneidade da relação.
O relacionamento entre homens e mulheres requer muita atenção. Muitas vezes a auto-estima de cada pessoa é a responsável pela deterioração do relacionamento. O primeiro passo é gostar de si próprio. Encontrar seu charme. Ter uma atitude positiva diante da vida. Ser alegre. Ninguém gosta de pessoa que este sempre triste ou de mau humor. Claro que temos nossos dias difíceis, mas é terrível conviver com alguém que está sempre vivendo dias difíceis. Para uma boa relação é necessário primeiro uma boa relação consigo. Antes de aceitar o outro é preciso aceitar a si mesma. Antes de respeitar o parceiro é preciso respeitar a si própria. Valorize-se e seja feliz!
2 comments:
Muito responsável e conciso este entedimento, Sandra. Mostra maturidade no assunto.
Beijos.
Jorge , gosto muito deste site , Sala de Terapia , é de um amigo , dás uma chegada lá e vejas que artigos interessantes , uma boa noite e obrigada pela visita , tanto me alegra sempre , querido amigo , um beijo , Sandra
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