O que é analfabeto e analfabetismo digital?
Chamamos analfabetos àqueles que não sabem ler e escrever. Com o incremento participativo, vieram os analfabetos funcionais, aqueles que sabem ler e escrever mas não conseguem interpretar um texto, não assimilam sua mensagem.
Já repararam em filmes, gibis, revistas ou gravuras que as estalagens da Idade Média, na Europa, tinham um javali como “logomarca”?
Das vezes, nem mesmo escreviam o nome do estabelecimento ou de seu dono na placa pendurada na fachada: bastava o desenho de uma cabeça de javali.
Como o javali era caça apreciada, bastava para se passar a mensagem que naquele local se servia comida e repouso.
Assim acontecia porque o aprendizado da leitura e escrita era restrito a poucos, ao clero basicamente. Mesmo a nobreza era repleta de analfabetos.
Como a modernidade, passamos a contar com outro tipo de analfabeto: o digital. Se imagina pessoas que você precisa explicar o computador como maquina de escrever misturada com uma aparelho de televisão, e que não usa papel para guardar as coisas que nele se escreve, eu digo que não.
Essa geração, claro, existe ainda em rincões. Eu mesmo já precisei utilizar dessa explicação uma vez.
Falo então, do analfabeto digital que já reconhece o computador como uma máquina diferenciada de outros aparelhos. Esse analfabeto, é aquele que precisa ir ao banco todo mês para retirar seus proventos sociais e extratos do PIS, do FGTS, lidar com cartões magnéticos, senhas, etc…
Para isso, precisa entender os pedidos de senha da máquina, erros e mudanças ocasionais nos lay-outs e interfaces nas telinhas. Por mais intuitivas e amigáveis que se apresentem, o analfabeto digital encontrará dificuldades.
Além de situações assim, já não tratamos mais de analfabetismo digital, mas analfabetismo funcional, aquele que deriva da ausência de educação de qualidade.
Passe um tutorial para uma tarefa qualquer na internet, por mais esmiuçado que seja, e receba como resposta um “naum consiguuuuuuuuu”.
Não é o caso então, de analfabeto digital mas de analfabetismo funcional.
Essa postagem faz parte do Movimento Blog Voluntário, apoiada pelo Amigos da Blogosfera.Analfabetismo Digital
O mundo percebe hoje um dos maiores obstáculos para a expansão das novas tecnologias. Trata-se de um novo tipo de exclusão, não mais baseado no acesso aos alimentos, terra ou letras. Mas a exclusão digital.O analfabeto de ontem era o iletrado, não conhecedor do alfabeto . Caso o cidadão lê-se uma linha ou escrevesse seu próprio nome já não era reconhecido como tal. Porém, esse conceito foi revisto pela ONU ? Organização das Nações Unidas ? E o analfabeto de hoje é aquele indivíduo que mesmo sabendo ler não consegue interpretar texto, ou seja, não entende o que leu. Isso muda drasticamente o cenário de muitos países, sobretudo o Brasil cujo ensino não prevalece a leitura, a abstração e o pensamento. Se esse problema de base educacional não é resolvido imaginem a questão da inclusão digital. O analfabeto ?convencional? passa quase que imediatamente a engrossar a estatística dos iletrados digitais. Não estou falando da questão financeira na aquisição de equipamentos como computadores, ou software e sim o conhecimento para seu manuseio. De forma mais ampliada podemos dizer até que a interpretação da comunicação visual e lingüística será seriamente comprometida. Um exemplo são as mensagens publicitárias que usam linguagens apropriadas da Internet. A pessoa que não conhece esse meio de comunicação também não será capaz de entender a mensagem.Algumas empresas, ainda de forma bastante tímida, estão investindo na formação digital de seus funcionários. Nesses casos a empresa facilita a aquisição do equipamento e oferece um treinamento básico de informática, possibilitando assim que o colaborador tenha um mínimo de conhecimento para pagar contas em banco, passar e-mail , fazer pesquisa na Internet e outros. Mas em um país com cinqüenta milhões de pessoas vivendo em estado de miserabilidade absoluta esse casos isolados tomam a proporção de um grão de areia no oceano. O governo federal através da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abriram linhas de crédito para a aquisição de equipamentos, infelizmente a apropriação cultural não se confere através de financiamentos, muito menos se encontra disponível nas prateleiras dos supermercados. O caso é grave e necessita de resultados imediatos. Toda tecnologia surge acompanhada de uma gradual necessidade de conhecimento. A fome destes excluídos será o impedimento do crescimento do nosso país do amanhã. Como em tecnologia o amanhã foi ontem, então teremos desde já um grande problema pela frente...
Chamamos analfabetos àqueles que não sabem ler e escrever. Com o incremento participativo, vieram os analfabetos funcionais, aqueles que sabem ler e escrever mas não conseguem interpretar um texto, não assimilam sua mensagem.
Já repararam em filmes, gibis, revistas ou gravuras que as estalagens da Idade Média, na Europa, tinham um javali como “logomarca”?
Das vezes, nem mesmo escreviam o nome do estabelecimento ou de seu dono na placa pendurada na fachada: bastava o desenho de uma cabeça de javali.
Como o javali era caça apreciada, bastava para se passar a mensagem que naquele local se servia comida e repouso.
Assim acontecia porque o aprendizado da leitura e escrita era restrito a poucos, ao clero basicamente. Mesmo a nobreza era repleta de analfabetos.
Como a modernidade, passamos a contar com outro tipo de analfabeto: o digital. Se imagina pessoas que você precisa explicar o computador como maquina de escrever misturada com uma aparelho de televisão, e que não usa papel para guardar as coisas que nele se escreve, eu digo que não.
Essa geração, claro, existe ainda em rincões. Eu mesmo já precisei utilizar dessa explicação uma vez.
Falo então, do analfabeto digital que já reconhece o computador como uma máquina diferenciada de outros aparelhos. Esse analfabeto, é aquele que precisa ir ao banco todo mês para retirar seus proventos sociais e extratos do PIS, do FGTS, lidar com cartões magnéticos, senhas, etc…
Para isso, precisa entender os pedidos de senha da máquina, erros e mudanças ocasionais nos lay-outs e interfaces nas telinhas. Por mais intuitivas e amigáveis que se apresentem, o analfabeto digital encontrará dificuldades.
Além de situações assim, já não tratamos mais de analfabetismo digital, mas analfabetismo funcional, aquele que deriva da ausência de educação de qualidade.
Passe um tutorial para uma tarefa qualquer na internet, por mais esmiuçado que seja, e receba como resposta um “naum consiguuuuuuuuu”.
Não é o caso então, de analfabeto digital mas de analfabetismo funcional.
Essa postagem faz parte do Movimento Blog Voluntário, apoiada pelo Amigos da Blogosfera.Analfabetismo Digital
O mundo percebe hoje um dos maiores obstáculos para a expansão das novas tecnologias. Trata-se de um novo tipo de exclusão, não mais baseado no acesso aos alimentos, terra ou letras. Mas a exclusão digital.O analfabeto de ontem era o iletrado, não conhecedor do alfabeto . Caso o cidadão lê-se uma linha ou escrevesse seu próprio nome já não era reconhecido como tal. Porém, esse conceito foi revisto pela ONU ? Organização das Nações Unidas ? E o analfabeto de hoje é aquele indivíduo que mesmo sabendo ler não consegue interpretar texto, ou seja, não entende o que leu. Isso muda drasticamente o cenário de muitos países, sobretudo o Brasil cujo ensino não prevalece a leitura, a abstração e o pensamento. Se esse problema de base educacional não é resolvido imaginem a questão da inclusão digital. O analfabeto ?convencional? passa quase que imediatamente a engrossar a estatística dos iletrados digitais. Não estou falando da questão financeira na aquisição de equipamentos como computadores, ou software e sim o conhecimento para seu manuseio. De forma mais ampliada podemos dizer até que a interpretação da comunicação visual e lingüística será seriamente comprometida. Um exemplo são as mensagens publicitárias que usam linguagens apropriadas da Internet. A pessoa que não conhece esse meio de comunicação também não será capaz de entender a mensagem.Algumas empresas, ainda de forma bastante tímida, estão investindo na formação digital de seus funcionários. Nesses casos a empresa facilita a aquisição do equipamento e oferece um treinamento básico de informática, possibilitando assim que o colaborador tenha um mínimo de conhecimento para pagar contas em banco, passar e-mail , fazer pesquisa na Internet e outros. Mas em um país com cinqüenta milhões de pessoas vivendo em estado de miserabilidade absoluta esse casos isolados tomam a proporção de um grão de areia no oceano. O governo federal através da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abriram linhas de crédito para a aquisição de equipamentos, infelizmente a apropriação cultural não se confere através de financiamentos, muito menos se encontra disponível nas prateleiras dos supermercados. O caso é grave e necessita de resultados imediatos. Toda tecnologia surge acompanhada de uma gradual necessidade de conhecimento. A fome destes excluídos será o impedimento do crescimento do nosso país do amanhã. Como em tecnologia o amanhã foi ontem, então teremos desde já um grande problema pela frente...
Fonte de Pesquisa : Internet
"Trivial"_Blog do Sérgio Grigoletto
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