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ARTE É VIDA

ARTE É VIDA
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

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Aqui em 'Arte é Vida', você é o principal personagem deste roteiro de músicas, de paz e amor. Obrigada pela sua presença, é valiosa para mim, se quiser, deixe sua mensagem em meu livro de visitas, abraços, Sandra

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Sandra Waihrich Tatit

Sandra Waihrich Tatit
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

BIOGRAFIA I

Sandra Waihrich Tatit
Aniversário: 11 de Fevereiro
Signo astrológico: Aquário
Atividades: Direito , Literatura , Música e Educação
Profissão: Advogada
Local: Júlio de Castilhos : Rio Grande do Sul : Brasil
Clip de áudio
Quem sou eu
NASCI EM JÚLIO DE CASTILHOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
MÃE DE TRÊS FILHOS, RUBENS, RUSSAIKA E ANGELA. FILHA DE RUBENS CULAU TATIT E CLÉLIA WAIHRICH TATIT.
SOU ADVOGADA, CURSEI DIREITO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
CULTIVO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO, PIANO, VIOLÃO, CANTO E LITERATURA.
INTEGREI O CORAL DA UNIVERSIDADE.
LIVRO DE ARTE PUBLICADO, "UMA NOVA DIMENSÃO DA ARTE NA EDUCAÇÃO".
CURSEI PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LATU SENSU.
VEJO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO DO SER HUMANO, UMA TERAPIA QUE AMENIZA OS SOFRIMENTOS DO COTIDIANO.
A MÚSICA É A HARMONIA DO HOMEM, A LINGUAGEM DO UNIVERSO.
INTERPRETO PIANO E VIOLÃO, APRECIO CANTAR.
POSSUO COMPOSIÇÕES MUSICAIS, PARA PIANO E VIOLÃO.
NA EUROPA, CONHECI UM POUCO DA HISTÓRIA DA ARTE, ESPECIALMENTE NA ITÁLIA.
DIZ GANDHI, "PRECISAMOS SER AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS VER NO MUNDO".
SOU DO SIGNO DE AQUÁRIO, ACREDITO NA ASTROLOGIA E SUA INFLUÊNCIA EM NOSSA VIDA E PERSONALIDADE.
PRETENDO ESCREVER AQUI NO BLOG, SOBRE DIVERSOS TEMAS E POESIAS, TAMBÉM PUBLICAR TEXTOS RELEVANTES DE OUTROS AUTORES.
ESCREVO POEMAS, É UMA FORMA DE DAR MAIS LEVEZA À VIDA. PREGO A ARTE COMO UMA UMA VIDA DENTRO DA PRÓPRIA VIDA QUE SE ETERNIZA PELO ESPÍRITO, UMA LINGUAGEM UNIVERSAL.
UM TRIBUTO A CAMÕES NESTA FRASE ,"CESSA TUDO QUANTO A MUSA CANTA QUANDO UM PODER MAIS ALTO SE AGIGANTA."
Interesses:
ARTE E MÚSICA
DIREITO E EDUCAÇÃO .
Filme favorito
"FREUD ALÉM DA ALMA".
Música favorita
A CLÁSSICA " SONATA AO LUAR " DE BEETHOVEN.
Livros favoritos
" O PROFETA " DE GIBRAN KHALIL GIBRAN . GOSTO MUITO DE LITERATURA ORIENTAL. "OS HETERÔNIMOS" DE FERNANDO PESSOA (Poeta Português). OS POEMAS DE NOSSO POETA OLAVO BILAC
ME FASCINAM
COMO "A VIA LÁCTEA E BENEDITICE". CECÍLIA MEIRELES E LYA LUFT
MINHAS GRANDES MUSAS DA POESIA . "O ATENEU" DE RAUL POMPÉIA . A "DIVINA COMÉDIA" DE DANTE ALIGHIERI
"DON QUIXOTE DE LA MANCHA"
DE MIGUEL DE CERVANTES. QUERO RENDER UM TRIBUTO À MAGISTRAL LITERATURA DE CAMÕES EM " OS LUSÍADAS . "

SEJAM BEM VINDOS AMIGOS!


Arte é Vida e Educação

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

BIOGRAFIA II

Sobre Mim
Advogada
Universidade Federal de
Santa Maria

Brazil

Artes
Música-Piano-Violão
Literatura

ARTE É VIDA
A Arte é Linguagem Universal

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Advogada
Produtora Rural
Agropecuária - Agronegócios
Arte-Música - Piano Violão e Literatura
Aprecio as pessoas transparentes e verdadeiras. As relações humanas me cativam, direito, justiça e paz
são minhas trajetórias de vida, ajudar o ser humano o máximo que me seja permitido, sentindo a beleza de minha vocação e o apelo do mundo atual à disponibilidade de minhas energias. Meu primeiro livro publicado 'Uma Nova Dimensão da Arte na Educação'. Na Europa conheci a História da Arte. Na Itália, França. Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Suiça. Cursos e estudos na área artística e 'História da Arte'.
Sou membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Estado do Rio Grande do Sul.
Cursei a Escola Superior do Ministério Público e Pós Graduação em Educação Latu Sensu, minha tese foi sobre a Arte e a sua Dimensão no Ensino. Possuo composições musicais de minha autoria, música e letra.
Também alguns vídeos, os quais se encontram no youtube. Mensagens que circulam na internet, formatadas e sonorizadas. Músicas gravadas em seleção e editadas, para sites ou audiência .
Sou funcionária pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Brasil.
Creio na Educação como a forma de melhorar o mundo e o ser humano, a Arte na Educação, como uma libertação e incentivo à aprendizagem mais eficiente. Na Arte Terapia, como forma de cura e amenização de conflitos existenciais. Na música, como a Linguagem Universal. Arte Pura como uma vida dentro da própria vida, se eternizando pelo Espírito.
Os artistas são as antenas da raça humana, eles auscultam e pressentem o porvir. Arte é Vida.
Sou mãe de três filhos, Rubens, Russaika e Angela.

'Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita.Tem o peso de uma lembrança.Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros'.
Clarice Lispector

UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA...

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Endereço
  • Santa Maria, Brazil

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ARTE É INSPIRAÇÃO E EMOÇÃO

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DIVINA MÚSICA

Divina Música!
Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
E do Amor.
Sonho do coração humano,
Fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
E desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
Confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
E dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
Das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
Que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
Fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.

Gibran

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UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA

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Grandes verdades são traduzidas pelo silêncio

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A OBRA DE ARTE É O EFÊMERO QUE SE TORNA IMORTAL

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"Os Artistas são as antenas da raça humana, eles auscultam e pressentem o porvir" ... Ezra Pound

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A música é a linguagem dos espíritos. Khalil Gibran

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Na dimensão daquilo que pensamos ou sentimos não há lugar ou tempo definidos ...

ARTE É VIDA

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ARTE É VIDA E AMOR

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Fernando Pessoa.

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Wednesday, September 30, 2009

* A BENÇÃO DO TRABALHO * o trabalho ao lado da oração é o mais eficiente antídoto contra o mal ...

A Benção do Trabalho
Sob pretexto algum te permitas a hora vazia.
Justificando cansaço ou desengano, irritabilidade ou enfado, desespero íntimo ou falta de estímulo, evita cair no desânimo que abre claros na ação do bem, favorecendo a inutilidade e inspirando as idéias perniciosas.
Se supões que todos se voltam contra os teus propósitos superiores, insiste na atividade, que falará com mais eficiência do que tuas palavras.
Coagido pela estafa, muda de atitude mental e renova a tarefa, surpreendendo-te com motivação nova para o prosseguimento ideal.
Vitimado por injunções íntimas, perturbadoras, quer se enraízam no teu passado espiritual, redobra esforços e atua confiante.
O trabalho é, ao lado da oração, o mais eficiente antídoto contra o mal, porquanto conquista valores incalculáveis com que o espírito corrige as imperfeições e disciplina a vontade.
O momento perigoso para o cristão decidido é o do ócio, não o do sofrimento nem o da luta áspera.
Na ociosidade surge e cresce o mal. Na dor e na tarefa fulguram a luz da oração e a chama da fé.
Maledicências e intrigas, vaidades e presunções, calúnias e boatos, despeito e descrédito, inquietação e medo, pensamentos deprimentes e tentações nascem e se alimentam durante a hora vazia.
Os germes criminógenos de muitos males que pesam negativamente sobre a economia da sociedade se desenvolvem durante os minutos de desocupação e ociosidade.
Os desocupados jamais dispõem de tempo para o próximo, atarantados pela indolência e pela inutilidade que fomentam o egoísmo e desenvolvem a indiferença.
O trabalho se alicerça nas leis de Amor que regem o Universo.
Trabalha o verme no solo, o homem na Terra e o Pai nas Galáxias.
A vida é um hino à dinâmica do trabalho.
Não há na natureza o ócio.
O aparente repouso das coisas traduz a pobreza dos sentidos humanos.
A vida se agita em toda parte.
O movimento é lei universal em tudo presente.
Não te detenhas a falar sobre o mal. Atua no bem.
Não ter escuses à glória de trabalhar pelo progresso de todos, do que resultará a tua própria evolução.
Cada momento sabiamente aproveitado adiciona produtividade na tua sementeira de esperança.
O trabalho de boa procedência em qualquer direção produz felicidade e paz.
Dele jamais te arrependerás.
Não esperes recompensa pela sua execução.
Produze pela alegria de ser útil e ativo, içando o coração a Jesus, que sem desfalecimento trabalha por todos nós, como o Pai Celeste que até hoje também trabalha.
(De “Leis morais da vida”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

Autor : Divaldo Pereira Franco

Tuesday, September 29, 2009

* ESCUTAS O TEU CORAÇÃO *

Escutas o Teu Coração
Sandra Waihrich Tatit

Escutas o teu coração , vejas quantas coisas lindas lá residem , nestas horas de paz , como esta que agora estou , renasço e sinto a vida intensamente introduzida no fundo de minha alma , este piano que agora escuto me refaz e reconforta tanto , Meu Deus , como agradeço ter esta música aqui comigo , é uma acompanhante tão fiel , tão marcante , me deixa num estado de graça e amor , fazendo a palavra fluir com ardor , tão sublime sentir a vida assim como a sinto agora e poder passar esta doce energia , estou podendo fazer isto , intensamente , vagarosamente , pausadamente , é como um orgasmo emocional de viver a plenitude de meu ser , transbordante de amor e tanto carinho a dar aos seres humanos que me cercam , e agradecer esta dádiva de estar aqui agora , desfrutando a magnitude da vida na plenitude de minha emoção sentida , livremente , solta e colorida , assim como um reflexo de luzes , iluminando a terra inteira , meu corpo inteiro a gozar as delícias de sentir , sentir amor , carinho e dor , simultaneamente , respirar a dor com a alegria , nesta singular nostalgia , de sorrir e chorar , unindo a lágrima à rosa , vislumbrar um Deus maior ainda , dentro de minha amplidão , pela emoção sentida , agradecendo a dádiva da vida , é tão doce sentir assim , mesmo sendo um momento efêmero , pequenos momentos se intercalam na síntese da sublimidade do universo inteiro , transbordante , borbulhante , a derramar o prazer das emoções reunidas , das graças eternas , da fé que absolve , de cada amanhecer de luz , de cada crepúsculo de saudade , vale a vida esta sensação de eternidade !


Sandra Waihrich Tatit
Meus Poemas de Improviso
http://aquariussandra.blogspot.com/

Monday, September 28, 2009

* COMO VER O PRESENTE * a memória é nosso real patrimônio , a única coisa que nos resta até nosso derradeiro sopro de vida ...

Como Ver o Presente
Por Pedro J. Bondaczuk
-->A memória é nosso real patrimônio, a única coisa que nos resta até nosso derradeiro sopro de vida. Tudo o mais se perde, se esfacela, murcha, fenece e desaparece. Generosa, tem uma característica peculiar: é seletiva. Apaga (ou atenua) lembranças dos momentos ruins pelos quais passamos, de perdas, aflições e grandes sofrimentos. Em contrapartida, perpetua episódios felizes, aos quais, além disso, dá um toque todo especial, fazendo com que as alegrias, sucessos e instantes de felicidade nos pareçam maiores e melhores do que de fato foram.Por isso, a memória constitui-se no cerne da nossa personalidade. Devemos cultivá-la com carinho, constância, mas com muito cuidado, pois será ela que irá nos encantar e consolar em nossos derradeiros dias. Marcamos a passagem do tempo por relógios e calendários, mas o que retemos na mente é ínfima fração do que vivemos. Nossas ações e sentimentos, na maior parte, perdem nas brumas do esquecimento, como se não houvessem existido.Lembramo-nos de pouquíssimos momentos e circunstâncias, embora estes nos pareçam muitos e infinitos. A memória das pessoas sadias é generosa. Melhora, reitero, na lembrança, circunstâncias que de fato não foram tão boas e atenua as de aflição ou de dor, quando não as apaga.Muitas vezes, temos esquecimentos que são, de todo, inexplicáveis. Tenho um exemplo pessoal que me deixa muito encucado sempre que penso nele. Até os seis anos de idade, meu único idioma, aquele que aprendi a falar tão logo balbuciei as primeiras palavras, era o russo. Jamais havia ouvido, até então, qualquer coisa em qualquer outra língua, que sequer cogitava que existisse.Hoje, no entanto, penso e me expresso (oral e graficamente) somente em português. Parece que aquele outro Pedro, que só falava russo, apenas existiu na minha cabeça. Não teve vida real. Mas teve, evidentemente. Lembro-me, nitidamente, de inúmeros episódios, em detalhes ínfimos até, desse período. Mas esqueci, por completo, do idioma da minha infância.Esse conhecimento ficou em algum substrato do meu subconsciente ou, talvez, em um nível até mais profundo, no inconsciente, de onde nunca mais consegui trazer à tona, para o plano da consciência. Vez por outra, lembro-me de uma ou outra palavra isolada nessa língua, para mim hoje tão estranha e bárbara, mas não consigo falar (e muito menos entender) uma única frase completa. Como se vê, a memória é muitíssimo mais frágil do que podemos supor. Mesmo que pretendamos viver no passado (impossibilidade física), o presente nos convoca e desafia a conquistar o que não conseguimos ainda. A medida de tempo, por relógios e calendários, portanto, nada significa no conjunto das nossas vidas. O referencial deveria ser outro.A esse propósito, o Padre Antônio Vieira – cujo quarto centenário de nascimento comemoramos em 2008 – tem uma passagem pitoresca, mas inteligente. Disse, em seu célebre “Sermão da Quarta-Feira de Cinzas”: “Olhai para o passado e para o futuro e vereis o presente. A razão ou conseqüência é manifesta. Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é o futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro”. As pessoas conscientes e equilibradas, que têm certeza de sempre terem vivido da melhor forma possível, com intensidade, mas com afeto, não precisam temer suas lembranças. Tanto as boas, quanto as más, não lhes causam sofrimento, mágoa ou frustração.As coisas positivas serão sempre lembradas com alegria, com uma saudade gostosa, mas não opressiva. E mesmo as negativas não incomodam, diante da certeza de que os obstáculos, posto que aflitivos na ocasião, foram superados com fé e determinação; os montes foram galgados e descidos. E, após vencidos, descortinou-se, diante de nós, suave e florida campina. Vivamos de forma tal que as lembranças jamais nos causem sofrimentos, mas nos cientifiquem que cumprimos nosso dever e estamos vivos para realizar muito mais.Não devemos, contudo, confiar cegamente na memória, que amiúde nos atraiçoa, e nem viver no passado, abrindo mão das perspectivas abertas pelo presente. Vivamos plenamente cada dia, com bom-humor e alegria, buscando sempre fazê-lo melhor e mais feliz do que o anterior.Claro que não seria tolo de recomendar que se descartem as boas lembranças. Mas não podemos fazer delas uma espécie de panacéia para a felicidade. São passado! Não voltam mais e jamais podem ser reprisadas. Se tentarmos, o resultado, fatalmente, será o da frustração.A vida não comporta reprises. Acho sábia (por ser verdadeira), esta metáfora criada pelo escritor Austin O’Malley: “A memória é uma velha louca que joga comida fora e guarda trapos coloridos”. O alimento (espiritual, no caso) desperdiçado, são os bons livros, os exemplos edificantes e os relacionamentos elevados que tivemos a oportunidade de vivenciar e que findamos por esquecer. Quanto aos trapos coloridos...
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”O conteúdo veiculado nas colunas é de responsabilidade de seus autores.

Sunday, September 27, 2009

* COMO LIDAR COM A FRUSTRAÇÃO NO RELACIONAMENTO * se você não conhece os valores e regras da pessoa com quem compartilha um relacionamento ...

Como lidar com a frustração no relacionamento
O amor humano ainda é imperfeito , porque as pessoas são imperfeitas. Cada um ama a seu jeito. Conviver a dois pode ser mais fácil se você for bem realista e objetivo. Sim, isso mesmo. Use menos a imaginação e o coração. Só use o coração na dose certa. Só trabalhe com seus sentimentos para tonificar seu amor. O excesso de amor pode prejudicar a relação. Excesso de amor doentio. Ele contamina o relacionamento, porque o amor doentio vem cheio de imaginação, falsas expectativas, muito ciúme e frustração. O amor doentio se excede em cobranças inúteis. A cobrança raramente melhora um relacionamento amoroso. Ela é um sintoma de que a relação está frágil. Quem precisa ser cobrado para manifestar amor, porque a espontaneidade está passando longe. A autenticidade também. A frustração num relacionamento amoroso pode ser inevitável, mas não desgastante, se souber lidar com ela. Você fica decepcionado quando colhe laranjas de uma laranjeira? Não, porque sabe que uma laranjeira só dá laranja. Por que se frustra tanto quando espera algo do relacionamento e não vem? Será que a pessoa amada não respeitou as regras? No livro " Desperte o Gigante Interior" de Anthony Robbins ele fala a respeito:"Se você não conhece os valores e regras da pessoa com quem partilha um relacionamento , deve se preparar para a dor. Quando as pessoas convivem com intimidade, é inevitável o confronto de regras.Quando as regras do relacionamento são violadas o confronto com a frustração é inevitável. Agora, se você conhece como o outro funciona em termos de sentimento, sabe o que esperar do relacionamento. Mesmo assim, são esperados momentos de frustração e até decepção. Faz parte do amor imperfeito.O que fazer? Comunicar sentimentos de desagrado e frustração para que não se transformem em ressentimento. A mágoa pode crescer e você se sentirá afastada da outra pessoa. O relacionamento perderá em intimidade e confiança.Falsas expectativas também podem comprometer seu relacionamento amoroso. Se a pessoa amada lhe comunica que vai se separar da esposa para ficar com você e não o faz , a frustração é iminente. Ele está descumprindo regras. Não lida com os valores da sinceridade. Seria mais fácil se fosse mais sincero dizendo a verdade: "Não posso ir mais longe no relacionamento. Não quero ou não posso me separar." Se a verdade for comunicada e , mesmo assim, você ficar magoada é porque está criando falsas expectativas. Mais cedo ou mais tarde, ficará ressentida. O problema nesse contexto é imaginação demais. Fantasias demais. Sonhar com o desfecho de um relacionamento pode ser natural desde que não permita que a fantasia seja maior do que a realidade.O relacionamento amoroso é cheio de nuances e pequenos detalhes que podem fortificar ou prejudicar a intimidade. Uma palavra mais áspera, uma promessa não cumprida geram frustração. Isso é próprio das criaturas humanas. Falhas. Erros. Fortalecer o diálogo e comunicar sentimentos são providências que devem ser tomadas para um relacionamento duradouro. Se a sua namorada viajou e prometeu dar notícias criou uma regra. Se ela não o faz, descumpriu um trato. Se você deixar passar batido, a frustração poderá se transformar em mágoa e até vingança. Mais tarde, poderá criar situações iguais as que ela criou quando não cumpriu a regra. Se o seu esposo costuma esquecer as datas de aniversário e nunca foi romântico esperar uma declaração amorosa poderá ser frustrante. O que fazer? Melhor comunicar o que deseja do que ficar emburrada ou magoada. Esperar que ele mude só porque você deseja demonstra um comportamento infantil.Os laços de um relacionamento duradouro tem que ser fortificados no dia a dia. Um dia de cada vez. Não conte com o futuro. O futuro a dois será traçado a partir do momento presente.Contabilize o saldo do seu relacionamento amoroso. Está lhe deixando tranquilo e satisfeito a maior parte do tempo? Estão conseguindo lidar bem com os defeitos de cada um? "Lembre-se que uma pessoa se apaixona por outra por causa de suas qualidades e depois, com a convivência, aprende a aceitar os seus defeitos."Seja feliz!Bibliografia:Desperte o Gigante Interior- Anthonny Robbins, pág. 466 e 467- trecho em negrito.

Saturday, September 26, 2009

* 'PARA ALÉM DO BEM E DO MAL' , 'O CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS' , 'A GAIA CIÊNCIA' , 'O ANTI CRISTO' , 'Humano , demasiado humano' ... * Nietzsche


TEXTOS DE NIETZSCHE
(Trechos dos livros: "Para além do bem e do mal", "O crepúsculo dos ídolos",
"A gaia ciência", "O anti-Cristo", "Humano, demasiado humano")

Moral nobre e moral escrava - Aqui, Nietzsche traça, com seu estilo direto e irreverente, as características que demarcam os dois tipos de vida, representados pelas duas morais: a nobre (ou dos senhores) e a escrava.
"Numa perambulação pelas muitas morais, as mais finas e as mais grosseiras, que até agora dominaram e continuam dominando na terra, encontrei certos traços que regularmente retornam juntos e ligados entre si: até que finalmente se revelaram dois tipos básicos, e uma diferença fundamental sobressaiu. Há uma moral dos senhores e uma moral de escravos; acrescento de imediato que em todas as culturas superiores e mais misturadas aparecem também tentativas de mediação entre as duas morais, e, com ainda maior freqüência, confusão das mesmas e incompreensão mútua, por vezes inclusive dura coexistência até mesmo num homem, no interior de uma só alma.
As diferenciações morais de valor se originaram ou dentro de uma espécie dominante, que se tornou agradavelmente cônscia da sua diferença em relação à dominada, ou entre os dominados, os escravos e dependentes de qualquer grau. No primeiro caso, quando os dominantes determinam o conceito de "bom", são os estados de alma elevados e orgulhosos que são considerados distintivos e determinantes da hierarquia. O homem nobre afasta de si os seres nos quais se exprime o contrário desses estados de elevação e orgulho: ele os despreza. Note-se que, nessa primeira espécie de moral, a oposição "bom" e "ruim" significa tanto quanto "nobre" e "desprezível"; a oposição "bom" e "mau" tem outra origem.
Despreza-se o covarde, o medroso, o mesquinho, o que pensa na estreita utilidade; assim como o desconfiado, com seu olhar obstruído, o que rebaixa a si mesmo, a espécie canina de homem, que se deixa maltratar, o adulador que mendiga, e, sobretudo, o mentiroso - é crença básica de todos os aristocratas que o povo comum é mentiroso. "Nós , verdadeiros" - assim se denominavam os nobres da Grécia antiga.
É óbvio que as designações morais de valor, em toda parte, foram aplicadas primeiro a homens, e somente depois, de forma derivada, a ações: por isso é um grande equívoco, quando historiadores da moral partem de questões como "por que foi louvada a ação compassiva?". O homem de espécie nobre se sente como aquele que determina valores, ele não tem necessidade de ser abonado, ele julga: "o que me é prejudicial é prejudicial em si", sabe-se como o único que empresta honra às coisas, que cria valores. Tudo o que conhece de si, ele honra: uma semelhante moral é glorificação de si.
Em primeiro plano está a sensação de plenitude, de poder que quer elevada, a consciência de uma riqueza que gostaria de ceder e presentear - também o homem nobre ajuda o infeliz, mas não ou quase não por compaixão, antes por um ímpeto gerado pela abundância de poder.
O homem nobre honra em si o poderoso, e o que tem poder sobre si mesmo, que entende de falar e calar, que com prazer exerce rigor e dureza consigo e venera tudo que seja rigoroso e duro.
"Um coração duro me colocou Wotan no peito", diz uma velha saga escandinava: uma justa expressão poética da alma de um orgulhoso viking. Uma tal espécie de homem se orgulha justamente de não ser feito para a compaixão: daí o herói da saga acrescentar, em tom de aviso, que "quem quando jovem não tem o coração duro, jamais o terá". Os nobres e bravos que assim pensam estão longe da moral que vê o sinal distintivo do que é moral na compaixão, na ação altruísta ou no desintéressement [desinteresse]; a fé em si mesmo, o orgulho de si mesmo, uma radical hostilidade e ironia face à "abnegação" pertencem tão claramente à moral nobre quanto um leve desprezo e cuidado ante as simpatias e o "coração quente".
São os poderosos que entendem de venerar, esta é sua arte, o reino de sua invenção. A profunda reverência pela idade e pela origem - todo o direito se baseia nessa dupla reverência -, a fé e o preconceito em favor dos ancestrais e contra os vindouros são algo típico da moral dos poderosos; e quando, inversamente, os homens das "idéias modernas" crêem quase instintivamente no progresso" e no "porvir", e cada vez mais carecem do respeito pela idade, já se acusa em tudo isso a origem não-nobre dessas "idéias"
O que faz uma moral dos dominantes parecer mais estranha e penosa para o gosto atual, no entanto, é o rigor do seu princípio básico de que apenas frente aos iguais existem deveres; de que frente aos seres de categoria inferior, a tudo estranho-alheio, pode-se agir ao bel-prazer ou como quiser o coração", e em todo caso "além do bem e do mal": aqui pode entrar a compaixão, e coisas do gênero. A capacidade e o dever da longa gratidão e da longa vingança - as duas somente com os iguais -, a finura na retribuição, o refinamento no conceito de amizade, de uma certa necessidade de ter inimigos (como canais de escoamento, por assim dizer, para os afetos de inveja, agressividade, petulância - no fundo, para poder ser bem amigo): todas essas são características da moral nobre, que, como foi indicado, não é a moral das "idéias modernas", sendo hoje difícil percebê-la, portanto, e também desenterrá-la e descobri-la.

Friday, September 25, 2009

* O IMPORTANTE NA VIDA *

O Importante na Vida
Richard Bach

Busca o que amas e aprende tudo a esse respeito.
Aposta tua vida no que sabes
e foge do que é seguro,
lançando-te de tua montanha, ao espaço e
confiando que o princípio do vôo te alçará, veloz,
de um modo que não se vê com os olhos.
Nunca te é concedido um desejo
sem que te seja concedida também a faculdade
de torná-lo realidade. Entretanto,
é possível que tenhas que lutar por ele.
A única coisa que destrói os sonhos é
resignar-se às concessões.
Um ser humano é uma expressão de vida,
espalha luz e reflete o amor
em qualquer dimensão que decida tocar.
A humanidade não é uma descrição física,
mas uma meta espiritual.
Não é algo que nos seja dado,
mas algo que conquistamos.
Quando amas alguém e sabes
que ele está pronto para aprender e crescer,
tu o deixas em liberdade.
Não percas tua paixão pelo céu e te prometo:
o que amas encontrará um modo de elevar-te da terra,
muito alto, até te dar respostas
a todas as perguntas que possas formular.
Richard Bach

* AMOR , SEXO OU DINHEIRO: O QUE É MAIS IMPORTANTE ? *

AMOR, SEXO OU DINHEIRO: O QUE É MAIS IMPORTANTE?
Dr. Flávio Gikovate , médico psiquiatra , psicoterapeuta e escritor

Como saber qual o melhor caminho a seguir para atingirmos o estado de plena felicidade? Temos sido estimulados a pensar que, hoje em dia, podemos alcançar essa permanente harmonia graças aos enormes avanços da tecnologia – e a consequente revolução de costumes – que nos permite viver com muito mais conforto e liberdade que nossos ancestrais. Aprendemos a acreditar que o “paraíso” é aqui mesmo! Nossas observações e sentimentos estão em franca oposição a expressões do tipo: “ dinheiro não traz felicidade”; ou “sexo não é tão essencial para uma boa vida conjugal”; ou ainda “é perfeitamente possível ser feliz sozinho”. Notamos o olhar e a expressão de alegria dos casais apaixonados e queremos vivenciar o mesmo que eles. Somos informados acerca do “glamour” que cerca a vida daqueles que são ricos e famosos e não podemos deixar de pensar que estão experimentando momentos de grande felicidade. Quanto ao sexo então, morremos de inveja dos mais livres e desinibidos, os que são sedutores e tem sucesso nas conquistas; imaginamos que seus relacionamentos íntimos são de uma intensidade que jamais tivemos a oportunidade de alcançar. Por onde começar? Devemos buscar primeiro o amor ou o dinheiro? Qual deles é mais importante para nossa felicidade? E o sexo, como participa dessa equação? Penso que uma boa resposta é a seguinte: o mais importante é aquilo que está faltando! Se não temos nada, tudo é igualmente importante. Se temos um bom parceiro amoroso e pouco dinheiro, esse será o ingrediente mais valorizado. Nosso psiquismo é curioso: se ocupa principalmente daquilo que não está indo bem; parece que foi forjado com o objetivo de resolver problemas. Se estivermos doentes, só nos interessaremos em recuperar a saúde e só nisso pensaremos. O mesmo vale para os apuros financeiros ou para a sensação de solidão. Ao recobrarmos a saúde – assim como a estabilidade material – ou ao reatarmos com nosso parceiro, imediatamente nos desinteressaremos desses assuntos. Pessoas que têm uma vida sexual pobre e repetitiva anseiam, mais do que tudo, com um cotidiano erotizado e voluptuoso. Ao contrário do que acontece com o amor, parece que o dinheiro nunca é suficiente; por causa da competição material que vivemos, quase todos temos a sensação de que somos perdedores em relação a alguns conhecidos. Quem tem riqueza mas não tem amor acha que o dinheiro não serve para grande coisa sem que se tenha um bom parceiro. Agora, se o dinheiro faltar, ele volta imediatamente a ser tremendamente importante. O fato é que nossos anseios não são permutáveis, ou seja, a falta de amor ou sexo não se resolve com “doses” altas de dinheiro ou prestígio, e vice versa. É como no organismo, onde a deficiência de vitamina B não se atenua com doses altas de vitamina C. Necessitamos de um pouco de cada ingrediente. Um alerta final: ao sonharmos com o que nos falta imaginamos alegrias que, se acontecerem, durarão muito pouco tempo. Nossa felicidade só é plena durante um período, o da transição para a situação melhor. Depois nos habituamos e tudo é vivenciado como trivial. A boa notícia é que o mesmo vale para os acontecimentos negativos, quando a dor da perda também só é máxima durante a transição.
Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor

Thursday, September 24, 2009

A beleza das coisas reside no espírito de quem as contempla ...


* DARWIN E A PSICOLOGIA * Nietzsche afirma que não existem fatos e sim interpretações , o destino de todos os pontos de vista é serem superados ...

Darwin e a Psicologia
Em algum momento dos anos 1980 começaram a surgir, nos USA, alguns textos que tentavam explicar algumas atitudes dos homens e das mulheres como derivadas de processos aprendidos – e consolidados geneticamente – ao longo da evolução das espécies. Nós, como o ponto final (ao menos até agora) do ciclo de mudanças que redundou na transformação dos mamíferos superiores em humanos, teríamos herdado procedimentos, praticados de forma automática, que têm tudo a ver com a preservação e perpetuação da nossa espécie. Tenderíamos a buscar explicações sociológicas ou psicológicas para procedimentos que seriam essencialmente biológicos, geneticamente determinados. Agiríamos desta forma porque não gostamos de nos reconhecer tão claramente mamíferos, tão próximos dos macacos, cachorros etc.
Estas hipóteses são interessantes e têm certa coerência lógica. Sensibilizaram um bom número de biólogos, antropólogos e até mesmo alguns psicólogos. Criaram-se novos ramos de atividade intelectual chamados de psicobiologia e sociobiologia. Vários livros foram escritos e muitos deles se tornaram bestsellers em vários países, inclusive no Brasil. Explicações desta ordem foram aplicadas especialmente às áreas mais dependentes dos nossos instintos, como seria o caso da sexualidade e também da agressividade. A sobrevivência dos mais fortes deu força a reflexões sóciopolíticas de caráter extremamente conservador, onde os mais dotados têm direito a tudo e os mais fracos não precisam sequer sobreviver. Sim, porque a morte deles seria até conveniente para o futuro da espécie, purificada de genes incompetentes.
Não quero entrar na polêmica questão da agressividade e suas correlações com o pensamento político. Não faz parte do foco principal das minhas atenções. Agora, a questão sexual está no centro das minhas reflexões e aí quero muito esclarecer algumas questões. A hipótese de que haveria uma espécie de lógica e bom senso evolucionista nos comportamentos poligâmicos dos homens – que assim garantiriam o maior número de mulheres fecundadas – e também no caráter seletivo das escolhas femininas – o que daria dignidade biológica ao desejo delas de serem fecundadas pelos mais fortes – é algo que merece uma atenção muito especial por parte dos espíritos mais atentos. Isso porque ela pode estar a serviço de dar certa “dignidade” a práticas moralmente muito duvidosas.
Gostaria inicialmente de reafirmar minha convicção de que o lógico e o verdadeiro não andam sempre juntos. A lógica é um sistema de pensamento e a verdade é o conjunto de pontos de vista nos quais cremos em um dado momento da nossa história. Aqui me declaro como um historicista, alguém que acredita que as interpretações dos fatos acontecem de forma diferente em cada fase da vida cultural dos homens. Estou com Nietzsche quando ele afirma que “não existem fatos e sim interpretações”. E mais, que isso já é uma interpretação! O que é lógico em um determinado momento deixa de sê-lo em outro: a Terra como o centro do Universo era constatação lógica até as reflexões de Copérnico e Galileu, quando ficou “óbvio” que a Terra não era o centro de nada.
O destino de todos os pontos de vista é serem superados por outros melhores e que só poderão se fazer conhecer a partir das mudanças objetivas e subjetivas que nós mesmos produzimos sobre nosso habitat. Assim, interpretar fatos que aconteceram a centenas de milhares de anos atrás (ou mais) com a mente atual é uma proeza temerária e sujeita a graves erros. Quem pode afirmar que, na selva primitiva, quando os homens tinham acesso sexual a todas as mulheres que lhe apetecessem, que eles estavam cientes de que o sexo estava a serviço da reprodução? A superioridade muscular lhes permitia a abordagem sem que dependessem da anuência das mulheres e o faziam movidos pelo desejo e nada mais. As mulheres não podiam escolher coisa alguma: a grande maioria dos homens mais fracos era fisicamente mais forte que elas e só isso é que valia. Assim penso eu, tentando me despojar do modo atual de pensarmos e me imaginar num mundo essencialmente animal. É claro que posso estar errado e que as coisas não tenham acontecido desta forma. Aliás, nada disso me surpreenderá, pois mesmo os mais sofisticados pensamentos que tenho tido terão o mesmo fim: serão ultrapassados e substituídos por outros que só aparecerão porque a história da nossa espécie continuará e as condições de vida serão diferentes.
A impressão que tenho é a de que tudo acontecia apenas em função do acaso, dos encontros e desencontros entre homens e mulheres. A partir do surgimento da vida social um pouco mais organizada é que podem ter começado a haver escolhas. Porém, aí já estamos no domínio da psicologia e da sociologia e não da biologia. A partir do início da vida em sociedade não existe mais biologia no sentido puro. Tudo passa a sofrer interferência das normas que estão em vigor naquele dado grupo e naquele dado momento. A partir daí, estamos no domínio da história mais do que da biologia. Ou, como dizia Ortega y Gasset (de uma forma radical, como era seu estilo): “o homem não tem natureza; o homem tem história”.
O assunto é complexo e merece muitas outras considerações. Por hora, gostaria de enfatizar os perigos das idéias que explicam tudo. Na verdade, as hipóteses evolucionistas consideram a existência de uma “lógica e sabedoria” supra-humana; seríamos, sem nos darmos conta, governados por ela. Trata-se, portanto, de mais uma maneira de pensar que toma por base uma verdade absoluta que se impõe a nós. A sabedoria divina desaparece e dá lugar à sabedoria da genética e da evolução. Não acho que a reflexão científica possa ser regida por verdades absolutas e atemporais. Esta é a forma de pensar das religiões – e o caráter atemporal está presente apenas nos religiosos chamados de fundamentalistas. Prefiro partir da premissa der que, no domínio das ciências, as verdades têm que ser relativas e estar em permanente evolução. As “verdades” é que estão em evolução!
Flávio Gikovate , médico , psicoterapeuta e escritor .

Wednesday, September 23, 2009

* QUEM TEM CONDIÇÕES * nas horas críticas é que se revela o valor individual , o primeiro impulso é o de esperar ser compreendido ...

"Quem Tem Condições"
Redação do Momento Espírita

O perfeito entendimento entre as criaturas ainda é raro no mundo.
Os laços de genuína afinidade são tesouros preciosos, a serem carinhosamente mantidos.
Entretanto, não é possível conviver apenas com quem partilha das mesmas ideias.
Nos mais variados setores da existência, os atritos por vezes surgem.
No recesso do lar, irmãos nem sempre se entendem.
Pais e filhos têm ideais diferentes. Esposos frequentemente não encontram um denominador comum na condução dos destinos da família.
No setor profissional, também há criaturas com as quais o relacionamento é trabalhoso e difícil.
Nessas horas críticas é que se revela o valor individual.
O primeiro impulso é o de esperar ser compreendido.
As próprias ideias sempre parecem mais acertadas do que as alheias.
As soluções que o próprio coração alvitra costumam se afigurar mais justas do que as propostas pelos outros.
O outro é que deve entender, perdoar e ceder.
Contudo, esse gênero de expectativa não costuma ser atendido.
Se ninguém se dispuser a dar o primeiro passo rumo ao entendimento, um pequeno evento pode tomar proporções desastrosas.
Quanto a quem se esforçará mais e melhor pela paz, a maturidade espiritual dos envolvidos é que decide.
Em qualquer situação, vigora o princípio de que ninguém pode dar o que não tem.
O egoísta, vaidoso e arrogante não consegue exemplificar a humildade e facultar a concórdia.
O pervertido não possui condições íntimas de vivenciar a pureza.
Tendo essa realidade em mente, procure analisar como você se comporta em situações de confronto.
Procura perdoar, compreender e auxiliar?
Ou se considera demasiado importante para abdicar de sua posição em favor da paz?
Não se trata de ganhar ou de perder, mas de aprender a respeitar opiniões diferentes.
Mesmo quando sua posição é visivelmente a melhor, há como lutar por ela sem ofender e humilhar.
Se você é cristão, seus deveres perante a humanidade são significativos.
Afinal, você precisa ser o sal da Terra e a luz do mundo.
Entre o cristão sincero e os erros do mundo trava-se há longo tempo um silencioso combate.
Só que esse combate não é sanguinolento, mas se estriba no exemplo e na compaixão.
Se o próximo é difícil, cabe-lhe conquistá-lo e gentilmente esclarecê-lo.
Quem está mais preparado para as renúncias que a harmonia social exige?
O descrente ou o idealista?
Ciente disso, torne-se um agente do bem.
Se a vida lhe oportuniza ser aquele que serve e luta pela paz, significa que você tem condições para tanto.
Não desperdice a oportunidade!
Redação do Momento Espírita.

news@reflexão.com.br

Monday, September 21, 2009

* AMOR VERSUS INDIVIDUALIDADE * que cada um consiga exercer a sua individualidade ...

AMOR VERSUS INDIVIDUALIDADE
Por Flávio Gikovate, médico psicoterapeuta e escritor

Ao longo do segundo ano de vida a criança vivencia enorme avanço em suas competências: aprende a andar, a formular as primeiras frases, aprimora suas aptidões motoras etc. Se até então seu maior prazer era ficar no colo da mãe, usufruindo da paz e aconchego similar ao que foi perdido com o nascimento e sentindo por ela aquilo que chamamos de amor, agora ela gosta também de circular, especular o ambiente, tentar entender para que servem e como é que funcionam os objetos. Coloca quase tudo que encontra na boca, tenta sentir seu tato, observa o que acontece quando deixa que caiam no chão. Dá sinais de grande satisfação a cada nova descoberta. Está praticando os primeiros atos próprios de sua individualidade – e se deleitando com eles.
Tudo isso acontece na presença da mãe. Sim, porque se ela for para um outro local, a criança imediatamente abandona o que está fazendo e sai em disparada atrás dela. O mesmo acontece se levar um tombo: corre chorando de volta para o colo. Diante da dor física ou da iminência de distanciamento exagerado da mãe, a sensação de desamparo cresce muito rapidamente e aí torna-se absolutamente necessária a reaproximação. Há, pois, uma clara alternância de preferências: estando tudo em ordem, o que a criança quer é exercer os prazeres da sua individualidade em formação; ao menor desconforto, busca no aconchego materno (amor) o remédio para todas as dores.
Não há como não compararmos nossos comportamentos ditos adultos com o que acabei de descrever: queremos exercer nossa individualidade com a máxima liberdade, mas queremos voltar para casa e encontrar o parceiro à nossa espera. Ficamos bem longe da pessoa amada por algum tempo, mas depois o desejo maior é o de nos aconchegarmos; se isso não é possível, sentimos a dor forte correspondente à saudade (mistura de abandono com lembrança do calor que advém da companhia). Temos a nosso favor o benefício de um imaginário mais rico e a capacidade de nos comunicar à distância graças aos recursos tecnológicos: nos sentimos aconchegados, mesmo estando longe, graças às palavras e juras de amor.
No convívio íntimo, parece que queremos mesmo é encontrar uma fórmula capaz de conciliar amor e individualidade: quero, por exemplo, assistir ao programa de TV do meu interesse e quero que minha amada esteja ao meu lado, se possível bem agarradinha. Ela, também interessada no aconchego, poderá tentar achar graça, por exemplo, no jogo de futebol que tanto me encanta. Mas talvez não consiga e aí começam os problemas. Ela se afastará, indo em busca daqueles que são os seus reais interesses individuais. Eu me sentirei rejeitado, abandonado e mal amado; tentarei pressioná-la com o intuito de fazer com que volte. Ela, prejudicada em seus legítimos direitos, se revoltará e a briga (chamada de “briga normal dos casais”) será inevitável.
O homem é, ao mesmo tempo, a criança e a mãe. O mesmo vale para a mulher. Querem exercer sua individualidade, mas sem se afastar muito um do outro. Lutarão pelo poder, para definir quem irá impor o ritmo e a programação. Por maiores que sejam as afinidades, sempre irão existir atividades que são do interesse exclusivo de um dos membros do casal. A fórmula tradicional – homens mandam e mulheres obedecem – não funciona mais (felizmente).
O que fazer? Só há um jeito: o crescimento emocional de ambos para que a dependência típica do amor infantil se atenue. Que cada um consiga se sentir em condições de exercer suas atividades, de modo a liberar o parceiro para fazer o mesmo.

http://www.flaviogikovate.com.br/

Sunday, September 20, 2009

* HOJE , 'DIA DO GAÚGHO' , HINO DO 'ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL' * "Sirvam Nossas Façanhas de Modelo a Toda Terra" ...

Bandeira e Hino do Rio Grande do Sul
Hino Rio-Grandense Letra: Francisco Pinto da Fontoura Música: Comendador Maestro Joaquim José de Mendanha
Harmonização: Antônio Corte Real
"Como a aurora precursora do farol da divindade,
foi o Vinte de Setembro o precursor da liberdade.
Estribilho: Mostremos valor, constância,
nesta ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra.
(BIS) Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos,
Sejamos Gregos na glória
E na virtude Romanos.
Estribilho: Mas não basta pra ser livre ser forte,
aguerrido e bravo,
povo que não tem virtude acaba por ser escravo".
***********
Pra quem não sabe,
hoje é dia de festa para os gaúchos,
comemora-se a Revolução Farroupilha.
Minha singela homenagem
aos corajosos guerreiros e guerreiras farrapos,
que lutaram pelos seus ideais e pela liberdade do seu povo.
Tenho orgulho de ser gaúcha, das raízes e tradições deste povo!
Sandra Waihrich Tatit
Autora deste 'Blog Arte é Vida'

Saturday, September 19, 2009

* A REVOLUÇÃO FARROUPILHA * explodiu no Rio Grande do Sul e foi a mais longa revolta brasileira ...

A Revolução Farroupilha (1835-1845) – Rio Grande do Sul
A revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, explodiu no Rio Grande do Sul e foi a mais longa revolta brasileira. Durou dez anos (1835 a 1845). Os problemas econômicos dos classes dominantes estão entre as principais causas da Revolução Farroupilha. O Rio Grande do Sul tinha uma economia baseada na criação de gado e vivia, sobretudo, da produção do charque (carne seca). O charque era vendido nas diversas províncias brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e na região nordeste), pois era muito utilizado na alimentação dos escravos. Os produtores gaúchos, donos de imensas estâncias (fazendas de gado), reclamavam duramente do governo do império contra a concorrência que sofria do Uruguai e da Argentina, países que também produziam e vendiam charque para as províncias brasileiras. Como as impostos de importação eram baixos, os produtos importados pelo Uruguai e da Argentina chegaram a custar menos que a carne do Rio Grande do Sul. A concorrência estava arruinando a economia gaúcha.
Os poderosos estancieiros gaúchos queriam que o governo do império protegesse a pecuária do Rio Grande e dificultasse a entrada do charque argentino e uruguaio no Brasil. Essa mesma elite de grandes estancieiros também brigava com o governo do império por uma maior liberdade administrativa para o Rio Grande do Sul. Entre os principais líderes do farroupilhas destacaram-se Bento Gonçalves, Davi Canabarro e José Garibaldi.
Em 1835, Bento Gonçalves comandou as tropas farroupilhas que dominaram Porto Alegre, capital da província. O governo do império reagiu energicamente, mas não teve forças suficientes para derrubar os farroupilhas. A rebelião expandiu-se e, em 1836, fudou a República Rio Grandense, também chamada República de Piratini. O momento máximo da expansão do movimento farroupilha deu-se em 1839, com a conquista de Santa Catarina e a fundação da República Juliana, sob o comando de Davi Canabarro e Garibaldi. A revolução Farroupilha só foi contida a partir de 1842, por meio da ação militar de Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias. Além da ação militar, Caxias procurou entrar em acordo com os líderes farroupilhas. No dia 1º. De março de 1845, já durante o Segundo Reinado, celebrou-se o acordo de paz entre as tropas imperiais (comandadas por Caxias) e as forças farroupilhas.
O acordo de paz assegurava vantagens básicas exigidas pelos poderosos fazendeiros gaúchos. O direito de propriedade era garantido. Os revoltosos não seriam punidos e receberiam a anistia (perdão) do império. Além disso, os soldados e oficiais do exército farroupilha seriam incorporados ao exército imperial, ocupando postos militares equivalentes. Os escravos fugitivos que lutavam ao lado dos farroupilhas teriam o direito á liberdade. Esta medida,entretanto, beneficiou pouco mais que uma centena de negros(a maioria tinha morrido durante as lutas).
( Bibliografia: texto:História & Conciência do Brasil )

Friday, September 18, 2009

* IMAGEM EM HOMENAGEM À 'ANITA GARIBALDI' , UM TRIBUTO À REVOLUÇÃO FARROUPILHA * 20 de setembro , Rio Grande do Sul , Brasil

BIOGRAFIA
Anita Garibaldi (1821-1849)
Heroína brasileira, nasceu em Morrinhos, SC, então município de Laguna, em 30 de agosto de 1821, filha de Bento Ribeiro de Silva e Maria Antônia de Jesus Antunes. Faleceu na Itália no dia 4 de agosto de 1849. Embora os pais de Anita fossem pobres, deram-lhe excelente educação. Casou-se em Laguna no ano de 1835 com Manuel Duarte de Aguiar. Quando surgiu a Revolução Farroupilha, deixou o seu marido e ligou-se a Giuseppe Garibaldi que a unira ao movimento. Deu o seu primeiro tiro de canhão, na Batalha de Laguna. Devido a oposição dos pais, Garibaldi raptou-a, indo regularizar o casamento em 26 de março de 1842, no Uruguai. Tornou-se uma companheira destemida do esposo, participando em seus combates, lutou pela unificação e libertação de Itália. Mais tarde viu-se sitiada pelas forças legalistas, conseguindo fugir. Nasceu o seu primeiro filho no dia 16 de setembro de 1840. Em 1847 Anita seguiu para a Itália levando seus três filhos. Reuniu-se a Garibaldi pouco depois em Nice. Tomou parte dos combates de Roma; os amotinadores foram obrigados a se retirarem em barcos de pesca, os quais a maior parte caiu em poder dos Austríacos. Porém o que conduzia o casal encalhou numa praia. Anita e Giuseppe com alguns companheiros abrigaram-se numa propriedade rural nas proximidades de Ravena. Anita teve o seu estado sensivelmente agravado pela febre tifóide, durante os combates em Roma, vindo a falecer antes de completar trinta anos de idade. Em sua memória ergueram vários monumentos no Brasil e na Itália. Seu nome de solteira: Ana Maria de Jesus Ribeiro.

Pesquisa : Minha biblioteca pessoal e internet .

Sandra Waihrich Tatit

Advogada . OAB/RS 6923 Santa Maria . Rio Grande do Sul . Brasil.

Thursday, September 17, 2009

* CICLOS DA VIDA * tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível ...

Ciclos da Vida
Paulo Coelho

Sempre é preciso saber quando uma etapa
chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela
mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido
das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas,
terminando capítulos, não importa
o nome que damos.
O que importa é deixar no passado
os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada
desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando
por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo que
não dará mais um passo enquanto
não entender as razões que levaram certas coisas,
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos:
seus pais, seu marido ou sua esposa,
seus amigos, seus filhos, sua irmã...
Todos estarão encerrando capítulos,
virando a folha, seguindo adiante,
e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo
no presente e no passado,
nem mesmo quando tentamos entender
as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará:
não podemos ser eternamente meninos,
adolescentes tardios,
filhos que se sentem culpados ou rancorosos
com os pais,
amantes que revivem noite e dia
uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam e o melhor que fazemos
é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante
(por mais doloroso que seja!)
destruir recordações, mudar de casa,
dar muitas coisas para orfanatos,
vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível
é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração
e o desfazer-se de certas lembranças significa
também abrir espaço para que outras
tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida
com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos
e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional
e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra
como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando e nada mais.
Não há nada mais perigoso que
rompimentos amorosos que não são aceitos,
promessas de emprego
que não têm data marcada para começar,
decisões que sempre são adiadas
em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo é preciso
terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou,
jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que
podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível,
um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil,
mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho,
por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente aquilo
já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco,
limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era,
e se transforme em quem é.


Acerte em tudo que puder acertar.
Mas, não se torture com seus erros
Paulo Coelho

Wednesday, September 16, 2009

* A FELICIDADE É COMO UMA BORBOLETA * quanto mais você a persegue , mais ela se esquiva ...

"A Felicidade é Como Uma Borboleta"
Quanto mais você a persegue, mais ela se esquiva. Mas se você voltar sua atenção para outras coisas ela virá pousar calmamente nos seus ombros."
Thoreau
"Há um sol brilhando dentro de ti.
É a presença do Cristo no teu coração.
Não lhe empanes a claridade com as nuvens
Do mau humor, da revolta, da insatisfação...
A luz que vem do exterior clareia, mas, projeta
Sombra, quando enfrenta qualquer obstáculo.
O teu sol interior jamais provoca treva, porque
Ilumina de dentro para fora, em jorros abundantes.
Usando o combustível do amor,
tua luz se fará sempre mais ...
Poderosa, irradiando-se, abençoada, em todas as direções.
Permite, pois, que brilhe a tua luz em toda parte".
Universo da Mulher

Tuesday, September 15, 2009

* EXISTE UM SER FORTE DENTRO DE TI * não te esqueças de dar-te a oportunidade de ser feliz ...

Existe um ser forte dentro de ti
Um ser capaz, um ser corajoso, destemido,
Disposto a suportar todas as dores,
Disposto a trilhar firme o caminho
Que se predispôs a percorrer.
Esse ser grita, se agita dentro do teu íntimo,
Se agiganta, se faz apto, tenta escapar e enfrentar
"De peito aberto" , todas as dificuldades.
Tenha a certeza de que este ser
Tem as soluções e a força necessária,
Que desejas e precisas,
Para sair de todas as situações Que, na vida, enfrentas.
Mas tu, preso a teu tão grande sofrimento,
Cego em tua imensa dor,
Buscas consolo em teu próprio ego.
Te apiedas tanto de ti mesmo
Que este ser grandioso,
Amarrado a esta enorme auto piedade,
Não consegue sair e deixar fluir
Toda a tua capacidade de compreensão,
De doação e de amor.
A vida é feita de momentos
Bons e ruins, alegres ou tristes
Tu és feito de vários "tus"
Forte ou fraco
Alegre ou triste
Corajoso ou covarde
Honesto consigo mesmo
Desonesto com teus sentimentos.
Dá-te a oportunidade de experimentar
todos estes seres.
Mas não te esqueças, vez ou outra,
de dar-te a oportunidade de ser feliz.
Olha a tua volta, faz-te necessário
Sejas necessário, útil a ti mesmo,
À comunidade, à humanidade.
Deixa que os seres que habitam em ti,
fluam ,
levanta-te, enxuga os olhos,
Procura enxergar à tua volta.
Tu não estás sozinho, vai à luta!
Sai desta inércia, assume tuas próprias culpas,
Tuas dores, teus desamores
Assim passarás a te conhecer melhor
A te sentires melhor, a gostares de ti mesmo.
Verás, então, que muitas portas se abrirão.
E a mais importante de todas,
Será aquela que se abrirá
Para dentro de ti mesmo
Pois, por ela enxergarás
O quão belo tu és.
Universo da Mulher

Monday, September 14, 2009

* BENÇÃO * por Chico Xavier

BENÇÃO, POR CHICO XAVIER
Nasceste no lar que precisavas, Vestiste o corpo físico que merecias, Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto, teu destino está constantemente sob teu controleTu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes... São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos. Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor." Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim ".

Francisco Cândido Xavier

* COISAS QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE AS INDEPENDÊNCIAS E DEPENDÊNCIAS HUMANAS *

Por Lygya Maya
A palavra independência em geral é definida como a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado; É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia.Esse assunto pode e deve ser estudado por nós de uma forma mais profunda e até divertida. Penso assim porque acho os diferentes tipos de dependencias fascinantes. Para provar minha teoria vejam as duas listas abaixo.Existem cinco tipos de independências:● Independência financeira que em geral significa abundancia de dinheiro.● Independência emocional quando a gente sabe administrar e racionalizar nossos sentimentos em relação a um parceiro romantico, ou mesmo um parente ou amigo.● Independência espiritual quando sabemos dar vazão a nossa espiritualidade sem limitações.● Independência mental quando temos confiança naquilo que pensamos.● Independência fisica quando não sentimos medo de estarmos sozinhos em algum lugar ou em um relacionamento. É propicio mencionar que a independência fisica pode inclusive ser o motivo da felicidade de muitos hoje em dia.Existem cinco tipos de dependências:● Dependência financeira em geral significa insegurança em relação a dinheiro.● Dependência emocional quando a gente não consegue viver feliz sem outra pessoa● Dependência espiritual quando uma religião se torna fanatismo como desculpa de um ser espiritual● Dependência mental quando não confiança naquilo que pensamos e nos deixamos levar pela crenças das massas● Dependência física quando sentimos medo de estar sozinhos em algum lugar ou sem um relacionamento. Esse assunto pode ser um assunto vasto e aprofundo pelas suas caracteristicas opostas. Como por exemplo:Será que os países ditos independentes realmente são? E as dívidas financeiras monstruosas entre certos países não contam? Já por outro lado, não poderíamos sobreviver na infância sem nossa mãe e/ou pai nos proteger e nos dar o que comer. Não poderíamos, portanto nascer independentes dos adultos para viver.O que me fascina neste processo de independências e dependências humanas é o fato de que dependendo do que cremos pensamos que estamos certos naquilo que nos beneficia ou prejudica. Como por exemplo, a independência financeira em geral não é alcançada a menos que primeiro sejamos específicos naquilo que queremos alcançar e então ir em busca daquilo. Dependemos do aprendizado sobre esse assunto para criar independência financeira. Aproveite esse momento e se pergunte com profunda atenção em sua resposta. “O que seria independência financeira para mim”? “O que eu teria de ter ou ser para me sentir independente financeiramente”?Geralmente as pessoas não se perguntam esse tipo de pergunta, não é mesmo? Se você não tem curiosidade para com você mesma (o), como você pensa que irá saber se você é independente ou não? Muitas pessoas são dependentes de sua crença de que ser pobre a vida inteira é justo e até honroso, incrível.E a mesma regra deve ser aplicada em relação a independência emocional. Alguma vez você já se perguntou; “Que tipo de pessoa eu teria de ter a meu lado para eu me sentir independente e feliz em relação a mim mesma (o)”? “Como seria essa pessoa”? “Que tipo de personalidade teria de ter para eu admirar e respeitar essa pessoa”? E assim por diante.Se você depois de ler esse texto se sentir “dependente” de muitas coisas exageradamente procure uma boa ajuda nesse sentido por que viver numa prisão emocional não é saudável, alem do mais caso algo ou alguém que você se sinta dependente acabar ou morre, e ai? Como vai ficar para você? Talvez como muitas pessoas você pense em se acabar e morrer também não é mesmo? Será que vale a pena? Viver constantemente para uma coisa ou alguém sem pensar que você é capaz de viver feliz com ou sem aquilo ou aquela pessoa? Que é possível sabemos que sim, o resto depende de sua determinação.Quanto a você que se sente independente em pelo menos algumas das independências parabéns! Sugiro procurar aprimorar as que não foram lapidadas ainda, não somos perfeitos, mas dá gosto querer se sentir perto das vitorias ultrapassando nossas limitações. Eu ainda não consegui parar de comer um bom moose de maracujá de vez em quando ou um risoles de camarão da Perini em Salvador ou da Colombo no Rio quando a dependência do prazer ataca (rsrsss).Se divirta com o processo das independências elas nos permite sentir fortes e poderosos em relação aos desafios da vida. Você acha que já conseguiu isso 100%? Se for o caso adoraria saber, me escreve um comentário.No meu processo de aprendizado neste sentido verifiquei enquanto fui praticando que para mudar esse habito natural que eu “dependia” da sabedoria de varias sabedorias para me tornar confiante nas varias independências humanas.Portanto cheguei à conclusão que somos dependentes de uma maneira ou de outra, a única coisa que podemos fazer para lidar com esse duplo processo positivamente é nos tornar atentos para o que decidimos produzir, amar, e querer em situações diferentes.Afinal de contas depois de algum tempo se não cuidarmos disso com carinho nossas dependências se tornam um caso de independência ou morte.Sua nas dependências assim como nas independências...L.)
http://www.planetanews.com/news/2008/10874

Sunday, September 13, 2009

* SONHO * deixas que a doçura da melodia te conduza à imortalidade dos sonhos ...

SONHO
Deixa que a doçura da melodia te conduza à imortalidade dos sonhos.Deixa que a paz que reina dentro do teu ser, te transporte à lugares imaginários.Deixa que o vento sussurre em teus ouvidos os caminhos que deverás seguir até a luz.Deixa que teus desejos de alegria sejam amplamente vivenciados nesse momento. Pois esse momento é único.Vive intensamente, cada minuto do teu tempo, para que não te arrependas, nunca, de não teres vivenciado teus sonhos.Sonha, viaja dentro do astro rei que vive dentro de ti.E, como num conto de fadas, transportado serás para tua real identidade.

Mensagem Espírita

Saturday, September 12, 2009

* COMO ESCAPAR DA TIRANIA NOS RELACIONAMENTOS * o pior dos vilões pode ser aquela pessoa na qual mais confiamos ...

Relacionamentos que nascem como contos de fadas ...
"Como Escapar da Tirania nos Relacionamentos"
O pior dos vilões pode ser aquela pessoa na qual mais confiamos.Especialista relata casos de amor que terminaram em violência e alerta: cuidado pra não mergulhar de olhos vendados numa grande paixão.
Relacionamentos que nascem como contos de fadas muitas vezes acabam gerando verdadeiros casos de polícia: o sapo não só abandona sua transformação em um belo príncipe como também se metamorfoseia em um letal escorpião.
Roberto Bo Goldkorn, autor de Dormindo com o Inimigo, traça uma apurada e elucidativa análise sobre o perigoso momento em que o amor dá lugar ao terror.
Através de uma linguagem clara e objetiva, o autor faz de seu livro uma conversa franca que funciona como alerta: cuidado para não mergulhar de olhos vendados em uma grande paixão.
Os atos de violência dentro de um relacionamento podem partir tanto de homens quanto de mulheres, mas as estatísticas não mentem: há mais inimigos que inimigas.
Ao longo dos vinte anos em que atuou como orientador pessoal, Goldkorn notou que a mulher era a vítima em cerca de sete entre dez casos de uniões conflituosas - dados que batem com os números de crimes passionais divulgados pela polícia.
Dormindo com o Inimigo mistura sua experiência profissional e pessoal (fatos relatados por pacientes, parentes e amigos) com uma apurada pesquisa fundamentada em fatores históricos, sociais, culturais, psicológicos e fisiológicos.
O objetivo do livro é um só: fazer com que o leitor aprenda a perceber, no dia-a-dia, quem são os verdadeiros aliados e quem são aqueles que estarão dispostos a atacar ao primeiro descuido.
"Por razões ainda misteriosas que este livro tenta corajosamente descobrir, ainda abrimos a porta de nossa vida para inimigos disfarçados de amantes, namorados, maridos, esposas e até parentes consangüíneos", escreve no prefácio a médica Helena Rios.
"Eu e minha família, além de todos que já foram vítimas de inimigos íntimos, esperamos que este livro salve vidas e, mais ainda, salve os inimigos deles próprios, pois mesmo esses não ficam impunes, nem estão isentos de sentimentos. Que a leitura atenta deste livro possa estimular as pessoas a lutarem pela sua felicidade de forma incondicional e que o amor seja a forma perfeita de juntar e manter essas pessoas."Tratando de um assunto tão delicado sem nunca deixar de lado o bom humor e a confiança na vitória, Roberto Bo Goldkorn faz de Dormindo com o Inimigo tanto um guia para que evitemos embarcar em relacionamentos que certamente não terão um final feliz quanto um roteiro para aqueles que já convivem com esse problema.
Dessa forma, todos serão capazes de dar a volta por cima e atingir a felicidade o mais breve possível.
Porque, "se você dorme com o inimigo, a primeira coisa que tem a fazer é acordar".
Sobre o autor
Roberto Bo Goldkorn é escritor, conferencista internacional e orientador pessoal. Sempre ligado às causas que põem em jogo o projeto de felicidade humana, a sua preocupação é a relação do indivíduo com seus pares e a administração das emoções e sentimentos como o amor, a paixão, o ódio, a inveja e a vingança - temas sempre presentes em seus trabalhos. Sua mensagem realista/otimista faz acreditar que o velho ditado segundo o qual o "homem é o lobo do homem" pode ser mudado pela educação sentimental e pela consciência de que viver bem é não só possível, como também absolutamente necessário. Seus livros também foram publicados no exterior.
Livro: 'Dormindo com o Inimigo'
Autor: Roberto Bo Goldkorn
Créditos : LuizAffonso
Fonte : Universo da Mulher

Friday, September 11, 2009

* O AMOR NÃO ACABA , NÓS É QUE MUDAMOS * ...


O amor não acaba, nós é que mudamos

Martha Medeiros

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro. Que fim levou aquele sentimento? O amor realmente acaba?
O que acaba são algumas de nossas expectativas e desejos, que são subtituídos por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades. O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos. O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.
Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda. Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas. O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos. O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção. Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.
O amor não acaba. O amor apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Martha Medeiros

Thursday, September 10, 2009

* DEIXAR ACONTECER * um dos maiores desafios para o ser humano é aprender a deixar a vida acontecer , confiando na magia da existência ...

Relacionamento
Deixar Acontecer
Um dos maiores desafios para o ser humano é aprender a deixar a vida acontecer, confiando simplesmente na magia da existência e tendo a certeza de que ela lhe trará tudo o que necessita para ser feliz.
Sentir-se integrado de modo absoluto com o Universo, ainda é um privilégio que poucos experimentam, mas pode se tornar acessível a qualquer um que se disponha a mudar a maneira pela qual se relaciona com as leis da natureza.
Quanto mais tentamos forçar os acontecimentos e aumentamos nosso nível de ansiedade para alcançar algo muito desejado, mais frustração experimentamos.
Plantar as sementes e esperar pacientemente que as condições favoráveis para o seu florescimento se desenvolvam, exige uma dose de paciência que nem todos se dispõem a cultivar. Enquanto não aprendemos que o relaxamento e a aceitação constituem o caminho mais eficaz para o fluir harmonioso de tudo o que almejamos, prosseguiremos a cultivar o medo, a insegurança e o pessimismo em relação à conquista de nossos sonhos.
Acreditar plenamente em nossa própria capacidade é a melhor maneira de obter sempre os melhores resultados em tudo o que realizamos, desde as tarefas mais corriqueiras, até as mais desafiadoras.
O importante é não permitir que cada nova conquista que buscamos, se transforme numa questão de vida ou morte, pois esta postura interior é o principal obstáculo para o alcance de qualquer meta.... fique claramente consciente da diferença entre 'consequência' e 'resultado'.
Um resultado é conscientemente desejado; uma consequência é um subproduto.
Por exemplo: se eu digo a você que se você brincar a felicidade será a conseqüência, você vai tentar por um resultado. Você vai e brinca e você fica esperando pelo resultado da felicidade.
Mas eu lhe disse que ela será a conseqüência, não o resultado.
A conseqüência significa que se você está realmente na brincadeira, a felicidade acontecerá.
Se você constantemente pensa na felicidade, então, ela tem de ser um resultado; ela nunca acontecerá. Um resultado vem de um esforço consciente; uma conseqüência é apenas um subproduto. Se você estiver brincando intensamente, você estará feliz.
Mas a própria expectativa, o anseio consciente pela felicidade, não lhe permitirá brincar intensamente. A ânsia pelo resultado se tornará a barreira e você não será feliz.
A felicidade não é um resultado, é uma consequência.
Se eu lhe digo que se você amar, você será feliz, a felicidade será uma conseqüência, não um resultado. Se você pensa que, porque você quer ser feliz, você deve amar, nada resultará disso.
A coisa toda será falsificada, porque a pessoa não pode amar por algum resultado.
O amor acontece! Não há motivação por detrás dele.Se há motivação, não é amor. Pode ser qualquer outra coisa.
Se eu estou motivado e penso que, porque desejo a felicidade, vou amá-lo, esse amor será falso.
E como ele será falso, a felicidade não resultará dele. Ela não virá; é impossível.
Mas se eu o amo sem qualquer motivação, a felicidade segue como uma sombra.
"Aceitação será seguida por transformação, mas não faça da aceitação uma técnica para a transformação. Ela não é. Não anseie por transformação - somente então a transformação acontece. Se você a deseja, seu próprio desejo é o obstáculo".

Wednesday, September 09, 2009

* MICHEL DE NOSTREDAME- NOSTRADAMUS - O Homem , o Mito e o Profeta ... *

Michel de Nostredame
REALIDADE HOJE , NOSTRADAMUS , PROFETAS E PROFECIAS .
NOSTRADAMUS , O HOMEM,
O MITO E O PROFETA .
MICHEL DE NOSTREDAME, conhecido pelo codinome latino NOSTRADAMUS, é considerado o maior profeta de todos os tempos. Previu acontecimentos que vão de 1557 (quando publicou a segunda parte de AS CENTÚRIAS) ao chamado "fim dos tempos". No PREFÁCIO de sua famosa Obra, Nostradamus antevê até mesmo a loquacidade das calúnias que sofreria no decorrer dos séculos, a injúria e o comércio desenfreado que se faria sobre seu legado. Sua popularidade extrapola todas as fronteiras.É provável que não haja ser humano civilizado que, pelo menos uma vez, nunca tenha ouvido falar de NOSTRADAMUS!
Mas por que tanta fama?
NOSTRADAMUS escreveu uma única Obra de destaque: AS CENTÚRIAS, que alguns consideram o livro mais comentado de todos os tempos, depois da Bíblia. Ao contrário de outros gênios, cuja fama aconteceu só depois da morte, O MAGO DE SALON ganhou prestígio ainda em sua época, ao antever a morte do rei Henrique II num torneio de liça, em 1559, na quadra I.35, quatro anos antes, quando foi editada a primeira parte de sua Obra.
BIOGRAFIA
O maior profeta de todos os tempos veio ao mundo ao meio-dia de 14 de dezembro de 1503 - uma quinta-feira, em Saint Rémy de Provence, sul da França, região próxima do Mediterrâneo. Descendente de família judia recém-convertida - ou, como se dizia na época, cristãos novos -, o profeta freqüentava a igreja regularmente. O sobrenome da família Notre-Dame (em português, Nossa-Senhora) foi tomado do bairro epônimo de Avinhão, cidade do sul da França onde já viviam em fins do século XV.
Em Avinhão, aos 14 anos, o jovem Michel começou a estudar humanidades, gramática, filosofia, retórica e arte num famoso centro renascentista. Já dominava o grego e o latim. Ali teria entrado em contato com pessoas de idéias avançadas para a época, que vislumbravam uma nova teoria revolucionária, o heliocentrismo, postulado considerado herético pelo cânones. Por isso, em 1522, sua família, ciente de suas idéias "subversivas", com medo da Inquisição, achou por bem enviá-lo a Montpellier para estudar medicina na universidade local, cujo renome equiparava-se à de Paris. Três anos depois o jovem Michel obteve o grau de bacharelado, recebendo licença para praticar a medicina. Saiu então a andarilhar pelas províncias em auxílio às vítimas da peste negra que assolava a Europa. Quatro anos depois retornou a Montpellier para terminar os estudos, rematriculando-se em 23 de outubro de 1529. Doutorou-se, recebendo o chapéu quadrado, que identificava os médicos (o mesmo chapéu que se vê em seu retrato na igreja de Salon), o anel de ouro, e um exemplar das obras de Hipócrates. Foi-lhe oferecido um lugar de mestre na escola, e ele lecionou aí durante mais ou menos um ano. Em 1532, por aí, andarilhou novamente, assistindo os enfermos de Narbonne, Toulouse, La Rochelle e Bordéus. Ganhando a vida como médico, Nostradamus também vendia cosméticos, perfumes e filtros de amor que ele mesmo preparava. Em 1534 estava em Agen, onde conheceu e logo se casou com Adriette du Loubejac, jovem de alta posição, com quem teve um casal de filhos (há quem diga que eram dois meninos). Em 1537 a peste chega a Agen e Adriette e os filhos morrem repentinamente, e o profeta se retira - dizem alguns biógrafos - ao mosteiro de Orval, no Luxemburgo. Depois andarilhou novamente, percorrendo a França e a Itália. Em 1544 passou a residir em Marselha, passando a trabalhar contra a peste. Em 1547 seu irmão Bertrand manda chamá-lo a Salon e apresenta-lhe uma jovem viúva rica - Anne Ponsard Gemelle, com a qual se casa em 11 de novembro, tendo com ela três filhos e três filhas. Morando em Salon, passou então a escrever um almanaque anual que era vendido pelos mascates às populações rurais. Esse almanaque, que fazia grande sucesso, basicamente tratava de previsões metereólogicas ordinárias, das plantações, condições locais e regionais.
Publicou ainda o Adornos e Cheiros Para Embelezar o Rosto, e em 1552 o Traité de Fardements et Confitures (Tratado de Adornos e Confeitaria), um livro de receitas diversas onde expõe métodos de assepsia para a conservação de doces em compotas, além de cosmética.
Em MAIO DE 1555, Nostradamus publicou seu famoso livro de profecias - AS CENTÚRIAS -, pela casa Macé Bonhomme, de Lyon. Essa primeira edição continha apenas as três primeiras Centúrias e mais 54 quadras da quarta, precedidas pelo Prefácio de M. Nostradamus às suas Profecias, dedicado ao seu filho César, recém-nascido. Com o sucesso, a rainha Catarina de Médicis, apaixonada por ciências ocultas, mandou chamá-lo à Corte, onde chegou em 15 de agosto de 1555. Instalado, por fim, no palácio de Nevers, a nobreza vinha procurá-lo para horóscopos e palpites. Em 1557 saiu uma segunda edição de As Centúrias, aumentada até a sétima. Em 1558 o editor de Lyon, Pierre Rigaud, imprimiu o livro com seu corpo principal, incluindo uma longa epístola supostamente dedicada a Henrique II. Em edições posteriores seriam acrescentados as Sextilhas e os Presságios, além de quadras suplementares.
A consagração de Nostradamus como grande profeta aconteceu ainda durante seu tempo de vida, com a morte trágica de Henrique II, em 10 de julho de 1559, prevista pelo profeta na quadra 35 da Centúria I. Mas, em 1561, cansado da superficialidade da corte, retornou a Salon, retomando seu trabalho. Montou então no ápice de sua bela residência um laboratório-observatório. A casa ainda pode ser vista na Place de la Poissonnerie. Em 1561 consta também a impressão, em Paris, do seu Le Remède Très Utile Contre la Peste et Toutes Flèvres Pestilentielles (O Remédio Muito Útil Contra a Peste e Todas as Febres Pestilentas).
Já na velhice, escreveu o Moultes Opuscules, onde narra sua atuação contra a peste na Provença, além de esporádicas passagens de suas andanças, particularmente pela Itália. Em 1572 imprimiu-se em Lyon seu Traité des Singulières Recettes pour Entretenis la Santé du Corps; les Confitures; Opuscule de Plusieurs Exquises Recette (Tratado de Receitas Singulares para Manter a Saúde do Corpo; Confeitarias; Opúsculo de Várias Receitas Esquisitas). Deixou também manuscritos onde parafraseava o Hórus Apolo, e uma paráfrase de Galeno.
O grande mago de Salon, atormentado pela gota, que evoluiu para hidropisia, sabendo que sua morte estava próxima, fez seu testamento em 17 de junho de 1566. No dia 30 o grande profeta acrescentou um codicilo ao seu testamento, e no dia seguinte o sacerdote local deu-lhe a extrema unção. Nostradamus disse então ao seu grande amigo e discípulo, Jean-Aimé Chavigny: "Amanhã de manhã já não mais me vereis com vida ao nascer do sol.". Na manhã do dia 2 de julho de 1566 foi encontrado morto no seu gabinete de trabalho. No presságio 141, última quadra de suas CENTÚRIAS, Nostradamus prediz a própria morte:
De retorno da Embaixada, tendo o presente do rei colocado no lugar, Nada mais fará, será levado a Deus: Os parentes mais próximos, amigos, irmãos de sangue, Encontrá-lo-ão morto perto do leito e do banco.
Foi sepultado na igreja do Convento de Cordeliers. Em seu túmulo constava um epitáfio, em latim, encomendado pela esposa:
"Aqui estão os restos mortais do mui ilustre Michel Nostradamus, o único, na opinião de todos os mortais, cuja pena, quase divina, foi digna de escrever segundo o movimento dos astros, os futuros acontecimentos que hão de acontecer no mundo inteiro. Viveu 62 anos, 6 meses e 17 dias. Morreu em Salon no ano de 1566. Que a posteridade não perturbe o seu repouso. Ana Ponsard, sua segunda esposa, deseja ao seu excelente esposo um eterno descanso".
No decorrer da história seu túmulo foi visitado por muitas personalidades, entre elas Luís XIII, em 1622, Luís XIV e o cardeal Mazarino, em 1660. Em 1700, quando exumaram-lhe os restos mortais para outro local do Convento, foi encontrada junto dos ossos uma placa escrita: 1700! Em 1793, durante a Revolução Francesa, quando se destruíam conventos, soldados marselheses antimonarquistas violaram as tumbas, e um deles arrombou o caixão de Nostradamus e espalhou os ossos pelo local. Mas quando foram lembrados de que o profeta havia profetizado claramente o ano da queda da monarquia ("E durará esta até o ano de 1792..." Vide a Epístola a Henrique), os soldados recolheram os ossos de volta ao caixão, que foi então transladado para a capela da Virgem, na igreja de Saint-Laurent, em Salon. Seu túmulo ainda está lá, acompanhado de um retrato, e pode ser visto ainda hoje.

Outras Fontes de Pesquisa: minha bibliografia pessoal e internet .

Tuesday, September 08, 2009

* AVALANCHE DE QUESTÕES * através das inúmeras tentativas de homens sábios e observadores através de milênios , tudo permanece nebuloso e obscuro ...

Avalanche de questões
Por Pedro J. Bondaczuk
-->A vida é tão complexa e misteriosa, que quanto mais perguntas fizermos (e respondermos) a propósito, mais e mais questões surgirão, a desafiarem a nossa inteligência e a nossa perspicácia. Qual, por exemplo, a sua verdadeira origem? Teorias a respeito existem inúmeras. E, se há tantas, é porque não se encontrou, ainda, uma resposta convincente.Qual a finalidade da vida? Nascemos, apenas, para existir por existir? Ou seja, só para desenvolvermo-nos, amadurecermo-nos, reproduzirmo-nos e morrermos, e assim sucessivamente, geração após geração? Mesmo não aceitando esse medíocre objetivo, ninguém, jamais, apontou, com certeza, sem a mínima possibilidade de contestação, um que fosse melhor e mais nobre.E, afinal, estamos sós neste imenso universo, cujas reais dimensões são tão grandiosas que sequer cabem em nossa mente? Caso a resposta seja positiva, surge outra pergunta lógica a propósito: por que a vida surgiu aqui, e não alhures? Quais as condições mínimas, porém indispensáveis, para que ela surja em qualquer lugar que seja propício ao seu surgimento? Com esta infinidade de mundos, não há um, pelo menos um, que se assemelhe, ou pelo menos se aproxime muito, deste nosso, em suas características básicas (de temperatura, pressão, composição da atmosfera, gravidade etc.etc.etc.)?São questões e mais questões, das mais variadas naturezas: científicas, filosóficas e até espirituais, a desafiarem nossa inteligência. Esse conjunto, praticamente infinito, de perguntas requer respostas que pelo menos se aproximem da verdade. Apesar das inúmeras tentativas de homens sábios e observadores através de milênios, tudo permanece nebuloso e obscuro, exatamente da forma que era quando este animal estranho e contraditório surgiu sobre a face da Terra (e quando isso ocorreu? Como? Por que?).Um dos métodos mais eficazes, práticos e funcionais para aprendermos qualquer coisa, não importa sua complexidade, é, exatamente, o da elaboração de perguntas. Mas que sejam claras, objetivas e diretas e sobre o assunto específico que se quer aprender. Sócrates já utilizava, com sucesso, esse procedimento na Grécia Antiga, conforme nos relata seu mais ilustre discípulo, Platão.Nos meus tempos de adolescente, os professores usavam bastante esse recurso como arma pedagógica na escola que estudei. Benditos mestres! Após o estudo das matérias, tínhamos, invariavelmente, que responder a um bem-elaborado questionário a respeito do que havia sido estudado nas aulas.Caso empacássemos em alguma questão, o jeito era voltar à leitura do texto em que o assunto havia sido exposto, mas com redobrada atenção. E... Eureka! Invariavelmente, lá estava a resposta, não raro escondida em alguma oração a que não havíamos dado a devida importância ao ler a matéria pela primeira vez. Quanto mais nos enroscávamos em alguma pergunta, melhor fixávamos na mente a respectiva resposta quando a encontrávamos. Confesso que devo a maior parte do meu aprendizado a esse método que, até por razões profissionais, adotei como norma no correr da minha vida profissional. Sou jornalista e, portanto, estou consciente que, numa entrevista, quanto mais inteligentes e profundas forem as questões que levantar, mais informações irei extrair do meu entrevistado e valorizar, dessa forma, a matéria que estiver escrevendo.Muitos entrevistadores são relapsos e não se preparam devidamente para a tarefa. Conhecem pouco (ou nada) do assunto que foram encarregados de abordar com algum especialista da área e findam por descontentar a todo o mundo (principalmente ao seu editor, que fica, com toda razão, furioso com o repórter relaxado). Entre outras gafes, fazem perguntas fora do contexto, ou sobre questões já respondidas pelo entrevistado, ou aquelas óbvias, que até uma criança do Jardim da Infância não faria.Muitos colegas de trabalho reclamam de determinados entrevistados, acusando-os de serem ou muito mal-humorados (no caso, o treinador do São Paulo Futebol Clube, Muricy Ramalho), ou enfáticos e agressivos além da conta (como Wanderley Luxemburgo, do Palmeiras), ou sumamente vagos (como o ex-técnico do Flamengo, Caio Junior). Todavia, será que já atentaram para as perguntas que fazem a essas personalidades? São de doer!Fico imaginando esses repórteres tendo que cobrir a área de Ciências. Vou mais longe, imagino-os entrevistando Albert Einstein (quando este ainda estava vivo, óbvio). Suas matérias seriam, no mínimo, hilariantes. Provavelmente, seriam mais confusas do que a letra do célebre “Samba do Crioulo Doido”, com a qual o saudoso Sérgio Porto, que assinava suas colunas com o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, tanto se divertia. O escritor Robert Louis Stevenson compara o método de questionamento a uma incontrolável avalanche, dessas que descem uma íngreme montanha, levando tudo de roldão.. Escreveu, em um de seus tantos romances: “Fazemos uma pergunta, e é como se empurrássemos uma pedra do alto do morro: lá vai a pedra empurrando outra”. É a esse espírito de insaciável curiosidade, de sábia e pertinente inquisição, que denomino de “inteligência”. Ou não é?!
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”