A população reunida na Praça da República, em Paris - Peter Dejong / AP
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PARIS - Milhares de pessoas se reuniram desde a manhã deste domingo na Praça da República, em Paris, ponto de início da grande manifestação em homenagem às vítimas dos ataques e contra o terrorismo. Segundo o jornal francês Le Monde, mais de um milhão de pessoas estão nas ruas da capital francesa o que, segundo a imprensa do país, configura a maior marcha da história de Paris. Em toda a França, seriam pelo menos 3 milhões de manifestantes, segundo a agência France-Presse. O ministério do Interior, no entanto, disse que a divulgaçao de um número oficial será "impossível". Em outros lugares do mundo como Londres, Madri, Bruxelas e Tóquio a população também foi à rua contra o terrorismo.
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Por volta do meio-dia (hora local), os líderes mundiais que participam do evento saíram do Palácio Eliseu e se dirigiram de ônibus até a Praça da República, onde se posicionaram à frente da marcha, de braços dados. O presidente francês François Hollande e a chanceler alemã Angela Merkel ficaram lado a lado puxando o cortejo, junto com um grupo menor, numa espécie de primeiro pelotão da marcha. Eles caminharam cerca de 1,5km à frente da multidão e por apenas cerca de 200 metros, por razões de segurança. Hollande cumprimentou os líderes, um por um, ao fim da caminhada.
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Os familiares e amigos das 17 vítimas mortas pelos atentados dos últimos dias também estiveram na frente da marcha. Hollande também se dirigiu a eles para cumprimentá-los. Um dos momentos mais emocionantes foi o encontro do presidente François Hollande com o médico e cronista Patrice Pelloux, que era colaborador do Charlie Hebdo. Ele foi a primeira pessoa a socorrer os colegas após o ataque ao jornal. Patrice recebeu uma ligação de um amigo pedindo que fosse lá já que eles "haviam sido alvejados por fuzis". “Não consegui salvá-los”, disse Pelloux na última quinta.
O presidente François Hollande conversa com Patrice Pelloux, colunista do Charlie Hebdo - Philippe Wojazer / AP
À noite, Hollande e Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, participaram de uma cerimônia numa sinagoga em homenagem aos quatro judeus mortos por Amedy Coulibaly durante a invasão a um mercado kosher na sexta-feira.
À noite, Hollande e Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, participaram de uma cerimônia numa sinagoga em homenagem aos quatro judeus mortos por Amedy Coulibaly durante a invasão a um mercado kosher na sexta-feira.
"Paris é hoje a capital do mundo”, disse o presidente Hollande na manhã deste domingo ao receber os chefes de Estado no Palácio Eliseu. Foi montado um esquema especial de policiamento: cerca de 5 mil policiais estão mobilizados em Paris neste domingo, sendo 2200 deles exclusivamente para atuar na manifestação. Bernard Cazeneuve, ministro do Interior, assegurou que “foram tomadas todas as medidas para garantir a segurança da marcha”.
Há cerca de 50 líderes mundiais com presença confirmada na passeata, vindos da Europa, América do Norte, Oriente Médio e África. O evento reúne, por exemplo, os adversários Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, e Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina. A Europa participa em peso da manifestação: quase 40 dos líderes vêm de países do continente. A chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico David Cameron, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi e o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy estão na manifestação, além dos presidentes da Comissão Europeia, União Europeia, e do secretário geral da OTAN. Cazeneuve mostrou, no Twitter, imagens da reunião entre as autoridades antes da manifestação.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/…/de-bracos-dados-lideres-mundiais-…
© 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
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