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ARTE É VIDA

ARTE É VIDA
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

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Aqui em 'Arte é Vida', você é o principal personagem deste roteiro de músicas, de paz e amor. Obrigada pela sua presença, é valiosa para mim, se quiser, deixe sua mensagem em meu livro de visitas, abraços, Sandra

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Sandra Waihrich Tatit

Sandra Waihrich Tatit
"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em meio à aridez dos sonhos desfeitos. Que haja força para reconstruirmos os alicerces dos sonhos eternizados na verdade de nosso coração. Que nesta senda nos seja permitido estar em aliança com nossos Irmãos de Luz e que sejamos a personificação do Amor."

BIOGRAFIA I

Sandra Waihrich Tatit
Aniversário: 11 de Fevereiro
Signo astrológico: Aquário
Atividades: Direito , Literatura , Música e Educação
Profissão: Advogada
Local: Júlio de Castilhos : Rio Grande do Sul : Brasil
Clip de áudio
Quem sou eu
NASCI EM JÚLIO DE CASTILHOS, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
MÃE DE TRÊS FILHOS, RUBENS, RUSSAIKA E ANGELA. FILHA DE RUBENS CULAU TATIT E CLÉLIA WAIHRICH TATIT.
SOU ADVOGADA, CURSEI DIREITO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL.
CULTIVO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO, PIANO, VIOLÃO, CANTO E LITERATURA.
INTEGREI O CORAL DA UNIVERSIDADE.
LIVRO DE ARTE PUBLICADO, "UMA NOVA DIMENSÃO DA ARTE NA EDUCAÇÃO".
CURSEI PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO LATU SENSU.
VEJO A ARTE COMO UMA LIBERTAÇÃO DO SER HUMANO, UMA TERAPIA QUE AMENIZA OS SOFRIMENTOS DO COTIDIANO.
A MÚSICA É A HARMONIA DO HOMEM, A LINGUAGEM DO UNIVERSO.
INTERPRETO PIANO E VIOLÃO, APRECIO CANTAR.
POSSUO COMPOSIÇÕES MUSICAIS, PARA PIANO E VIOLÃO.
NA EUROPA, CONHECI UM POUCO DA HISTÓRIA DA ARTE, ESPECIALMENTE NA ITÁLIA.
DIZ GANDHI, "PRECISAMOS SER AS MUDANÇAS QUE QUEREMOS VER NO MUNDO".
SOU DO SIGNO DE AQUÁRIO, ACREDITO NA ASTROLOGIA E SUA INFLUÊNCIA EM NOSSA VIDA E PERSONALIDADE.
PRETENDO ESCREVER AQUI NO BLOG, SOBRE DIVERSOS TEMAS E POESIAS, TAMBÉM PUBLICAR TEXTOS RELEVANTES DE OUTROS AUTORES.
ESCREVO POEMAS, É UMA FORMA DE DAR MAIS LEVEZA À VIDA. PREGO A ARTE COMO UMA UMA VIDA DENTRO DA PRÓPRIA VIDA QUE SE ETERNIZA PELO ESPÍRITO, UMA LINGUAGEM UNIVERSAL.
UM TRIBUTO A CAMÕES NESTA FRASE ,"CESSA TUDO QUANTO A MUSA CANTA QUANDO UM PODER MAIS ALTO SE AGIGANTA."
Interesses:
ARTE E MÚSICA
DIREITO E EDUCAÇÃO .
Filme favorito
"FREUD ALÉM DA ALMA".
Música favorita
A CLÁSSICA " SONATA AO LUAR " DE BEETHOVEN.
Livros favoritos
" O PROFETA " DE GIBRAN KHALIL GIBRAN . GOSTO MUITO DE LITERATURA ORIENTAL. "OS HETERÔNIMOS" DE FERNANDO PESSOA (Poeta Português). OS POEMAS DE NOSSO POETA OLAVO BILAC
ME FASCINAM
COMO "A VIA LÁCTEA E BENEDITICE". CECÍLIA MEIRELES E LYA LUFT
MINHAS GRANDES MUSAS DA POESIA . "O ATENEU" DE RAUL POMPÉIA . A "DIVINA COMÉDIA" DE DANTE ALIGHIERI
"DON QUIXOTE DE LA MANCHA"
DE MIGUEL DE CERVANTES. QUERO RENDER UM TRIBUTO À MAGISTRAL LITERATURA DE CAMÕES EM " OS LUSÍADAS . "

SEJAM BEM VINDOS AMIGOS!


Arte é Vida e Educação

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

"Que haja ternura no lirismo da poesia da vida. Que haja coragem em nossos passos para seguirmos em

BIOGRAFIA II

Sobre Mim
Advogada
Universidade Federal de
Santa Maria

Brazil

Artes
Música-Piano-Violão
Literatura

ARTE É VIDA
A Arte é Linguagem Universal

•*¨*•♫♪•♫♪•♥♫•*¨*•♫♪•♫♪•♥
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Advogada
Produtora Rural
Agropecuária - Agronegócios
Arte-Música - Piano Violão e Literatura
Aprecio as pessoas transparentes e verdadeiras. As relações humanas me cativam, direito, justiça e paz
são minhas trajetórias de vida, ajudar o ser humano o máximo que me seja permitido, sentindo a beleza de minha vocação e o apelo do mundo atual à disponibilidade de minhas energias. Meu primeiro livro publicado 'Uma Nova Dimensão da Arte na Educação'. Na Europa conheci a História da Arte. Na Itália, França. Espanha, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Suiça. Cursos e estudos na área artística e 'História da Arte'.
Sou membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Estado do Rio Grande do Sul.
Cursei a Escola Superior do Ministério Público e Pós Graduação em Educação Latu Sensu, minha tese foi sobre a Arte e a sua Dimensão no Ensino. Possuo composições musicais de minha autoria, música e letra.
Também alguns vídeos, os quais se encontram no youtube. Mensagens que circulam na internet, formatadas e sonorizadas. Músicas gravadas em seleção e editadas, para sites ou audiência .
Sou funcionária pública do Estado do Rio Grande do Sul.
Brasil.
Creio na Educação como a forma de melhorar o mundo e o ser humano, a Arte na Educação, como uma libertação e incentivo à aprendizagem mais eficiente. Na Arte Terapia, como forma de cura e amenização de conflitos existenciais. Na música, como a Linguagem Universal. Arte Pura como uma vida dentro da própria vida, se eternizando pelo Espírito.
Os artistas são as antenas da raça humana, eles auscultam e pressentem o porvir. Arte é Vida.
Sou mãe de três filhos, Rubens, Russaika e Angela.

'Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita.Tem o peso de uma lembrança.Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros'.
Clarice Lispector

UMA INTENSA LUZ ATRAVESSA O SILÊNCIO DA VOZ QUE CALA...

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Endereço
  • Santa Maria, Brazil

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ARTE É INSPIRAÇÃO E EMOÇÃO

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DIVINA MÚSICA

Divina Música!
Filha da Alma e do Amor.
Cálice da amargura
E do Amor.
Sonho do coração humano,
Fruto da tristeza.
Flor da alegria, fragrância
E desabrochar dos sentimentos.
Linguagem dos amantes,
Confidenciadora de segredos.
Mãe das lágrimas do amor oculto.
Inspiradora de poetas, de compositores
E dos grandes realizadores.
Unidade de pensamento dentro dos fragmentos
Das palavras.
Criadora do amor que se origina da beleza.
Vinho do coração
Que exulta num mundo de sonhos.
Encorajadora dos guerreiros,
Fortalecedora das almas.
Oceano de perdão e mar de ternura.
Ó música.
Em tuas profundezas
Depositamos nossos corações e almas.
Tu nos ensinaste a ver com os ouvidos
E a ouvir com os corações.

Gibran

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Grandes verdades são traduzidas pelo silêncio

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A OBRA DE ARTE É O EFÊMERO QUE SE TORNA IMORTAL

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"Os Artistas são as antenas da raça humana, eles auscultam e pressentem o porvir" ... Ezra Pound

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A música é a linguagem dos espíritos. Khalil Gibran

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Na dimensão daquilo que pensamos ou sentimos não há lugar ou tempo definidos ...

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Sunday, August 31, 2008

A MAIS BELA FLOR

A Mais Bela Flor
O bosque estava quase deserto quando o homem sentou-se para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar. Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria: - Veja o que encontrei! O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor. Que visão lamentável! Pensou consigo mesmo. A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume. Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado. Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: - O cheiro é ótimo, e é bonita também... - Por isso a peguei. Tome! É sua. A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali. Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito: - Era o que eu precisava. Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão. E naquela hora o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos. A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes... Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim. O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo. Certamente iria consolar outros corações, que embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida. Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade. Perguntava-se a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer. Concluiu que talvez a sua auto-piedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume... E como as Leis da Vida são misericordiosas, permitiram que um garoto privado da visão física o despertasse daquele estado depressivo. E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo. E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa. Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca. Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza. Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "o essencial é invisível aos olhos."
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem volante, sem menção ao autor.
Som de Fundo:" Little Town Of Bethlhem"

Friday, August 29, 2008

O VIRTUAL E O REAL

O Virtual e o Real
Estamos vivendo um período em que dois mundos se confundem: o virtual e o real. Muitas pessoas, especialmente jovens, adolescentes e crianças, dedicam horas do seu dia no mundo virtual. Por falta de alguém que lhes oriente ou lhes faça companhia no mundo real, buscam suprir essa carência na Internet. Batem longos papos... virtuais. Olhos nos olhos? Não. Talvez nem se conheçam. Trocam abraços apertados, mas não sentem o calor humano. Enviam flores... virtuais. Sem perfume, sem textura, sem graça... É um mundo atraente, porque oferece uma grande variedade de opções e exige esforço mínimo. Nesse mundo, gastam horas e horas sem perceber que o tempo passou. Sentam-se confortavelmente diante de um microcomputador e viajam pelo mundo... sem sair de casa. Não é preciso enfrentar problemas no trânsito, nem pagar passagem, nem sofrer com a chuva, com o calor ou o frio. Muitos entram pelas portas desse fascinante mundo virtual em plena luz do sol e só se dão conta que já raiou um novo dia quando o sono avisa que a madrugada chegou. Nesse mundo em que amigos imaginários se encontram, pouco importa a realidade de uns e de outros. Eles não se conhecem, ou se conhecem pouco, mas trocam inúmeras informações, nem sempre verdadeiras, pois isso não tem tanta importância. Vivem intensamente esse mundo, onde a imaginação tem asas... Onde se pode fazer o que se deseja sem que ninguém saiba. Conectar-se com os mais variados assuntos e obter prazeres imaginários. Poderíamos até dizer que para alguns esse mundo virtual é mais fascinante que a realidade. Mas será que o uso desmedido desse recurso não está nos tornando insensíveis, falsos, viciados, promíscuos? Será que não estamos navegando em águas sombrias e perigosas? A Internet é um avanço importante para facilitar nossa vida e abrir novas portas de comunicação e integração entre criaturas. No entanto, não surgiu para que fechemos a porta do mundo real. Não surgiu para que evitemos o contato físico com nossos familiares, nossos vizinhos e amigos. O mundo virtual, por mais atraente que seja, não tem calor, nem perfume, não tem a vibração da natureza, nem o brilho do sol. É um mundo onde tudo é válido... Mas nem tudo é verdade. Sem o contato pessoal não se pode perceber o apoio num sorriso, a compaixão num olhar, o calor de um aperto de mão, nem a docilidade de um gesto de ternura. Quem se isola no mundo virtual acaba perdendo a sensibilidade e desenvolvendo a indiferença diante dos acontecimentos reais. A Internet surgiu para abrir novas possibilidades em nossas vidas, e não para que nos isolemos em casa, fugindo da realidade para viver da imaginação. Nossa caixa de mensagens pode estar abarrotada de beijos, abraços, bom dia e boa noite, feliz aniversário e outras felicitações... Virtuais. Isso tudo pode ser deletado com apenas um clique ou com um defeito qualquer na máquina. Mas quando um abraço aproxima dois corações e uma voz deseja um bom dia com convicção, os registros ficam gravados na alma, onde nada, nem ninguém, pode apagar. Por todas essas razões, abra as portas e as janelas para que o sol penetre em sua vida. Note os vizinhos... Eles podem estar precisando de alguém que lhes diga: "Olá! Tenha um bom dia!" Ouça o choro ou a gargalhada de seus irmãos. Eles são reais e não estão no mesmo lar que você por acaso. Não se tranque em seu mundo virtual. Sinta o perfume das flores... Ouça o canto dos pássaros... Ande na areia e deixe a espuma das ondas tocar seus pés... Vivendo intensamente o mundo real, você perceberá que o mundo virtual terá outro significado em sua vida. Um significado mais belo e mais abrangente. Deixará de ser fim para ser um excelente meio de progresso.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
Som de Fundo:"A Media Luz"

Thursday, August 28, 2008

IMPUNIDADE E DESCONFIANÇA

Impunidade e Desconfiança
Por Pedro J. Bondaczuk
Uma das características marcantes da interminável e crônica crise que o País, vira e mexe, atravessa, que é, sobretudo, moral, é a acentuada tendência que as pessoas têm para fazer prejulgamentos. Não raro, a mera suspeita, sem provas e sem a devida fundamentação nos fatos, é suficiente, entre outras coisas, para a imprensa rotular uma pessoa de corrupta, ou de caloteira, ou de incompetente, ou de criminosa etc.Há casos e mais casos desse tipo de ocorrência, tão conhecidos que se torna até desnecessária sua menção, com conseqüências danosas, não raro irreparáveis, para a honra e a credibilidade dos atingidos. Basta citar, apenas, o mais emblemático deles: o dos proprietários da Escola de Base, de São Paulo, crucificados, vilipendiados, enxovalhados e humilhados pelos meios de comunicação, por alegado abuso sexual cometido contra um garotinho de 4 anos de idade e que, ao cabo das investigações, se comprovou que eram absolutamente inocentes. Até hoje, porém, os irresponsáveis que mancharam a reputação desses educadores, promovendo um absurdo e criminoso linchamento público do casal, permanecem impunes. Sequer se retrataram do crime de calúnia que cometeram.Apesar disso, a lógica que prevalece em nossa sociedade, infelizmente, é a de que o suspeito é que tem que provar sua inocência, quando o bom-senso e os fundamentos do Direito prevêem exatamente o contrário. Conhecido axioma jurídico preceitua que “o ônus da prova cabe a quem acusa”. Entre nós, porém, o acusado é que precisa provar a falsidade das acusações levantadas contra ele.Muita reputação já foi irremediavelmente manchada dessa forma. Basta que algum desafeto espalhe rumores minimamente verossímeis sobre o comportamento de alguém, para que esses boatos ganhem foros de verdade. Há tempos prevalece um clima de generalizada desconfiança de tudo e de todos, sobretudo de figuras públicas. É a maldita mania das generalizações. Como muitos políticos são pilhados em atos de corrupção – e, estranhamente, são os que saem, invariavelmente, impunes – passa-se, até inconscientemente, a se considerar que “todos” os políticos são corruptos. Isso, no final das contas, chancela e justifica os delitos dos verdadeiros infratores. E os honestos são tratados com ironia e menosprezo, encarados como “ingênuos”, “trouxas” e “Caxias”, e vai por aí afora.Passa-se, por conseqüência, a se considerar as negociatas de todos os tipos e calibres, de que o País é farto, meros atos de “esperteza”. Daí para a imitação é um pulo. É esse comportamento que leva as pessoas a desconfiarem de tudo e de todos. Já vão muito distantes os tempos em que a palavra empenhada ou um simples fio de barba eram garantias suficientes (e aceitas por todos) para assegurar o cumprimento de qualquer compromisso assumido, sobretudo financeiro.Hoje, mesmo documentos fartamente detalhados, meticulosamente redigidos por experientes advogados, assinados, com duas ou três testemunhas, com um ou mais fiador, com firmas reconhecidas e com registro em cartório, são tratados com suspeição. A decadência moral da sociedade é tão grande que, como disse Ruy Barbosa em célebre discurso, o cidadão “tem vergonha de ser honesto”. A culpa cabe à impunidade dos que, comprovadamente, cometem delitos de toda a sorte, desrespeitando as normas legais e os direitos alheios.A Justiça, entre nós, tem se mostrado de fato “cega”, mas somente quando os crimes são cometidos pelos poderosos e abastados, que podem contratar os melhores advogados. Em contrapartida, enxerga até demais e é de um rigor extremo com quem não conta com recursos sequer para se manter, quanto mais para custear a defesa. São muitos, por exemplo, os casos de pessoas humildes, muitas vezes famintas, punidas com pesadas penas de prisão por causa de pequenos furtos, como um tubo de desodorante num supermercado, ou uma maçã em uma quitanda ou um pacote de biscoitos em uma mercearia. O princípio constitucional da igualdade de todos os cidadãos perante a lei, há muito, está desmoralizado pela prática.Li, não me lembro onde, uma declaração do escritor Autran Dourado, que resume o que a maioria dos brasileiros pensa do seu país: “Tenho um amigo que gosta de dizer que o Brasil é um país culposo, pois tudo o que aqui acontece de ruim se deve a uma das três características de crime culposo: negligência, imperícia e imprudência”. E não é o que pensamos, infelizmente não sem uma certa dose de razão, do País? Mas esse sentimento de desconfiança e de desalento não vem de hoje. Já é bastante antigo. E, de tanto acreditar nisso, a sociedade acaba por, de fato, agir sempre assim: com negligência, imperícia e imprudência.
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”O conteúdo veiculado nas colunas é de responsabilidade de seus autores.

Wednesday, August 27, 2008

BOA NOITE!

A GRANDE INCÓGNITA

A grande incógnita
Por Pedro J. Bondaczuk
A vida pode ser comparada a um caminho de sombras e luzes, cuja extensão desconhecemos e que nos conduz a um destino ignorado. É como essas trilhas perdidas num bosque, que são mais escuras nos trechos em que há grande concentração de árvores e totalmente iluminadas pelo sol naqueles em que não há planta nenhuma, a não ser um verde gramado de se perder de vista.Caracteriza-se, sobretudo, pelo imprevisto, bom ou ruim, para os quais temos que estar sempre atentos. No primeiro caso, para usufruirmos, com alegria e encantamento. No segundo, para nos prevenirmos e evitarmos os buracos, pedras e espinhos que venham a atrapalhar nossos passos, quando não nos derrubar e nos ferir.É nessa imprevisibilidade que reside o grande encanto da vida.. Quanto à sua extensão e destino... não devemos nos preocupar. Por que não? Porque é inútil. Porque estes são fatores nos quais não temos a menor condição de interferir e modificar. Entre as inúmeras incertezas que temos, em relação ao universo, uma certeza se destaca, soberana e imutável: a de que o planeta que habitamos, um dia, terá fim. Não sabemos quando isso irá ocorrer, mas conhecemos “como” acontecerá. Quando o sol consumir todo seu combustível, irá se expandir, de tal sorte, que reduzirá a cinzas os planetas que o orbitam, entre os quais, o nosso, claro.Depois, explodirá, como monstruosa bomba de hidrogênio e se contrairá, até se tornar uma anã branca. Por mais que essa estrela tenha existido, exista e venha a existir, será um tempo ínfimo, em relação à eternidade. E qual será o destino do homem?Estará fadado à extinção, num piscar de olhos, assim como um dia começou a existir? Conquistará outro planeta, de uma outra estrela, e dará continuidade à vida? Isso, ninguém sabe, embora possa intuir. Mesmo sem o homem, porém, o universo seguirá em seu curso eterno, rumo a um destino que nossa mente jamais alcançará saber qual seja.Não sabemos, portanto, além da duração e destino da vida e do tempo exato em que a Terra continuará a existir, se a nossa espécie irá se extinguir ou se, com sua engenhosidade e inteligência, saberá prover alguma forma de sobrevivência. Nenhuma dessas questões, porém, se constitui na grande incógnita, sobre a qual devamos nos debruçar para esclarecer.A pergunta fundamental, que deveria ser nossa preocupação constante, é, aparentemente, mais simples, e foi feita em uma entrevista, concedida na década de 70 à extinta revista “Visão”, por Eugéne Ionesco, um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo: “Por que não nos amamos?”Pois é. Por que? O próprio escritor romeno acrescenta: “Para isso (para nos amarmos) não há necessidade de grandes homens e de grandes doutrinas”. Não há mesmo. Ionesco, para justificar essa afirmação, lembra que essa mesma pergunta foi feita pelo principal personagem de Fedor Dostoievski, no romance “O idiota”, “em sua lúcida ingenuidade”.Se todos estamos no mesmo barco (e estamos), se ninguém consegue sobreviver por muito tempo sozinho, se para os mínimos atos da vida dependemos uns dos outros, convenhamos, é uma extrema estupidez o fato de não nos amarmos. Mas não nos amamos, em sentido genérico. Competimos uns com os outros, os fortes subjugam e se aproveitam dos mais fracos (não somente no aspecto físico, mas no mental, psicológico, econômico e social) e em raras ocasiões conseguimos nos entender, o mínimo que seja.Confesso que, por muito tempo, fiquei com um pé atrás em relação a Eugène Ionesco (que, apesar de romeno de nascimento, tinha fortes vínculos com a França, já que sua mãe era francesa e ele passou a maior parte da sua vida nesse país). Conhecia, dele, apenas sua principal peça, “A cantora careca”, encenada pela primeira vez em 11 de maio de 1950, no Teatro dos Noctambules, em Paris, e que originou o movimento conhecido como Teatro do Absurdo. Detestei!Não atentei, a princípio, para a sua proposta. Achava-a maluca demais para os meus padrões estéticos e culturais de então. Ao assistir outras encenações desse mesmo trabalho, porém, aos poucos foi compreendendo suas idéias (e concordando com elas). Ionesco mostrou, sobretudo, humildade nas entrevistas que concedeu. Confessou, por exemplo, que na criação do Teatro do Absurdo, ou “anti-teatro” – que propunha a volta às origens das artes cênicas, ou seja, um teatro puro, despojado de convenções, cruelmente poético, casual e sumamente imaginativo – foi influenciado por Franz Kafka e pelo poeta e dramaturgo francês Alfred Jarry, conhecido por suas peças hilariantes e insólitos poemas.Li, posteriormente, alguns ensaios seus e achei-os lúcidos e equilibrados, assim como os cinco romances que publicou. Vibrei, pois, quando soube que Eugène Ionesco foi eleito para a seletíssima e badalada Academia Francesa, em 1970. Foi quando passei a refletir com assiduidade sobre essa que ele classificou como a “grande incógnita humana”: “Por que não nos amamos?”. Sim, leitor, por que? Você teria uma única resposta objetiva que, em pouquíssimas palavras, desse uma, e só uma justificativa lógica para tamanha omissão? Eu, da minha parte, confesso, humildemente: não tenho!.
Pedro J. Bondaczuk é jornalista e escritor, autor do livro “Por Uma Nova Utopia”O conteúdo veiculado nas colunas é de responsabilidade de seus autores.

Tuesday, August 26, 2008

SOBRE OPRESSORES E OPRIMIDOS

Sobre opressores e oprimidos
Considero um pouco simplista a visão do homem como o opressor e da mulher como a oprimida. A análise das relações entre os gêneros hoje em dia mostrará que isso é óbvio. Porém, mesmo do ponto de vista da nossa história, penso que as generalizações deste tipo excluem importantes aspectos relacionados com a organização social. Acho que é muito importante separarmos os humanos em membros das elites e integrantes do povo. As elites sempre oprimiram a grande maioria das populações, homens e mulheres. A vida do povo sempre foi tão desastrosa que fica difícil dizer quem é mais oprimido: se o homem que trabalhava de sol a sol para ganhar o suficiente para comer e dar de comer à sua família; ou se a mulher que tinha que cuidar de tudo na casa e ainda devia consideração ao marido. Eram todos escravos de uma minoria que os oprimia. Não será isso verdadeiro, ainda hoje, para mais da metade da população do planeta?
As elites sempre foram constituídas de dois grupos: os mais egoístas – usualmente detentores do poder político e militar –, sempre os mais influentes na constituição das normas sociais a serem seguidas pelas próprias elites; e os mais generosos – detentores do conhecimento, guardiões das religiões e das ponderações de ordem moral – que influíam e influem muito sobre o modo de agir do povo ingênuo e dócil. Sabemos que os dois grupos de poderosos sempre rivalizaram entre si, padeceram de recíproca inveja e viveram de forma muito parecida. Os privilégios eram divididos de forma desigual (favorecendo os egoístas, é claro), mas estavam presentes no cotidiano de todos. O discurso da elite generosa sempre foi usado pelos egoístas, donos do poder, para influenciar no modo de vida da plebe, que deveria se manter obediente e trabalhar para gerar riquezas para eles.
Sempre convivemos com dois conjuntos de regras: as que eram pregadas para serem seguidas pelo povo e as que determinavam a vida das elites. Os casamentos não eram feitos com base no amor nem num grupo e nem no outro. O amor, quando existia, se manifestava em paralelo, fora do contexto familiar. Aí o amor e o sexo eram vivenciados no contexto das paixões. Penso que estes acontecimentos eram mais comuns entre os membros das elites do que entre os do povo, obrigados a trabalhar e a viver como escravos. Já me referi várias vezes ao fato de que as escolhas das parcerias extraconjugais eram determinadas essencialmente pelas mulheres, especialmente as mais atraentes. O comportamento dos homens teria que estar de acordo com os critérios de admiração que elas elaboraram. Assim sendo, continuo achando que as mulheres influenciaram e muito na constituição dos valores que passaram a ser seguidos pelos homens mais poderosos.
Este aspecto, relacionado com o surgimento do encantamento amoroso e com o interesse sexual feminino, precisa ser mais bem entendido e talvez reavaliado. Sim, porque são muitos os casos em que fica muito difícil distinguir amor de puro interesse. Até hoje, quando as moças de 15-16 anos de idade falam dos rapazes que elas admiram e gostariam de namorar, sempre falam que eles são “os mais alguma coisa”: os mais populares, os mais ricos, os mais bonitos, os mais engraçados ou inteligentes. Faz tempo que não ouço uma moça falar que achou graça em um rapaz porque ele tem um sorriso encantador, um olhar sincero, um jeito de ser delicado. Os critérios de admiração delas ficaram e estão até hoje profundamente comprometidos com um sutil jogo de interesses práticos. Parece que elas ainda olham para os rapazes como seres que deverão lhes ajudar a avançar, a subir um degrau na escalada social. Não pensam no companheirismo. Até hoje são estimuladas a pensar que os bons parceiros são os vencedores, aqueles que se destacam em algum aspecto relevante da vida social.
Separar de forma mais clara amor de interesse seria mais uma das sugestões que gostaria de fazer para que as pessoas possam se afastar dos padrões culturais que nos foram transmitidos. É preciso que os critérios de valor sejam levados mais a sério e que os generosos não estejam tão contaminados com os valores dos egoístas, os que construíram estes critérios. Eles são todos extremamente superficiais, relacionados mais com a casca do que com o miolo das pessoas. Temos que parar de valorizar tanto a beleza, a capacidade de seduzir, a competência para se destacar pela habilidade social e principalmente a condição material (efetiva ou potencial). Quem gostar de dinheiro que trate de se empenhar para conquistá-lo; não cabe usar os relacionamentos afetivos para resolver este problema. Parceiros sentimentais admiráveis são aqueles que nos alimentam e gratificam emocionalmente. São os que nos tratam com carinho, consideração e nos cercam de gentilezas. Devem ser pessoas suficientemente maduras para esperarem o mesmo de nós. E mais nada.
Flávio Gikovate , médico psicoterapeuta e escritor
Livro relacionado ao assunto

Monday, August 25, 2008

ENTENDA O QUE É POSSUIR UMA PERSONALIDADE INTEGRADA

Entenda o que é possuir uma personalidade integrada
Escrito por Eunice Ferrari
16-Jul-2008
Muitas pessoas têm dificuldade em fazer uma avaliação correta de quem verdadeiramente é. Nem mesmo uma análise profunda de nós mesmos pode levar à compreensão de nossa verdadeira natureza.Não é fácil, principalmente no início, a prática do autoconhecimento. Uma das razões principais dessa dificuldade está no fato de não possuirmos uma personalidade integrada. Possuir uma personalidade integrada é conhecer e saber unificar aspectos físicos, emocionais e mentais, incluindo todo trabalho com o mundo inconsciente. Quando conseguimos fundir harmoniosamente os elementos pessoais pertencentes a essas áreas de nossas vidas, emanamos uma poderosa energia que brota do centro de nosso ser. Portanto, se quiser descobrir quem você verdadeiramente é, e qual sua missão neste planeta, procure conhecer-se integralmente e equilibrar todos os setores de sua existência. Normalmente é o campo emocional que acaba por atrapalhar esse equilíbrio. Se nossa vida emocional é controlada de forma eficiente, podemos ter a esperança de obter maior sucesso na integração de nossa personalidade. Quando isso acontece sentimos uma profunda sensação de bem estar, de poder, de controle saudável de nossa vida. Existe em nós um lugar onde vive um maestro que rege toda essa orquestra. É nossa identidade maior, um ego superior, que comanda e disciplina toda atividade para conseguirmos alcançar esse equilíbrio, essa integração. Não é necessariamente uma meta de caráter espiritual, mas pessoal. O primeiro passo que deve ser dado para a descoberta e equilíbrio de nossa personalidade é em direção à nossa vocação. Quando você tem clara sua vocação, pode dirigir suas energias para as realizações. Ao contrário, se você não souber quais são suas tendências naturais, se não souber qual caminho deve escolher, muito provavelmente viverá como em uma montanha russa, de maneira instável e infeliz. Não devemos polarizar nossas vidas nas emoções e nem em nossa mente. As energias devem ser distribuídas de forma equilibrada e para isso devemos nos comprometer com um trabalho profundo de autoconhecimento e mudança. Sem esse comprometimento, nada será conquistado. Devemos nos integrar, fazer a síntese de todos os elementos pessoais que trazemos dentro de nós. Somente dessa forma poderemos deixar para trás todo caos e confusão que trazemos em nossas almas.
Atualizado em ( 30-Jul-2008 )

LIBERDADE

Liberdade
A busca da liberdade sempre foi uma constante na história da raça humana. Ela compõe o conjunto dos elementos que habitualmente se imagina sejam necessários ao bem-estar das criaturas. Parece de pouca serventia possuir alguns bens, da espécie que sejam, sem a liberdade de desfrutá-los. Para ser livre, muitas vezes o homem trilhou caminhos tortuosos. A maioria das revoluções foi levada a efeito sob o pretexto de livrar os povos de tiranos que os subjugavam. Contudo, tão logo instaurado o novo regime, os revolucionários geralmente trataram de impedir com violência quaisquer manifestações contrárias as suas idéias. Em nome da conquista e preservação da liberdade coletiva, muitas atrocidades foram cometidas. No mundo atual, com os valores em constante mutação, ser livre persiste como uma meta a ser atingida. Mas resta saber se o que o ser humano está vivendo realmente possui o condão de libertá-lo. Com freqüência, ouve-se que determinado homem ou mulher é ‘liberado’. Mas, curiosamente, isso não tem o sentido de que a pessoa em questão livrou-se de uma enfermidade, de um vício, ou então pagou uma dívida. Não se trata, em geral, de alguém alforriado de uma situação penosa, à custa de esforço, trabalho e talento. O vocábulo costuma referir-se antes à perda da vergonha e do pudor, à deserção de compromissos assumidos. Ser livre, nesse contexto, possui o estranho significado de vivência desequilibrada da sexualidade, do cultivo de vícios que podem destruir a saúde física, mental e emocional. Ocorre que afrontar a sociedade, sem qualquer finalidade superior, não possui o condão de libertar ninguém. Chafurdar em vícios e desatinos também está longe de ser conduta libertadora. Em um mundo massificado, é compreensível as pessoas desejarem distinguir-se de algum modo. Contudo, há maneiras muito mais nobres de conseguir isso do que pela adoção de comportamentos exóticos e chocantes, mas estéreis. Por exemplo, a prática das virtudes cristãs, como a caridade, a humildade e a pureza, é sempre um fator de distinção. Por mais que seja dúbio o significado da expressão ‘liberdade’, ela com certeza não se identifica com a adoção de hábitos que conduzem à doença e à desarmonia. Jesus afirmou que o conhecimento da verdade nos libertaria. De fato, uma compreensão mais aprofundada das leis da vida, ao despir o homem de suas ilusões, livra-o da mesquinhez, do egoísmo e do orgulho. Como esses vícios são os que tornam mais penosa a convivência na Terra, sua ausência implicaria em imediato acréscimo de bem-estar para todos. Tendo em vista que a árvore se identifica pelos seus frutos, a liberdade sob esse prisma é algo muito desejável. Assim, ao buscar sua liberação, reflita sobre o que ela significa. Não confunda liberdade com libertinagem, nem felicidade com deserção do dever. No convívio familiar ou social, é impossível ser totalmente livre. Os seus direitos terminam onde começam os direitos do seu próximo. A completa libertação possível é a das paixões, dos instintos inferiores, que tanto infelicitam a humanidade. Ao traçar as metas de sua vida, busque antes libertar-se da dor e do desequilíbrio. Para tal, um padrão de conduta reto e equilibrado, marcado pelo bom-senso, sempre será o melhor roteiro.
Equipe de Redação do Momento Espírita.
Som de Fundo:"Coração de Estudante"

Saturday, August 23, 2008

VOA LIBERDADE , JESSÉ

Música: Voa Liberdade Banda: Jessé Genero: MPB
Tom: F
F C F
Voa , voa minha liberdade
Bb C F F Em Dm A
Entra se eu servir como morada
A A7 Dm
Deixa eu voar na sua altura
Bb F
Agarrado na cintura
C F
Da eterna namorada
F C F
Voa , feito um sonho desvairado
Bb C F F Em Dm A
Desses que a gente sonha acordado
A A7 Dm
Voa coração escolachante
Bb F
Feito um pássaro gigante
C F A7
Contra os ventos do pecado
D A
Voa nas manhãs ensolaradas
Bm G A
Entra , faz verdade essa ilusão
F C
Voa no estalo do meu grito
A7 Dm
Quero ver teu infinito
Bb C A7
Nesse azul sem direção
F C
Voa no estalo do meu grito
A7 Dm
Quero ver teu infinito
Bb C
Nesse azul sem direção
F C F
Voa , voa minha liberdade
(Bb C F )
F Em Dm A A7 Dm
AAhh Voa coração escolachante
Bb F
Feito um pássaro gigante
C F A7
Contra os ventos do pecado

Friday, August 22, 2008

A JUSTIÇA E OS DRAMAS HUMANOS

A Justiça e os Dramas Humanos
O artigo de um juiz, recentemente publicado em jornal de grande circulação, é de causar emoção nas almas mais insensíveis. Seu artigo diz o seguinte: "Indaga-me, jovem amigo, se as sentenças podem ter alma e paixão. O esquema legal da sentença não proíbe que tenha alma, que nela pulsem vida e emoção, conforme o caso. Na minha própria vida de juiz senti muitas vezes que era preciso dar sangue e alma às sentenças. Como devolver, por exemplo, a liberdade a uma mulher grávida, presa porque trazia consigo algumas gramas de maconha, sem penetrar na sua sensibilidade, na sua condição de pessoa humana? Foi o que tentei fazer ao libertar Edna, uma pobre mulher que estava presa há oito meses, prestes a dar à luz, com o despacho que a seguir transcrevo: A acusada é multiplicadamente marginalizada: Por ser mulher, numa sociedade machista... Por ser pobre, cujo latifúndio são os sete palmos de terra dos versos imortais do poeta. Por ser prostituta, desconsiderada pelos homens, mas amada por um Nazareno que certa vez passou por este mundo. Por não ter saúde. Por estar grávida, santificada pelo feto que tem dentro de si. Mulher diante da qual este juiz deveria se ajoelhar numa homenagem à maternidade, porém que, na nossa estrutura social, em vez de estar recebendo cuidados pré-natais, espera pelo filho na cadeia. É uma dupla liberdade a que concedo neste despacho: liberdade para Edna e liberdade para o filho de Edna que, se do ventre da mãe puder ouvir o som da palavra humana, sinta o calor e o amor da palavra que lhe dirijo, para que venha a este mundo, com forças para lutar, sofrer e sobreviver. Quando tanta gente foge da maternidade... Quando pílulas anti-concepcionais, pagas por instituições estrangeiras, são distribuídas de graça e sem qualquer critério ao povo brasileiro... Quando milhares de brasileiras, mesmo jovens e sem discernimento, são esterilizadas... Quando se deve afirmar ao mundo que os seres têm direito à vida, que é preciso distribuir melhor os bens da terra e não reduzir os comensais... Quando, por motivo de conforto ou até mesmo por motivos fúteis, mulheres se privam de gerar, Edna engrandece hoje este Fórum, com o feto que traz dentro de si. Este juiz renegaria todo o seu credo, rasgaria todos os seus princípios, trairia a memória de sua mãe, se permitisse sair Edna deste Fórum sob prisão. Saia livre, saia abençoada por Deus... Saia com seu filho, traga seu filho à luz... Porque cada choro de uma criança que nasce é a esperança de um mundo novo, mais fraterno, mais puro, e algum dia cristão... Expeça-se incontinenti o Alvará de Soltura." O artigo vem assinado pelo meritíssimo juiz João Batista Herkenhoff, livre-docente da Universidade Federal do Espírito Santo. Ao ouvir o despacho desse magistrado, a esperança de um mundo novo e justo se desdobra à nossa frente. Esperança de um dia as leis humanas se tornarem educativas e não punitivas. Esperança de ver as sanções proporcionais às faltas cometidas. Esperança de, num julgamento, ser levado em conta o passado de cada ser, sua infância, as possibilidades que teve de educação, de saúde, de carinho, de afeto. Enfim, esperança de que a humanidade atente para as leis de Deus e nelas baseie as suas.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em artigo publicado no jornal "Gazeta do Povo", de Curitiba - PR, no dia 23/01/1998.

Thursday, August 21, 2008

HOJE EU POSSO ESCOLHER

A Beleza Das Coisas Reside No Espírito De Quem As Contempla
Hoje Eu Posso Escolher
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter um trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus pela oportunidade da experiência. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei, posso gastar os minutos a me lamentar ou ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser vivido da maneira que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma às idéias e utilidade às horas. Tudo depende só de mim." Nesta mensagem atribuída ao saudoso Charlie Chaplin, astro de Hollywood que encantou o mundo no tempo do cinema mudo, encontramos motivos de reflexões. Sem dúvida, a vida é feita de escolhas... O tempo todo estamos fazendo escolhas, elegendo o que fazer e o que não fazer, o que pensar e o que não pensar, em que acreditar e em que não acreditar. A vida está sempre a nos apresentar opções. E as escolhas dependem exclusivamente de nós mesmos. Não há constrangimento algum. Somos senhores absolutos da nossa vontade, no que diz respeito às questões morais. Se é verdade que às vezes somos arrastados pelas circunstâncias, é porque optamos anteriormente por entrar nesse contexto. Assim, antes de optar por qualquer das opções que a vida nos oferece, é importante pensar nas conseqüências que virão em seguida. Importante lembrar que não estamos no mundo em regime de exceção. Todos estamos na terra para aprender. E as lições muitas vezes são mais simples do que pensamos. Não imaginemos que as coisas e circunstâncias desagradáveis só acontecem para nos atingir. Elas fazem parte do contexto em que nos movimentamos junto a milhares de pessoas que vivem na terra conosco. Olhe, em seu jardim, as flores que se abrem e nunca as pétalas caídas. Contemple, em sua noite, o fulgor das estrelas e nunca o chão escuro. Observe, em seu caminho, a distância já percorrida e nunca a que ainda falta vencer. Retenha, em sua memória, risos e canções e nunca os seus gemidos. Conserve, em seu rosto, as linhas do sorriso e nunca os sinais da mágoa. Guarde, em seus lábios, as mensagens bondosas e esqueça as maldições. Conte e mostre as medalhas de suas vitórias e encare as derrotas como uma experiência que não deu certo. Lembre-se dos momentos alegres de sua vida e não das tristezas. A flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas. E um só olhar de amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos. Seja otimista e não se esqueça de que é nas noites sem luar que brilham mais forte nossas estrelas.
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto atribuído a Charlie Chaplim e em mensagem de autoria desconhecida.

Wednesday, August 20, 2008

UM DIA SEREMOS LUZ !

Psicografia de André Luiz
Um dia seremos Luz!
Não renegue a mendicância. Ajude ! A vida dá muitas voltas, e um dia, poderá ser você o pedinte. Pense bem!Não condene o ofensor. Perdoe sempre! Um dia poderá ser você a rogar compreensão e tolerância para seus erros.Não menospreze o solitário. Ampare! Saberá, um dia, o valor de um sorriso e da amizade. Não julgue o ingrato! Releve. Reflita sobre alguns momentos onde não valorizou a amizade e o favor prestado.Não divulgue falhas alheias. Silencie ante o Mal. A maledicência dificulta a vida.Não condene o preguiçoso. Compreenda. O julgamento apressado e maldoso não lhe favorece.Não endureça seu coração ante às misérias humanas. O apoio fraterno em qualquer instância é luz em seu caminho.Não condene. Não julgue. Perdoe sempre e sempre!Sabe o alívio sentido ante o perdão da falta cometida.Sabe o quanto é doce e amistoso o abraço de um amigo.Sabe o quanto um prato de comida alivia o estômago vazio.Sabe como é bom quando erra e relevam seu deslize.Sabe como é restaurador o amparo na hora em que necessita!Sabe como é bom quando recebe amor e atenção!Trabalhe sempre em favor do Bem e o Amor sempre cruzará seu caminho.A sombra desaparece quando a Luz chega!Um dia, todos seremos Luz!
André Luiz

Tuesday, August 19, 2008

" A GRAVE PROBLEMÁTICA DA CORRUPÇÃO ", ARTIGO JÁ PUBLICADO E RELEMBRADO HOJE QUE INICIA A PROPAGANDA ELEITORAL NA TV ...

Somente pelo nosso voto mudarenos nosso Brasil !
A Grave Problemática da Corrupção
Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se. Nos dias em que vivemos, muito se tem falado a respeito da corrupção. E, quase sempre, direcionando as setas para os poderes públicos. Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público. Ledo engano. Está de tal forma disseminada entre nós, que, com certeza, muito poucos nela não estejamos enquadrados. Vejamos alguns exemplos. Quando produzimos algo com qualificação inferior, para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos. Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos a escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando corrupção. Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção. Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém. Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias. Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece. Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido. Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade. Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção. Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico. É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados. Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear. É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga. É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos. Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós. Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola. E que dizer dos que nos oferecemos para fazer prova no lugar do outro? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer? Sério, não? Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos. Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras. Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento? Ou almejamos uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade? Em nossas mãos, repousa a decisão. Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora. E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade. Os exemplos arrastam. Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha. Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos. E, convenhamos, se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma. Pensemos nisso. E não percamos tempo.

Monday, August 18, 2008

PSICOLOGIA __ COMO VOCÊ USA SUA MENTE ?

Psicologia _ Como você usa sua mente?
"O pensamento é o poder de formular conceitos."O cérebro capta os pensamentos, mas eles são criados na área mais importante da sua alma: seu espírito, sua mente. Sua mente é eterna, é a manifestação do seu espírito.O cérebro é um instrumento físico onde são criados os pensamentos. Pensamento é onda energética. Como você pensa ? No que pensa o dia todo? Sua mente está focada em qual período? Presente , passado ou futuro?É necessário uma conexão equilibrada no pensar, sentir e agir. Se não houver uma conexão adequada entre pensamentos e sentimentos, a insatisfação pessoal será constante.Se o que você pensar não estiver de acordo com a sua forma de agir, seu corpo começará a sofrer. Poderão vir achaques, doenças psicológicas, problemas físicos ou emocionais. Pensar, agir e sentir de forma harmonica é saúde mental e física.Como usar bem seu tempo mental? Não é fácil, ter a medida exata de como viver pensando de forma correta. O pensamento pode ser contaminado por estímulos externos como: rádio, tv, comentários de outras pessoas e também energias espirituais. O que são energias espirituais? Se você pensa no Bem , imediatamente atrairá para sua faixa de sintonia atual, espíritos ou energias ligadas ao Bem. Energias de encarnados( pessoas vivas) e de desencarnados( pessoas falecidas). De acordo com a teoria reencarnacionista, o espírito sobrevive à morte. Depois que morremos , nossa matéria se decompõe, mas o espírito continua vivendo. Ele tem consciência de si e estará numa dimensão de acordo com sua evolução espiritual e sua maneira de pensar e agir. Ninguém se torna santo só, porque morreu. Precisamos estar atentos e vigilantes em relação aos nossos processos mentais. Quase impossível refrear a mente, não? Quanto tempo você fica sem pensar em nada? Já refletiu sobre isso? Através da yoga , você aprende a relaxar a mente através da respiração e assim limpar os pensamentos. Depois de alguns exercícios, conseguorá livrar a mente de energias intrusas e maus pensamentos. Procure reavaliar sua vida , de acordo com seu tempo mental. Reflita! O que pensou quando estava no seu trabalho? Pensava exatamente naquilo que estava fazendo? Ou sua mente voou para algum problema e ficou desconcentrado a maior parte do tempo? Como está sua capacidade de se concentrar no momento presente?Sua mente também precisa de disciplina. Uma mente desorientada pode transtornar sua vida e desequilibrar suas emoções. Quando suas emoções estão sem controle, os pensamentos também estão.Temos o controle absoluto dos pensamentos? Podemos ter, mas nem sempre temos. Somos influenciados diariamente. Ondas de pensamentos intrusos podem contaminar nossa mente como: mensagens subliminares, propaganda, mídia, rádio, televisão, opinião dos outros, críticas. Tudo isso interfere na maneira de pensar.Mas você é o piloto da sua mente. No entanto, não deve domá-la como um touro. Isso é repressão. Deve aprender a controlá-la através da meditação e limpeza dos pensamentos.Em sua maioria, seus pensamentos são positivos? Como reage sua forma de pensar quando é contrariado e as coisas não saem como planeja?A forma distorcida de de pensar sobre os acontecimentos do dia a dia pode transformar seu dia a dia num momento infeliz ou não. Depende de você a sua capacidade de pensar positivo.Atitudes positivas são ações que estão de acordo com a Harmonia e o equilíbrio do Universo. Quando desrespeitamos essas leis universais de Harmonia, nossa mente sofre. Comportamentos positivos nascem da mente que sabe pensar e afasta as idéias negativas de: ódio, pessimismo, auto-comiseração, vingança, egoísmo.´Pensar no Bem mas não agir de acordo com o Bem, é infrutífero.O tempo passa de acordo com os momentos que você vive! Quando espera por alguma coisa, o tempo se arrasta. Se você está aflito ou desesperado, o tempo parece não passar. Se está alegre, o tempo passa rapidamente.Isso decorre da percepção que tem da vida, das coisas e dos acontecimentos. Procure relembrar quanto tempo você passou pensando nos seus desafetos e inimigos. Quando pensa na mágoa , no ressentimento, nas lembranças ruins desencadeia ondas afins. Pronto, já focou a mente em energias negativas. E, certamente, virá um séquito de ondas mentais de acordo com o que está pensando. Como é sua conversa no telefone, na rua ou no encontro com os amigos? Quais os assuntos que você prefere conversar? Pode ser aquilo em que você pensa com certa regularidade. Conheço uma senhora muito boa, mas quando conversa com as pessoas, está sempre focada em doenças e assuntos trágicos. Atrairá pessoas doentes, energias malsãs e um círculo pesado de energias que paralisarão sua vida, mais cedo ou mais tarde. Não usufrui de toda sua capacidade mental, porque só pensa em doenças. Algumas pessoas têm pensamentos de raiva sobre alguém ,mas quando estão com essas pessoas disfarçam e sorriem. Falta assertividade! Agir de acordo com seus pensamentos. A vida exige educação e formalidade. E nem sempre estamos com quem gostamos, nem sempre podemos expressar corretamente nossos pensamentos. Não falo de hipocrisia, mas de saber exatamente o momento de se expressar o que se pensa sem ferir ou magoar ninguém. Pensamentos são ondas energéticas que atingem outras mentes. Pensamentos criativos sem metas ou ações são infrutíferos.Se você quer ser uma pessoa feliz e bem sucedida, tente controlar seus pensamentos. Aprenda um pouco de meditação para evitar o estress e a ansiedade. E, também evitar o pensamento centrado no passado ou no futuro . Você precisa estar com a mente no aqui e agora!A mente é sábia. Quando estamos com um interlocutor desinteressante ou desagradável o que acontece com nossa mente? Ela vai para outro lugar e você se distrai. De repente, você ouve alguém perguntando: "- Hei, não está prestando atenção no que estou falando?"São recursos que nossa mente dispõe para afastar energias negativas e pessoas desagradáveis. No entanto, se a sua mente sempre está longe do local e da tarefa que está executando, fique alerta! Você é uma pessoa distraída ou insatisfeita. Precisa conectar a mente ao momento atual e fazer o que gosta. E se não tiver remédio, gostar daquilo que faz.Aprenda concentração. Pessoas muito ansiosas e que fazem muitas coisas ao mesmo tempo, podem sofrer de distração. Começam muitas atividades e não terminam nenhuma.Seja uma pessoa assertiva. Não tente agradar a todo mundo, porque vai se frustrar quando ouvir críticas. Seja sempre você mesmo! Mantenha o equilíbrio no pensar, sentir e agir.Observe ! Isso acontece com você?Pensamentos repetitivos ou aflitivos. Pensa sempre que podem ocorrer tragédias com parentes ou amigos. Pensou mal, sentiu medo ou pânico. Pode ser um sintoma psicológico. Observe e se esse medo frequente incomodar ou paralisar sua vida, prejudicando seu trabalho ou seus relacionamentos pessoais, procure um profissional.Na depressão, os pensamentos podem ser lentos ou muito acelerados. Os pensamentos são sempre negativos ou destrutivos. Falta a concentração. Procure um profissional. Não tente controlar esses pensamentos sozinho. Deve procurar apoio psicológico se tiver com sintomas depressivos.Pensamento acelerado demais: pode ocasionar fadiga mental ou ansiedade. O distúrbio bipolar, na fase de mania, tem esse tipo de sintoma. No entanto, se for um sintoma isolado pode apenas representar fadiga mental ou estress.Quando sentir que seu pensamento anda desconectado das suas ações, procure fazer uma prece. Fazer uma prece é invocar um poder superior a você. Pode ser um santo, um orixá, ou mesmo nosso Pai Criador. A prece facilita o contato com ondas pensamento de energias mais sublimes.Como não somos perfeitos somos instáveis na maneira de pensar. Isso não significa necessariamente que está com algum problema mental ou psicológico.No entanto, sua qualidade de vida, será bem melhor, se souber controlar seus pensamentos e disciplinar suas emoções.

RELAXAMENTO __ COMO OS SONS INFLUENCIAM O CÉREBRO __ A INFLUÊNCIA DA MÚSICA EM SUA VIDA

Relaxamento - Como os sons influenciam o cérebro
A influência da música em sua vida!
O organismo físico e emocional não suporta a dissonância rítmica, um perigo mortal para todos os seres vivos.A tendência natural é de acomodação do ser vivo a qualquer ruído externo próximo. E, por esse motivo, devemos evitar certos barulhos e sons se quisermos o relaxamento.A música ajuda na interiorização da mente. Estimula a reflexão. Descansa a mente. Fizeram uma pesquisa com um peixinho de aquário. Ele precisa de 43 aspirações por minuto para não morrer asfixiado. Colocaram um aparelho próximo ao aquário na frequênciade 40 tic tacs por minuto. O peixe foi para um local mais silencioso do aquário, porque seu organismo teria que se adaptar ao ruído e sua respiração iria cair. Se o ruído prosseguisse ele morreria asfixiado.Assim também acontece conosco. Os seres humanos se adaptam aos ruídos locais, principalmente o coração e a respiração.No final de qualquer balada o que o DJ faz? Começa a diminuir o ritmo, a freqüência rítmica das músicas para desacelerar os jovens. Já observou o ritmo da música das baladas e festas have? Tum, ta , Tum, como as batidas do coração. O som é tão alto e acelerado que alguns jovens tomam bebidas estimulantes, muito álcool para entrar no ritmo. O que pode ser muito perigoso para a saúde. Dançar faz bem, mas aliar drogas à dança e a música, uma faca de dois gumes.E, por esse motivo, se você sofre de insônia não ouça rock antes de dormir. Vai excitá-lo ainda mais.A música barroca induz ao relaxamento, diminui as batidas do coração e a respiração naturalmente. Está nervoso? Ouça música barroca e nem precisará induzir seu corpo a relaxar. Ele fará isso imediatamente.A música induz à imaginação.Quando relembramos algumas cenas ruins, nós estimulamos os neurotransmissores do cérebro a se comunicar com outros, como se estivessem conversando entre si. Daí surge a imagem.Neurotransmissores são substâncias químicas que ajudam na comunicação das células cerebrais.Relembre uma briga com uma pessoa amada.Nesse momento, entrarão os neurotransmissores do cérebro. Essas substâncias tem a função de ajudar os neurônios a formar imagens ligadas ao seu pensamento. Depois de alguns minutos , a cena da briga vai se materializar na sua mente e começará a sentir tudo outra vez: irritação, medo, raiva. Sofrerá novamente.Relembre uma cena bonita ou feliz e os neurotransmissores farão o mesmo. E uma imagem boa entrará na sua mente.E a sensação física será agradável!Se quiser se sentir bem - tem que aprender a pensar direito!A música apropriada ajuda nesse sentido.Quando você está com depressão, seus neurotransmissores ficam "doidos". Algumas doenças psicológicas precisam de remédios. Esses remédios tem que ser específicos para atravessar as barreiras naturais do cérebro.É muito difícil atravessar a barreira das células cerebrais, mas a MÚSICA consegue atingir os neurônios. A música atinge os neurônios, porque são ondas...E cada música, corresponde a uma cor imperceptível a olho nu, mas percebida pelo inconsciente.E, por esse motivo, algumas músicas despertam sensações desagradáveis e outras agradáveis.Quer viver bem?Deixe que a música faça parte da sua vida!Certos tipos de música ajudam a curar os sintomas da depressão,facilitam o aprendizado,amenizam o pessimismo,estimulam a mente.Quer melhorar seu aprendizado?Ouça "As quatro estações de Vivaldi".Quer relaxar e esvaziar a mente?Ouça sons da natureza, como barulho de água e cachoeira.Quer ficar reanimado?Sons da Enia, Yanni e por aí vai.Cuide do seu corpo ouvindo música!A música é vida!É saúde!
Bibliografia: Internet
www.biodanzasp.com.br

IMUNIDADES PARLAMENTARES E A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

IMUNIDADES PARLAMENTARES E A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

A exigência moral de justiça é uma espécie de condição para que o Direito tenha um sentido... a arbitrariedade torna as normas mera imposição... como, no entanto, é possível às vezes, ao homem e à sociedade, cujo sentido de justiça se perdeu, ainda assim sobreviver com seu direito, este é um enigma, o enigma da vida humana, que nos desafia permanentemente e que leva muitos a um angustiante ceticismo e até mesmo a um despudorado cinismo.(SIC) TÉRCIO SAMPAIO in: Introdução ao Estudodo Direito: Técnica, Decisão e Dominação.
1. Introdução 2. Fundamentos e características das imunidades 3. Excessos no uso das imunidades parlamentares 4. Evolução histórica 5. História das imunidades no Brasil 6.Tipos de imunidade 6.1 Imunidade Material 6.2. Imunidade Formal 7. Análise comparativa da imunidade parlamentar na redação original da constituição federal e após a emenda constitucional nº 35/2001 8. Imunidades em relação aos parlamentares estaduais e municipais 9. aspectos processuais das imunidades 10. Conclusões 11. Referências bibliográficas RESUMO: O fulcro do presente artigo não é fazer uma análise sistemática das imunidades parlamentares e seus tipos, porque este já é tema discutido exaustivamente na doutrina. Busca-se apenas relacionar as imunidades parlamentares com os direitos humanos, justificando a mitigação do princípio da igualdade pelo próprio exercício da democracia, e, em última análise pela manutenção de uma estrutura que possa defender os Direitos Humanos. Por isso, serão dadas classificações e divisões sobre o tema, como ponto de partida para os questionamentos pretendidos, mas estas, não serão o foco principal do debate. A visão aqui defendida é a de que se deve harmonizar o princípio da igualdade, garantido por nosso Estado Democrático de Direito, com a mitigação deste princípio em favor de sua própria sobrevivência, através da proteção do livre exercício do mandato representativo dos integrantes do legislativo.As imunidades parlamentares garantem o bom e livre exercício das funções dos parlamentares, não permitindo que estes sofram qualquer tipo de influência no desempenho do mandato. Elas englobam tanto a liberdade de expressão como a inviolabilidade civil e penal. Elas se dividem em imunidade material, e imunidade formal. É possível extrair os limites dos parlamentares, que gozarão das imunidades enquanto, e somente quando, exercentes do cargo público, não permitindo assim, o abuso de poder.Procurar-se-á demonstrar a justificativa de tais institutos e exemplificar como seus excessos são prejudiciais à legitimidade do poder legislativo, pois, desacreditam tal poder frente aos cidadãos, que, em última instância, o legitimam, através da concessão representativa, para que seus direitos (inclusive os humanos) sejam defendidos e respeitados.Procedeu-se a análise da bibliografia existente, justificando-se a escolha do tema para estudo, porque é atual e polêmico, dentre os que constituem o objetivo de estudo do Direito Processual Penal e de interesse não apenas dos acadêmicos de Direito mas da sociedade em geral.Contribuir para enriquecer o debate sobre os Direitos Humanos no bojo do Direito Processual Penal é o intento maior deste trabalho.
Luanda Miranda

Sunday, August 17, 2008

APRENDA A MEDITAR Descubra a Paz que Existe no Silêncio

Aprenda a meditar
por Eunice Ferrari
"Siga placidamente em meio ao barulho e à pressa e lembre-se da paz que se encontra no silêncio".
Max Ehrmann
Costumo receber inúmeros e-mails pedindo dicas e técnicas fáceis de meditação. Algumas delas, infelizmente, ainda acreditam que a meditação é algo fora do comum, algo que somente as pessoas especiais ou espiritualmente preparadas podem conseguir. Esse tipo de pensamento faz com que muitas pessoas desistam antes mesmo de começar. Os seres humanos em geral (especialmente nós, brasileiros) costumam desistir muito facilmente daquilo que se propõem, mesmo que a proposta seja benéfica para nós. Saliento constantemente em minhas matérias a importância de nosso comprometimento com tudo aquilo que fazemos, especialmente se o que fazemos é para nosso crescimento e melhoria. Quando falo, por exemplo, em aumentar a taxa de felicidade, falo em comprometimento com o lado iluminado da vida, pois a felicidade, e repito isso muitas vezes, é um estado de ser que escolhemos nos aliar. Ela deve ser construída, não a partir de sentimentos ou emoções, mas a partir da certeza de que fazemos parte de um grande plano de criação e que esse plano tem como objetivo nosso crescimento. Mas a consciência do estado de felicidade, que volto a dizer, é um estado de ser interno e não manifestações efusivas de emoções diversas. É um processo, assim como aprender a meditar é também um processo. Não se aprende a meditar da noite para o dia, pois todo aprendizado pede tempo, disciplina e organização. Não existem fórmulas mágicas, incapacitações, e não é necessário ser altamente evoluído espiritualmente para ser um meditante. Todos podemos aprender a meditar, basta querer. Existem técnicas diversas para serem aprendidas, mas é necessário aprendê-las e praticá-las. Os benefícios são surpreendentes. Quando aprendemos a meditar, aprendemos a ouvir o voz do silêncio interior, vivenciamos um estado de não saber. Todos nós sofremos de um excesso de conhecimento, excesso de barulho, e no barulho não encontramos tranquilidade. Precisamos aprender a ouvir, e a meditação nos possibilita essa experiência. Vamos aprender a descansar do mundo, das vozes, das buzinas, dos problemas. Nós, ocidentais, desaprendemos a descansar. Quase ninguém consegue relaxar, respirar, simplesmente contemplar e ouvir o silêncio. Se proponha um exercício diário, pare e comece a pensar no silêncio. Observe-o. Você já parou para ouvir o silêncio que existe entre as palavras que você diz? E entre as notas da música que você ouve? Aprenda a se apropriar do silêncio, percebê-lo, apreciá-lo. Descubra a paz que existe no silêncio. Uma vez um mestre indiano disse: ¿O mundo é barulhento porque é feito de mentes barulhentas¿. Todos falam muito, mas ninguém ouve ninguém. Faça uma experiência com você: Fale em voz alta uma palavra, apenas uma palavra e se aperceba por onde caminha sua mente. Em um primeiro momento você ouve, no momento seguinte sua mente já está em outro lugar bem distante da palavra que disse; você já está pensando em outra coisa. Como disse Jesus, devemos aprender a ouvir, mas como podemos ouvir em meio ao barulho? É preciso silenciar, urgentemente! Faça uma outra experiência: Fique quieto por um instante, sem fazer nenhum barulho. Feche os olhos e respire profunda e lentamente durante alguns minutos. Procure se abster de todo e qualquer problema; deixe-os fora de você, apenas por um instante. Segure sua mente em uma palavra ou imagem, não a deixe fugir, apenas por um instante. Fique assim por alguns minutos e em seguida solte as rédeas de sua mente e observe como ela sai galopando como um cavalo selvagem que ficou preso por apenas alguns instantes. Comece a meditar, hoje mesmo. Determine-se a fazer essa viagem, mas lembre-se: aprender a meditar é um processo lento, que exige comprometimento e disciplina. Pare de levantar poeira com sua mente e aprenda a relaxá-la, a silenciá-la, e principalmente, a ouvi-la.
Curso "Aprenda a meditar": Novas turmas / intensivos Este é um curso que o capacita em várias técnicas de meditação, técnicas de respiração, emissão de mantras e relaxamento. O curso acontece apenas em São Paulo, capital. Leia a matéria "Os benefícios da meditação" e "Momentos de interiorização" em Energia e em Meditação. Informações pelo e-mail:
eunice.ferrari@terra.com.br

Friday, August 15, 2008

LUZ NA ESCURIDÃO

Luz Na Escuridão
Um dia, um menino de 3 anos estava na oficina do pai, vendo-o fazer arreios e selas. Quando crescesse, queria ser igual ao pai. Tentando imitá-lo, tomou um instrumento pontudo e começou a bater numa tira de couro. O instrumento escapou da pequena mão, atingindo-lhe o olho esquerdo. Logo mais, uma infecção atingiu o olho direito e o menino ficou totalmente cego. Com o passar do tempo, embora se esforçasse para se lembrar, as imagens foram gradualmente desaparecendo e ele não se lembrava mais das cores. Aprendeu a ajudar o pai na oficina, trazendo ferramentas e peças de couro. Ia para a escola e todos se admiravam da sua memória. De verdade, ele não estava feliz com seus estudos. Queria ler livros. Escrever cartas, como os seus colegas. Um dia, ouviu falar de uma escola para cegos. Aos dez anos, Louis chegou a Paris, levado pelo pai e se matriculou no instituto nacional para crianças cegas. Ali havia livros com letras grandes em relevo. Os estudantes sentiam, pelo tato, as formas das letras e aprendiam as palavras e frases. Logo o jovem Louis descobriu que era um método limitado. As letras eram muito grandes. Uma história curta enchia muitas páginas. O processo de leitura era muito demorado. A impressão de tais volumes era muito cara. Em pouco tempo o menino tinha lido tudo que havia na biblioteca. Queria mais. Como adorava música, tornou-se estudante de piano e violoncelo. O amor à música aguçou seu desejo pela leitura. Queria ler também notas musicais. Passava noites acordado, pensando em como resolver o problema. Ouviu falar de um capitão do exército que tinha desenvolvido um método para ler mensagens no escuro. A escrita noturna consistia em conjuntos de pontos e traços em relevo no papel. Os soldados podiam, correndo os dedos sobre os códigos, ler sem precisar de luz. Ora, se os soldados podiam, os cegos também podiam, pensou o garoto. Procurou o capitão Barbier que lhe mostrou como funcionava o método. Fez uma série de furinhos numa folha de papel, com um furador muito semelhante ao que cegara o pequeno. Noite após noite e dia após dia, Louis trabalhou no sistema de Barbier, fazendo adaptações e aperfeiçoando-o. Suportou muita resistência. Os donos do instituto tinham gasto uma fortuna na impressão dos livros com as letras em relevo. Não queriam que tudo fosse por água abaixo. Com persistência, Louis Braille foi mostrando seu método. Os meninos do instituto se interessavam. À noite, às escondidas, iam ao seu quarto, para aprender. Finalmente, aos 20 anos de idade, Louis chegou a um alfabeto legível com combinações variadas de um a seis pontos. O método Braille estava pronto. O sistema permitia também ler e escrever música. A idéia acabou por encontrar aceitação. Semanas antes de morrer, no leito do hospital, Louis disse a um amigo: "Tenho certeza de que minha missão na Terra terminou." Dois dias depois de completar 43 anos, Louis Braille faleceu. Nos anos seguintes à sua morte, o método se espalhou por vários países. Finalmente, foi aceito como o método oficial de leitura e escrita para aqueles que não enxergam. Assim, os livros puderam fazer parte da vida dos cegos. Tudo graças a um menino imerso em trevas, que dedicou sua vida a fazer luz para enriquecer a sua e a vida de todos os que se encontram privados da visão física. Há quem use suas limitações como desculpa para não agir nem produzir. No entanto, como tudo deve nos trazer aprendizado, a sabedoria está, justamente, em superar as piores condições e realizar o melhor para si e para os outros.
Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. "O Menino que Trouxe Luz ao Mundo da Escuridão", do Livro das Virtudes II – O Compasso Moral, de Willian J. Bennett, ed. Nova Fronteira.
Som de Fundo:"Unchained Melody"

MITOLOGIA __ LILITH , A LUA NEGRA , REPRESENTA A FORÇA DA SEXUALIDADE

Pela força do sexo , o ser humano e todos os demais seres vivos , adentram à vida
Lilith, a lua negra, representa a força da sexualidade
Segundo a tradição talmúdica, no começo Deus criou duas mulheres, uma das quais Lilith e, a outra, Eva. A primeira foi criada ao mesmo tempo que Adão e, como ele, foi feita da poeira do chão, enquanto a outra foi feita de uma de suas costelas.
Adão e Lilith nunca viveram em paz. Adão desejou ter relações com ela, mas Lilith se ofendeu com a posição que ele exigiu e indagou: "por que tenho que ficar embaixo de você? Ora! Também fui feita do pó e, logo, sou sua igual!", respondeu a mulher.
Ele tentou submetê-la à força e, num ataque de raiva, Lilith pronunciou o nome secreto de Deus e o deixou. Por ter cometido esta ofensa, Deus a castigou transformando-a em um ser de sombras.
O ato sexual chamado "derrubando a mesa", isto é, a mulher em cima do homem, faz parte da mitologia hebraica e aparece na história de Lilith. Lilith simboliza, de acordo com a psicologia, a sensualidade, o empenho sexual de toda mulher na vida cotidiana. Lua negra, como também é conhecida, é a potência do sexo e do erotismo, com a qual os carmas são destruídos, dando à vida um caráter mais criativo.
Como sombra de Vênus, Lilith deseja que a mulher explore o que mais incomoda inconscientemente a sua sexualidade. Por exemplo: quando uma mulher critica uma moça que está usando uma calça justa, atraindo olhares masculinos, mentalmente expressa a sua própria sombra: "que absurdo! Como é que alguém pode sair na rua vestida deste jeito?". Na verdade, ela gostaria de fazer o papel da mulher que está sendo observada. Quem libera a informação é a Lilith interior, mas quem não está bem resolvida a vê como uma sombra.
Já aconteceu de assistir a uma entrevista na TV de alguma modelo durante o carnaval e imediatamente mudar de canal, até com certa raiva? Eis Lilith pedindo para ser liberada do inconsciente. O melhor a fazer é rever alguns conceitos da sua sexualidade. Na cultura indiana, Lilith é associada a Kali, a deusa que detém a força transcendental do sexo. Ela também personifica a amante voluptuosa; representa a noite escura e o período da menstruação, no qual a mulher adquire algumas das suas qualidades.
Devemos lembrar que é pela força do sexo que os seres humanos e todos os demais seres vivos adentram à vida. Impelidos pela energia sexual, os seres se desenvolvem e crescem, já que o sexo é a onda vital, a força da realização, da evolução e da transcendência. Na cultura afro-brasileira, mais especificamente para os umbandistas, seria possível fazer um paralelo ao dizer que Lilith seria a pomba gira.
Sufocar a força da sexualidade é algo impossível de fazer. O correto seria respeitar a força transformadora do sexo e de Lilith.
Monica Buonfiglio
Monica Buonfiglio, 44 anos, brasileira, escritora com mais de 60 livros editados no Brasil e exterior, foi recordista de vendas nos anos de 95 e 96. Nesse período, atingiu a marca de seis milhões de exemplares vendidos permanecendo na lista de mais vendidos da revista Veja por 35 semanas consecutivamente. Seus livros mais conhecidos são Anjos Cabalísticos e Almas Gêmeas que foram lançados também nos Estados Unidos, Uruguai, Portugal, Venezuela, Argentina, Chile e Colômbia, onde Monica realiza congressos sobre temas como Anjos, Almas Gêmeas, Vida após morte, Cabala, Regressão de Memória, Numerologia, Salmos, etc. Atualmente é colunista do Portal Terra, participando dos canais Esotérico e Chat. No Terra, Monica Buonfiglio terá uma presença marcante. Seu conhecimento de Angelologia está disponível a todos na seção Anjos do site Esoterico. Monica participará, também, com colunas semanais nos sites Esotérico e Almas Gêmeas, e em chats semanais com os usuários so Terra.

Thursday, August 14, 2008

USE O TEMPO COMO SEU ALIADO

Use o tempo como seu aliado
Platão dizia que "o tempo é a imagem móvel da eternidade imóvel". Nessa frase existem duas coisas importantes que devemos entender. Primeiro: o tempo caminha no seu próprio ritmo e necessidade, independente de nossa vontade e ansiedade, ele simplesmente caminha. Segundo: sua estrada é a eternidade, ou seja, ele continuará caminhando independente de nós O tempo é o mais sábio de todos os mestres, pois ele abriga em si duas das grandes necessidades humanas: a estrutura e o esquecimento. Em qualquer setor de nossas vidas, através da passagem do tempo unida ao nosso trabalho, temos a chance de construir uma base concreta e segura. Um grande amor, nossa carreira, uma casa, a sabedoria humana, civilizações, enfim, tudo o que pede solidez, precisa de tempo. Da mesma maneira, é ele quem cura nossas dores através do esquecimento, uma grande bênção que nos foi deixada pelo Criador. Ele é o nosso grande mestre, e é por isso que devemos aprender a nos unir a ele, trabalhar junto em direção à concretização de nossos objetivos. Tentar controlá-lo, querer antecipá-lo, esperar que ele passe mais depressa ou achar que ele se adaptará às nossas necessidades é puro fascismo. Isso nunca acontecerá, está fora dos nossos domínios.Enquanto não entendermos que tentar controlar o que está fora de nosso controle é uma espécie de tortura, não chegaremos nem ao menos perto da paz que procuramos. Tudo o que acontece neste mundo tem um tempo de nascimento, crescimento, maturação e morte e nenhuma etapa desse processo está em nossas mãos.Dalai Lama tem um pensamento interessante nesse sentido. Ele nos diz que se temos um problema que tem solução, então não temos um problema, já que ele tem solução. No entanto, se temos um problema insolúvel, também não temos um problema, já que o mesmo não tem solução.Só o tempo cicatriza nossas feridas, cura nossos medos, nos traz de volta a esperança. Alice Bailey, no livro A Astrologia Esotérica, nos ensina que "quando o discípulo reconhece Saturno (o Senhor do Tempo) como o deus que dá oportunidade e não o vê apenas como a divindade que traz desventura, então ele está no caminho do aprendizado, e não apenas teoricamente, mas de fato, verdadeiramente." Mas por que não conseguimos fazer nossa parte e em seguida deixar o tempo atuar, da forma que for necessário? Porque nos falta fé. Porque somos movidos pelos nossos medos. Porque não confiamos na vida. A escolha, mais uma vez, está em nossas mãos. Aliar-se ao tempo, confiar no curso natural da vida e acreditar com fé que tudo dará certo no final. Quando fazemos tudo o que é preciso para construir algo em nossas vidas, devemos entregar o resultado de nossas lutas nas mãos do tempo. Essa deve ser uma atitude consciente e segura.Se você não consegue agir dessa maneira, deve começar agora um treinamento nesse sentido. Mesmo que sinta medo, vá em frente e fique atento a cada sensação, a cada paralisação e a cada pensamento negativo que passar por você.No início você pode sentir muito medo, angústia e uma sensação de irresponsabilidade. Mas esses sentimentos são apenas resultado de antigos padrões de comportamento que temos arraigados dentro de nós. Está mais do que na hora de combatermos com coragem tudo o que nos paralisa e nos impede de construir um caminho de paz e felicidade.
Eunice Ferrari , reside em São Paulo, é psicoterapeuta, astróloga, ocultista, consultora, coordenadora de cursos e professora de yoga e meditação.

Wednesday, August 13, 2008

PERDAS NECESSÁRIAS

Perdas Necessárias
Quem nunca perdeu na vida? Viver significa correr riscos. Riscos levam a perdas e ganhos. Não há quem somente vença, tampouco quem seja eterno perdedor. Perder muitas vezes dói, machuca, incomoda, frustra. Perder um parente, um emprego, uma oportunidade, um amor, uma chance de ser feliz. Tudo isso representa um momento na vida de cada pessoa de grande sofrimento. Há quem não suporte. Porém, a maioria das pessoas consegue dar a volta por cima. E isso dá força para continuar arriscando, continuar vivendo. Mas diante de tudo isso, vejo que há perdas necessárias. Aquelas com as quais somos confrontados diariamente e que algumas vezes não entendemos os “porquês”. Certamente há uma razão. Talvez a principal seja de desacomodar. De fazer com que as pessoas saiam do comum, do ócio, da preguiça, do comodismo. Para ilustrar conto a história de Carla, profissional competente e assídua. Trabalhava numa empresa de brinquedos há mais de seis anos. Tinha uma função administrativa, como tantas outras pessoas daquela organização. Não se destacava mais porque era tímida. Nas poucas vezes que teve a oportunidade de mostrar-se, ficou acanhada e outra pessoa pegou o seu lugar. Mas, como Carla dizia: “tudo bem!” Há algum tempo a empresa estava passando por dificuldades. Começaram os boatos de demissões. Carla não se abalou, pois sabia de sua “importância” para a organização. Já corriam listas piratas com os nomes dos possíveis degolados. E Carla continuava impávida em seu frágil pedestal de boa moça. Eis que veio o grande corte. Para surpresa de Carla, ela estava no meio dos 30% de demitidos da empresa. Choque, decepção, inconformismo, raiva, depressão, vontade de chorar, de bater em todos, de brigar com o ex-chefe... enfim, tudo isso veio misturado com um gosto amargo de perda. Mas Carla, como era de esperar não fez nada, simplesmente se conformou e pensou: “comigo nada dá certo, sou uma perdedora mesmo”. Os primeiros dias de desempregada não foram fáceis, afinal Carla tinha se acostumado aquela rotina e agora não sabia direito o que fazer. Durante algumas semanas ficou desnorteada. Até que num momento de lucidez, procurou a orientação de um profissional. Através de um trabalho de revisão de sua carreira e um estruturado plano de metas pessoais e profissionais, Carla pôde, enfim, entender o que havia se passado e o que realmente queria para seu futuro. Depois disso, nossa protagonista reformulou seu currículo, sua forma de pensar e agir, claro que não foi da noite para o dia, e ingressou em nova empresa onde teve uma carreira de sucesso e uma vida mais feliz.Em resumo, a história de Carla é para provocar uma reflexão sobre a importância que certas perdas tem em nossas vidas. Quando acreditamos que simplesmente perdemos algo ou alguém, não estamos tendo a percepção mais ampla do que precisamos aprender com aquilo. A perda por si só não existe. Ela é uma resposta a algo maior. E pode ter certeza que na maioria das vezes é fruto de nossas ações, ou da falta delas. Por isso, sentir-se vítima ou derrotado é um papel extremamente cômodo. Quando alguém diz: “não tive oportunidades na vida”, é mentira. Lembre-se, a vida é feita de riscos. Todo risco leva a perdas e ganhos. Quem não arrisca não perde e nem ganha. Não têm oportunidades porque não as criou. Elas não caem no colo de ninguém. As oportunidades são geradas por meio de nossos atos. Aqueles que incessantemente buscam oportunidades estão correndo os riscos de não conseguirem alcança-las. Pelo menos tiveram a coragem de serem os autores de suas próprias vidas. Isso já é o suficiente para se sentirem vencedores. Se você quer o emprego dos seus sonhos, ou uma vida melhor, é preciso correr riscos. É preciso ter coragem de tentar. Há 50% de chance de dar certo ou errado. Agora, se você não fizer, como poderá saber? As perdas necessárias são importantes para que possamos amadurecer nossa capacidade de superação. Procure aprender com suas perdas. Reflita profundamente sobre cada uma delas e busque os motivos para que elas tenham ocorrido. Tente enxergar além da perda em si. Analise o que você ganha ou ganhou com elas. Sim, para muitas perdas há ganhos.
Talvez no início seja mais difícil, pois os sentimentos de frustração e derrota podem confundir. Por isso pratique escrevendo em um caderno os significados de cada situação de perda. Com o tempo você conseguirá analisar, entender e aprender com suas perdas. Sucesso.
Rogerio Martins - Psicólogo, Consultor de Empresas e Palestrante sobre motivação, liderança, comportamento e gestão de pessoas. Sócio-Diretor da Persona Consultoria & Eventos. Autor do livro “Reflexões do Mundo Corporativo”.

CONHEÇA A DIFERENÇA ENTRE DESEJO E VONTADE

Conheça a diferença entre desejo e vontade
Enquanto não soubermos a diferença que existe entre desejo e vontade é impossível dominar nosso corpo de emoções e ter um controle positivo de nossas vidas. Como já ensinei em outras matérias, possuímos um corpo astral e um corpo mental, além de outros. O astral é conhecido também pelo nome de kama e o mental, manas. Quando kama domina manas, nossas vidas se tornam caóticas e desorganizadas. No entanto, quando adquirimos o domínio de manas sobre kama adquirimos o controle positivo sobre nossas emoções inferiores, aquelas que desequilibram nossa rotina. Devemos ter controle sobre nosso corpo astral, treinando-o gradualmente para ser o veículo de nossa consciência, de nosso ego superior. Para isso, precisamos desenvolver e aperfeiçoar os poderes desse corpo. O estudante de ocultismo sabe que é fundamental conseguir o domínio de todos os veículos inferiores: o físico, o astral e o mental. E todos nós sabemos também que o domínio de um deles nos auxilia e facilita o domínio dos outros dois.O trabalho com o corpo físico é o mais simples de todos, apesar de muito difícil também, pois requer um treinamento e uma preocupação com a purificação através da alimentação, da bebida e da higiene. Dessa forma, vamos nos acostumando a alguns limites necessários ao controle do corpo astral. O mesmo se aplica ao controle do corpo mental, no entanto para cada um deles é preciso dispor de um punhado a mais de vontade e paciência.Em última análise podemos dizer que é apenas através do uso de nossa mente e da força de nossa vontade que os desejos, emoções e paixões de nosso corpo astral podem e devem ser controlados. Para isso é preciso, além de muita vontade, um punhado de conhecimento e autoconhecimento, para não sermos iludidos pelo nosso inconsciente. É preciso um conhecimento profundo sobre nós e nossos motivos, pois é impossível mudar o que não conhecemos. Muitas pessoas nem ao menos sabem distinguir desejo de vontade. O desejo é efêmero e se caracteriza pela ausência total de domínio do corpo astral. Desejamos através de nossa personalidade, nosso ego inferior. Desejo ter um carro melhor, uma pessoa que me atrai, um objeto que satisfaz meus sentidos inferiores. Já a vontade tem origem espiritual e é identificada como a força maior do Universo. Está relacionada com o primeiro aspecto da Trindade, o aspecto Pai da Divindade e é somente através dela que podemos querer, nos determinar e nos autogovernar. A vontade, diferente do desejo que é uma forma primitiva de agir em direção a algo, é um impulso da nossa consciência, dirigido a um fim determinado conscientemente e por meios deliberadamente escolhidos. Assim como a autoconsciência é o "eu que se conhece", a vontade é o "eu que se governa".Portanto, a vontade está diretamente relacionada à nossa capacidade de auto governar-se. A vontade é a característica espiritual humana que estimula a atividade. Quando desenvolvemos em nós essa qualidade, e todos podemos desenvolvê-la, pois ela faz parte do espírito humano, nos apropriamos de nós e de nossas vidas. Devemos saber, no entanto, que, quando a vontade está presente, devemos renunciar algo, fazer uma escolha apenas com a finalidade de atingir a meta proposta. A vontade é uma energia dinâmica e propulsora que, quando despertada, coloca em andamento algumas forças instintivas de autopreservação e afirmação. E é nessa hora que colocamos em cheque nossa espiritualidade, nossa capacidade de compreensão e compaixão. Sem essas qualidades corremos o risco de agir unicamente através dos instintos inferiores. Essa atitude, ao invés de nos levar ao crescimento e à evolução, pode nos levar à ruína e estagnação. Portanto, devemos desenvolver a vontade. No entanto, ela deve sempre ser dirigida e controlada por nossa alma e coração. Uma forma eficiente de desenvolver a vontade e impregná-la de amor e sabedoria é por meio da prática da meditação. Pratique todos os dias, mesmo que seja por alguns minutos apenas. Aprendendo a controlar seus impulsos inferiores, você começa a adquirir cada vez mais força mental e se torna senhor de si mesmo e de sua vida, além de adquirir uma maior compreensão do amor e da afetividade mútua.
Autora: Eunice Ferrari , psicoterapeuta, astróloga, ocultista, consultora, coordenadora de cursos e professora de yoga e meditação.

SOMOS SOLITÁRIOS NA DOR

Grandes verdades são traduzidas pelo silêncio , a linguagem suprema e definitiva . Muitas das nossas aflições poderiam ser mais facilmente superadas no silêncio e jamais nas lamentações , estas , certamente nada acrescentam ao contexto do conflito , muitas vezes gerado até por falarmos aquilo que deveria ser calado . Assim , como há ausências que valem mais do que presenças , há silêncios que possuem a retórica suprema e definitiva . O respeito ao silêncio do outro é fundamental , naquelas horas que buscamos compatilhar a presença e não a fala ou o ruído , o som de supostas verdades as quais já sabemos . Uma maneira que podemos ajudar alguém em momentos de perdas sofridas é calar , não podemos esquecer que a dor é calada e ninguém poderá sentí-la por nós , nada vale a dor de uma dor calada , silenciada . Todos somos solitários na dor , ela não pode ser compartilhada , pode sim ser entendida a partir do instante que alguém ao nosso lado , pode avaliar nosso sofrimento e nos oferecer sua presença silenciosa , esta é um alento , uma recompensa , a dor é atenuada e amenizada , na presença de alguém que a compreende e se coloca em nosso lugar pela empatia , nos dando a impressão de amenizar nosso momento de dor . Ninguém pode sentir a nossa dor , talvez o mais íntimo momento de um ser humano seja o instante da dor , todos supõem poderem ajudar mas ninguém a sentirá por nós . Por isto , as perdas são tão dolorosas , podemos ser solidários , mas a dor é somente nossa , machuca a nossa alma e nos sensibiliza em busca do silêncio reparador , a pausa necessária , todos precisamos dela . Por isto o sofrimento liberta , purifica , nos fortalece cada vez mais para novos embates da vida , nas agruras , nos preparando às adversidades inevitáveis . Sejamos fortes na dor pelo silêncio reparador , busquemos a energia necessária , pela fé , pela resignação e aceitação , aceitar nossa dor é uma forma de superá-la em busca da esperada libertação .

Sandra Waihrich Tatit


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